14 dezembro 2018

Melhor da Copa, eleito melhor do mundo, do Real Madri, vai temer o River? Magina!

Modric, do Real Madrid. Foto internet Maxim Shemetov/Reuters
Luka Modric já foi eleito no Mundial de Clubes da Fifa do ano passado o melhor jogador do torneio, mas eu não me iludo. É desses muitos que ganham como melhor da Copa do Mundo, eleito depois melhor do mundo, neste caso no lugar de Cristiano Ronaldo, deve ganhar o mundial pelo ex-time do Cristiano Ronaldo, mas vai ser considerado sempre um intruso na disputa entre Messi e Cristiano Ronaldo. Estes dois nunca serão esquecidos e o croata será lembrado vez ou outra, o que é coisa muito diferente. Agora, ainda mais, com a internet, as votações são atomizadas, basta alguma influência da televisão em determinados redutos que a votação aumenta. Nos Estados Unidos, vale o show, se é justo ou honesto, é outro papo. A Fifa deveria ser assim também: que Ibope dá esse loirinho aí, feio, como melhor do mundo e campeão do mundo com o Real Madri, provavelmente contra o River Plate, da Argentina, legítimo campeão da Libertadores, disputada em Madri? Sem graça de tudo, mais marcador que criador. Agora, que Cristiano Ronaldo só saiu do Real Madri porque já era, não vai ser mais decisivo como foi, é outra verdade. Está velho, o corpo não reage mais como antes. Messi, genial em tudo, está na curva descendente. Assim mesmo, não é Modric quem vai sucedê-los. Nem Neymar... 
Neste finalzinho de ano, o Mundial de Clubes, nos Emirados Árabes, vai marcar o auge da forma física dos times europeus, que começam a temporada no segundo semestre, contra um desgaste de fim de temporada dos Sul-Americanos, disputa considerada sempre como a esperada. Neste caso, o River Plate ainda teve o desgaste dos adiamentos até a decisão ser oficializada para Madri pela Fifa, dizem!, impondo à Conmebol. Além disso, com mais jogadores em nível internacional, é barbada cravar que fica mais uma vez na Europa o título mundial de clubes de futebol, e que Modric, pelo retrospecto de premiações, leve mais um. Também, sem ser ele, vai ser quem? 
(Opinião, cada um tem a sua. Essa é a minha). 

05 dezembro 2018

Tremei, técnicos e times brasileiros, o campeão voltou. E já é favorito para 2019, sim!

Foto internet JF Diório/Estadão
Taí um cara que eu admiro! Só fico frustrado porque ele tinha muito mais a mostrar do que reclamar da falta de estrutura para voltar ao Corinthians tão precocemente, mas faz parte. A volta de Fábio Crille põe fogo no futebol brasileiro de novo e deixa os demais concorrentes de cabelo em pé, para os que ainda têm cabelo, são todos técnicos veteranos, e a calvície se acentuando. Ele passou por seguidos desmanches e deu conta do recado direitinho, trouxe para o nível de chão de fábrica o elenco de que dispunha e fez jogarem certinho, treinadinhos, sérios que de tão conscientes do esquema do jovem técnico, conseguiram em 2018 o segundo título do Campeonato Paulista, tendo como recheio o Brasileiro de 2017. Ele traz de volta o Corinthians ao protagonismo, na condição de favorito, sim, senhor, desde o Paulista de 2019. Agora, mais enfraquecido o elenco, ainda resta uma espinha dorsal formada por Cássio, Fagner, Jadson e os demais coadjuvantes, ávidos por alguma vitrine, algum sucesso, e o maior canal de exposição serão, sem dúvida, os resultados que conseguirem. E virão! Aliás, o Brasil esportivo experimentou uma onda de renovação - e engodo - na qual embarcaram times grandes, a fim de baratear a mão-de-obra desses "professores" supervalorizados: não deu. No fim, tiveram que recorrer à veteranada. O Atlético-MG achou que Thiago Larghi daria conta do recado pilotando um boeing aos 37 anos: não deu... Recorreram a Levir Culpi, de 65 anos. O Flamengo achou que poderia gastar os tubos com jogadores ex-famosos, ex-eficientes, e economizar com Maurício Barbieri, de 37 anos: não deu... Recorreram ao veterano sobrinho do Dudu, que só serve para tapar buraco, fim de feira e de campeonato aos 56 anos. Mas ganha o dinheiro dele e do filho, a quem emprega em cada trabalho que realiza na maior honestidade. O Palmeiras achou que Roger, ex-lateral do Grêmio, era a solução nessa leva de renovação, iniciante na carreira aos 43 anos, e não sendo nada disso, trouxeram um de 70 anos, último campeão do mundo pelo Brasil, na Copa de 2002, o respeitadíssimo Luis Felipe Scolari: título Brasileiro. Agora, o Corinthians traz o único desses novos que dá certo, aos 43 anos, para substituir um de 39, que tem no curriculum o fato de ser filho do Jairzinho, jogador da Seleção de 70. Esses jovens nunca mais ficarão desempregados porque consta em suas folhas terem trabalhado em times grandes. Barbieri, por exemplo, já está empregado no Goiás, mais adequado à categoria dele. Osmar Loss, que substituiu Carille quando ele deixou o Timão, aos 43 anos, está no Guarani, de Campinas, também mais de acordo com o carisma. Nessa altura, com os jogadores já assimilando o estilo e o esqueminha de jogo do Corinthians, manjado, mas menosprezado, surge um favorito ao que disputar em 2019, e, garanto, já tem muito "melhor elenco do Brasil" tremendo de tanto apanhar do fraco time corintiano, em casa e na casa do adversário. O "Paulistinha", assim apelidado por determinado clube, já tem um favorito. Quem? Ora, me poupe! Um candidato a tricampeão, caramba!?
(Opinião, cada um tem a sua. Essa é a minha). 

