28 dezembro 2019

Sai Tiago Nunes entra Dorival Junior: isso é transformar vinho em água

Foto de Gilvan de Souza/Flamengo

Tadinho do Athletico-PR! Voltando a ser pequeno e a ocupar o lugar-comum ao qual também pertencem o Goiás, o Bahia e oVitória e o Sport do Recife entre outros, depois da subida de status  com o título da Copa do Brasil, em setembro passado. E dia 16 de janeiro enfrenta o Flamengo, em Brasília, pela Supercopa do Brasil: se cuida! Depois da excelente passagem do atual técnico do Corinthians, Thiago Nunes, que viveu no time paranaense seu ano mais vencedor: bicampeão estadual, jogando com um time de aspirantes, a JLeague/CONMEBOL e a Copa do Brasil, o Furacão acaba por contratar o mais barato da lista...Aliás, Dorival Júnior nem estava na lista dos pretendidos para continuar a saga do Furacão, encabeçada por Rogério Ceni e completada por uns quatro ou cinco estrangeiros. Junior não fazia parte dessas pretensões atleticanas, assim como Adilson Baptista na estava na lista de contratações do Cruzeiro, incumbido de salvar o time, que acabou rebaixado à Série B do Brasileiro, quando Abel Braga foi demitido. Há uma série de técnicos mais ou menos que estão sempre nos caderninhos dos dirigentes, caso esses não encontrem ninguém pretendido, eles estão numa página escura, mas sempre disponível. Por quê? Porque nunca emplacam carreira vitoriosa e são sempre os mais baratos, desde que o clube aceite empregar um ou dois filhos dos caras, um irmão ou um cunhado ou alguém de muita confiança para ficar espionando e bisbilhotando o que dizem acerca do trabalho e do "professor", é para isso que servem esses subalternos aparentados. O filho do Tite, na Seleção, vai, em pouco tempo estar à frente do Real Madri, por exemplo? Ou dirigindo um dos gigantes do Inglês? Tá bom... Então, com Dorival Júnior o Athletico volta ao patamar de time médio brasileiro, grande em Curitiba, mas que vai voltar a andar de lado, tendo um elenco ajeitado como o orçamento permitir, sem compromissos muito ambiciosos: qualquer coisa,  o treinador assume nas entrevistas a culpa pelos resultados, como esses caras, dessa leva de treineiros oferecidos sempre fazem, com o respaldo do contrato, via de regra verbal, com multa de demissão inexistente na maioria das vezes. Não fosse assim, ficariam desempregados, como Vanderley Luxemburgo ficou uma década no ostracismo, mas recebendo, ainda hoje, dinheiro de clube caloteiro, time grande, que o demitiu no passado. Então, pena que o time paranaense vai voltar a figurar no patamar de Goiás, Sport do Recife, Vitória da Bahia etc., e não mais entre os quatro ou cinco melhores do Campeonato Brasileiro, já com a vaga na Libertadores do ano seguinte garantida e, assim mesmo, sem grandes estrelas, caras, fazendo boa figura e metendo medo em tudo que é bicho-papão. E vendo o Cruzeiro ser rebaixado! 
(Opinião, cada um tem a sua. Essa é a minha). 

