(Foto AFC/Kirill Kudryavtsev)
Independentemente de jogar com o time A, time B ou time C, a Alemanha tem um conceito de futebol que a credenciou para a final da Copa das Federações, mas não traz nada de novo. Já na Copa do Mundo de 2014, no Brasil, apenas o time do Felipão e a Argentina, vice-campeã, não jogavam o futebol-conceito, que consagra quem é mais eficiente, e inegavelmente, a Alemanha tem vantagem sobre os demais. Costa Rica e Honduras, por exemplo, dificultaram para todo mundo no Brasil. Croácia, Grécia, Boznia-Herzegovina...Só os africanos não jogam da mesma maneira que todo mundo joga. E qual é a diferença da Alemanha sobre os demais? Simples: eficiência e força física. Trocam passes como todo mundo: apertou, passa para quem estiver mais livre, incluindo o goleiro. Aí, em contra-ataques, as batidas, mesmo chapadas, dos alemães, mesmo de fora da área, são muito bem direcionadas e fortes, mercê da compleição física de quase todos. Se reparamos bem, quase todos têm mesmo porte. Não significa que eles sejam imbatíveis, mas quem se oferecer ao jogo, como fez o México, com jogadores "consagrados" jogando para si, dá nos 4 a 1 que tomou na semifinal da Copa das Confederações. O Chile vai ser diferente do México? Claro que vai! Vai jogar com atenção, determinação e concentração, de igual para igual. Pode até perder, mas vai ser dureza para os comandados de Joachim Löw. E tem alguém jogando diferente disso e obtendo resultados? Sim, o time do Tite. Aguardem! Talvez a única novidade tática que apareceu. Aguardem.