03 dezembro 2018

Paraná, Sport, América-MG e Vitória, os 4 rebaixados, tiveram "reforços" de "craques" do "melhor elenco". Mas já chegou outro descartável, Zé Rafael.

Dudu recebendo medalha. Foto internet de Paulo Whitaker/Reuters

Os 80 pontos conquistados são números espetaculares que repetem o título de 2016. Mas ainda perde dos 81 pontos que fez o Corinthians em 2015, 81 pontos, melhor desempenho nos últimos dez anos de Campeonato Brasileiro. Ano passado, só 75 pontos conseguiu Fábio Carille, mercê de um segundo turno ruim, o Corinthians desmancha seus elencos a torto e a direito e o técnico que se vire. E para esse mister, ao que parece, só tem mesmo um: Carille, tanto que ele está sendo trazido de volta alegando não haver estrutura para desenvolver seu trabalho. Tá, me engana. Ainda sobre a pontuação, o Cruzeiro, em 2014, também fez 80, apenas para se fazer justiça. Depreende-se que esse revezamento no Brasileiro não é de nenhuma maravilha, nenhum time que encante e massacre adversários como decorrência, é mais a competência incontestável do jovem Carille ou a rodagem do técnico Felipão ou do Marcelo Oliveira, título com a Raposa que o fez ser sondado pelo projeto megalomaníaco palmeirense, de cheque em branco ao diretor para se relacionar livremente com empresários, na confiança. Desse Cruzeiro, vieram Egídio, Mayke, William "Bigode" e por aí vai. Juntos com o técnico, que não dei em nada. Aí, começaram a gastar o que tinha de saldo, bom ou ruim o jogador, o que importava era quem o empresário precisava empurrar de contrapeso junto com algum que interessasse ao técnico. Promessa no Goiás, jogo da televisão, o locutor local disse que havia um interesse da Roma pelo tal Eric: adivinha? O Palmeiras foi lá e pimba! Havia Raphael Veiga, no Coritiba, despertando interesse de times europeus e, de novo, cheque visado comprou. Hyoran, da Chapecoense, idem. Um zagueiro, que não serviu para a base do Corinthians, fez a ponte para a Europa e foi trazido e outro, este jovem, para o Vasco fazer caixa, idem. O Cuca tinha nos treinamentos em Itu cerca de 40 ou 50 jogadores para se virar, muita gente de baciada. Raphael Veiga reforça o Atlético-PR, virou nada. Eric, no Botafogo, virou a mesma coisas. Zé Rafael, que vem para 2019, terá tempo de assinar contrato bom, longo prazo, resolver sua vida financeira e de seu empresário, e, depois de um tempo, procurar um lugarzinho no Fortaleza, quem sabe? No Goiás também cabe... O zagueiro Juninho está no Atlético-MG. É longa a lista. Pra mim, quase todos os contratados pertencem a um cartel de empresários que para ceder um ou outro de interesse do time, empurram uns dois de interesse deles próprios, para fazerem rodar suas peças, seus produtos, a fim de que tenham vínculo contratual para entrar renda regular - e em dia -, e o Palmeiras é o melhor lugar para isso. Terremos o mesmo time em 2019 que não teve punch de ganhar do Corinthias o título estadual; não ganho semifinal da Copa do Brasil contra o Cruzeiro e foi eliminado pelo Boca Juniors da Argentina merecidamente porque na fase anterior teve oportunidade de já eliminar indiretamente. Não fez, dançou. Mas se não perdesse do Boca, ficaria para o Grêmio. A conversinha é que o alvo é a Libertadores, como se não tivesse sido este ano. Com esse "melhor elenco" do Brasil aí? Ganha nada! E com o Carille de volta, favorito nesses campeonatinhos nacionais passa a ser o remendado Corinthians. E a Libertadores, hein? Grêmio, Grêmio! O time gaúcho renovou com Renato, manteve todo mundo, tudo jogador mediano, consciente disso, ninguém tem direito a salto alto, como em outros elencos milionários, se é que você me entende. E aos jogadores e torcedores iludidos, que comemorem, a vida seria sem graça se a verdade caísse nos ouvidos de quem é guiado pelo subjetivo do amor extremo, como somente um torcedor iludido é capaz de se apaixonar e cair em conversinha fiada de quem faz negócio a fim de enganar os apaixonados iludidos. E com o coração afagado pela conversinha dos espertalhões que só querem tirar seus caraminguás dos cofres do clube, experts em desculpinhas doces, vão passando lábia e ganhando suas comissões e enriquecendo, enchendo seus cofres já milionários. Ano que vem, tem as mesmas desculpas para as perdas dos objetivos e, se ganhar uma, tá tudo nos conformes para engabelar o torcedor iludido, que acha que o Dudu é selação. Tá, tá bom. 
(Opinião, cada um tem a sua. Essa é a minha).