22 dezembro 2019

O Liverpool é tudo isso? Não. Mas tem mais "europeus" que o Robro-Negro

Tava na cara! (Eu até achava que seria mais fácil e com placar de uns três a zero). A bolsa de apostas de Londres pagava 19 Libras para cada uma apostada se o final do jogo tivesse um zero a zero, e eu também apostaria nisso, e sempre a favor do time inglês. Naca a ver com espírito vira-latas, apenas o adversário tem um time mais "europeu" do que o Flamengo, que repatriou o goleiro, os dois laterais, um volante e, mais ou menos, o centroavante Gabriel, que brilha no Brasil, é artilheiro, parece um Cristiano Ronaldo da vida, mas que na hora da onça beber água mesmo se mostra ser outro Robinho da vida, que nasceu no Santos como um novo melhor do mundo mas que não passou do cara que pedalou em cima do lateral corintiano Rogério para sofrer pênalti, ir em seguida para a Europa e voltar para "se valorizar" no Peixe e virar um cigano atrás de ótimos salários que pagam mundo afora. Assim, com um time formado por jogadores rodados, o Flamengo ganhou o Brasileiro, em cima dos Avaí e CSA da vida; a Libertadores em cima de times apenas duros, mas ruins de bola e de cabeça e foi - apenas - disputar a final do Mundial: ainda bem que não ficou pelo caminho, como outros Sul-Americanos já ficaram, entre eles o Internacional, que perdeu do Mazembe, por exemplo. Agora, volta valorizado, como fez o Corinthians, em 2012, já renovou por mais quatro ou cinco anos com os "craques", tipo Everton Ribeiro, e, vai acabar atrapalhando o caminho de recuperação financeira, de ótima engenharia econômica, em nome da boa vontade dos dirigentes que tratam o futebol como o futebol é no Brasil e não como negócio profissional. O Corinthians, depois do Mundial, renovou - e aumentou substancialmente - salários dos donos da coisa, e deixou perenes Danilo e Sheik, entre tantos, que viraram diretores, depois de nunca mais jogarem coisíssima nenhuma. Agora, está pagando o pato, sem dinheiro para nada. O Flamengo, seguindo essa cartilha, em mais um ano ou dois, voltará a ficar como era, falido. Está se achando um dos maiores do mundo, como bem deixou claro seu técnico, a valorizar-se apenas a ele mesmo, como tendo sido o divisor de águas entre o time doméstico e um que só perderia, segundo o português, para dois ou três times da Europa, o que só pode ser piada de português. Ficou bem entregue a taça? Ficou. O Liverpool é de encher os olhos? Claro que não! Mas os caras estão acostumados a disputar jogos contra os melhores jogadores do mundo e não contra o tal Rafinha, que, além de chato, pedante e cricri, perdeu mais da metade das bolas que tentou enfiar para colegas de time, assim como o outro lateral, com coque que mais parece uma mocinha, de rosto fino e delicado, mas que jogou otimamente na Seleção, e nada no Flamengo. Claro que é apenas a opinião crítica de quem vê com meus olhos! Aí, as substituições do tal técnico são sempre as mesmas: o tal Vitinho e outro grosso, Piris da Mota. E, para completar o enredo de horror, um tal Lincoln. Não dá, né? Parabéns pelo vice-campeonato, o máximo que aspiram há muitos anos os times de fora da Europa, desde o Corinthians, em 2012. 
(Opinião, cada um tem a sua. Essa é a minha).  

03 dezembro 2019

Novo técnico do Palmeiras: mesmo esquema de sempre, o com "melhor" empresário (que tenha mais pernas de pau pra empurrar)

Tido e havido como o melhor elenco do Brasil (Quá-quá-quá!), não ganhou nada que disputou em 2019. Ok, tudo bem, foi campeão brasileiro do ano passado, com o jurássico Felipão, tudo bem. Mas deveria ter trazido outro em vez do gaúcho para que as coisas já houvessem tomado rumo modernizante, mas, o quê? Me trazem outro gaúcho, da escola do Felipão e do Tite, em tese iguais todos eles. Não dura nada! E o único no Brasil que apresentava contas no azul, agora deve cerca de R$ 10 milhões aos atletas: opa, opa, opa! Chamou o elenco para renegociar os valores que não estejam na carteira de trabalho: opa, opa, opa! A culpa seria a queda de receita de bilheteria e dos sócios-torcedores e nada de referência às  34 contratações que consumiram R$ 343 milhões (R$ 43 milhões somente com o Borja! R$ 18 milhões com Lucas Lima e R$ 24 milhões com o tal Scarpa, aí incluídas as "propinas" disfarçadas de comissões). Dos 34 jogadores contratados, a maioria já voltou para seus clubes de origem, tipo assim Goiás, Sport, Vitória ou Ceará, porque é o nível deles mesmo, mas pertencem a empresários influentes, ótimos vendedores, ainda que na base do agrado com alguns caraminguás para que o comprador compre seus pernas de pau. Agora, quem acabou com as finanças do Palmeiras vai acontecer o quê? Nada, né? Acontece o mesmo que com administradores que dilapidam as finanças dos municípios, dos Estados e do Brasil, acontece nada. Agora, pelo que dizem, o Palmeiras voltará a ser o Palmeiras, do que eu depreendo será aquela turma do amendoim dando palpite, diretor enchendo a paciência de jogadores, técnicos e outros profissionais; criticando demora de jogador em departamento de fisioterapia ou médico, aquela bagunça que já conhecemos, mas, pelo menos, tinha paixão de torcedor. Frios executivos já provaram, em breve passagem, que não são esses que torraram a grana da Crefisa e deixaram sem Paulistão, sem Copa do Brasil, sem Libertadores, sem Brasileiro e, o que é pior, sem Mundial...
(Opinião, cada um tem a sua. Essa é a minha).    

02 dezembro 2019

Torraram o dinheiro da Crefisa até não quererem mais, agora, dão o fora de boa


O Palmeiras tem comprado mais a consciência do torcedor e dos desinformados do futebol, muito mais do que propriamente bons profissionais da bola, aqueles que deveriam resolver jogos, ganhar títulos. E com dinheiro, fica mais fácil cooptar imprensa, certa parte, para plantar notícia de que o Erick, do Goiás, um potencial craque que interessa a times da Europa. Que o Borja, artilheiro(?) da Libertadores seria a salvação da lavoura. Ele veio depois de muitos capítulos de uma novela que acabou desaguando na empurromania de mais gente ruim do mesmo grupo de empresários. Agora, o Palmeiras comprou um rapaz que veio da Colômbia, um tal Angulo, para jogar o Sub-20! Só mesmo por burrice ou por má-fé. Como no futebol e na política não existe burro, logo... Fosse assim, nenhum executivo ou dono de empresa ficaria 12, 13 horas ou mais que isso discutindo com diretoria e torcedores de time de futebol em detrimento de suas ocupações privadas. E esses que fazem os negócios, via de regra metidos com futebol desde sempre, "conhecedores dos caminhos e das pessoas", são guindados por dois motivos: não vão barrar as negociatas, em que ganha quem vende, os corretores deste lado, e ganham também os que compram, um percentual menor, mas ganham. O atleta negociado, ah, esse também acaba recebendo mais do que merece porque vem embutido nos valores contratuais já um percentual para os representantes, inclusive em propagandas, em vezes que entrar em campo, nos minutos que permanecer titular, em prováveis convocações para o selecionado nacional, daí a importância de um empresário bem relacionado com todos os demais para dar um jeito de conversar com o treineiro da Seleção que, para nós, convoca gente que, sinceramente?, não compreendemos as razões, jogador que muitas vezes apenas veste a camisa, treina com o grupo, come e bebe nos restaurantes mundo afora e volta com o bolso mais cheio, o seu e de seus representantes. Então, executivos de futebol são uma balela, num futebol de negócios. Num futebol profissional, como profissionais são executivos de empresas sérias, vêm com objetivos traçados e com ganhos atrelados a esses resultados. Já sabem o orçamento que terão que administrar a fim de atingir os objetivos da organização. No futebol, no caso do Palmeiras especificamente, a dona da Crefisa, não tendo o que fazer com o tanto de dinheiro que lhe sobra de lucro na exploração dos dois melhores ramos de atividade, financeira e escola, ela põe lá uma linha de crédito e "ameaça" aumentar em mais R$ 80 ou R$ 100 milhões se aumentarem as chances de virar presidente. E como os empresários são urubus, caem em cima da carniça e fazem a festa, e o dinheiro é tanto que chega até para dividir entre o grupo todo. O empresário que tem mais jogadores no Palmeiras hoje é o mesmo que quase rebaixa o São Paulo um tempinho atrás, que apenas precisou pular o muro e trocar de centro de treinamento. E o executivo, tendo tido a sorte de bons resultados no Cruzeiro, era tudo que se precisava para que o Palmeiras ganhasse o Estadual todo ano, o Brasileiro, todo ano; a Copa do Brasil, direto; a Libertadores que aparecesse para virar mundial, como foi o plano corintiano em 2012, e agora é dirigido pelo Coelho: meu Deus! Isso é o que é. Agora, com essa montoeira de jogador comprado, tudo reemprestado aos timinhos de origem, tipo Goiás, Vitória da Bahia, Ceará, Chapecó ou Coritiba, vai comprar quem? Esse papinho de subir do Sub-17 e Sub-20 é conversa para boi dormir. Técnico que vem, tem que ter esse compromisso: usar a base: quá-quá-quá! Esses meninos não dão lucro à corriola que empobrece o clube em nome de montar um time campeão. E olha que para empobrecer o Palmeiras estava ficando complicado, mas conseguiram, virou time que não ganha nada, só para o Flamengo perdeu duas finais de base e dois jogos do Brasileiro. Haja!
(Opinião, cada um tem a sua. Essa é a minha).  

Torraram milhões da Crefisa, mas ficaram com boa parte para si e para os empresários amigos.




Ex-todo poderoso Alexandre Mattos, demitido em foto de Nilton Fukuda/Estadão

O Palmeiras tem comprado mais a consciência do torcedor e dos desinformados do futebol, muito mais do que propriamente bons profissionais da bola, aqueles que deveriam resolver jogos, ganhar títulos. E com dinheiro, fica mais fácil cooptar imprensa, certa parte, para plantar notícia de que o Erick, do Goiás, um potencial craque que interessa a times da Europa. Que o Borja, artilheiro(?) da Libertadores seria a salvação da lavoura. Ele veio depois de muitos capítulos de uma novela que acabou desaguando na empurromania de mais gente ruim do mesmo grupo de empresários. Agora, o Palmeiras comprou um rapaz que veio da Colômbia, um tal Angulo, para jogar o Sub-20! Só mesmo por burrice ou por má-fé. Como no futebol e na política não existe burro, logo... Fosse assim, nenhum executivo ou dono de empresa ficaria 12, 13 horas ou mais que isso discutindo com diretoria e torcedores de time de futebol em detrimento de suas ocupações privadas. E esses que fazem os negócios, via de regra metidos com futebol desde sempre, "conhecedores dos caminhos e das pessoas", são guindados por dois motivos: não vão barrar as negociatas, em que ganha quem vende, os corretores deste lado, e ganham também os que compram, um percentual menor, mas ganham. O atleta negociado, ah, esse também acaba recebendo mais do que merece porque vem embutido nos valores contratuais já um percentual para os representantes, inclusive em propagandas, em vezes que entrar em campo, nos minutos que permanecer titular, em prováveis convocações para o selecionado nacional, daí a importância de um empresário bem relacionado com todos os demais para dar um jeito de conversar com o treineiro da Seleção que, para nós, convoca gente que, sinceramente?, não compreendemos as razões, jogador que muitas vezes apenas veste a camisa, treina com o grupo, come e bebe nos restaurantes mundo afora e volta com o bolso mais cheio, o seu e de seus representantes. Então, executivos de futebol são uma balela, num futebol de negócios. Num futebol profissional, como profissionais são executivos de empresas sérias, vêm com objetivos traçados e com ganhos atrelados a esses resultados. Já sabem o orçamento que terão que administrar a fim de atingir os objetivos da organização. No futebol, no caso do Palmeiras especificamente, a dona da Crefisa, não tendo o que fazer com o tanto de dinheiro que lhe sobra de lucro na exploração dos dois melhores ramos de atividade, financeira e escola, ela põe lá uma linha de crédito e "ameaça" aumentar em mais R$ 80 ou R$ 100 milhões se aumentarem as chances de virar presidente. E como os empresários são urubus, caem em cima da carniça e fazem a festa, e o dinheiro é tanto que chega até para dividir entre o grupo todo. O empresário que tem mais jogadores no Palmeiras hoje é o mesmo que quase rebaixa o São Paulo um tempinho atrás, que apenas precisou pular o muro e trocar de centro de treinamento. E o executivo, tendo tido a sorte de bons resultados no Cruzeiro, era tudo que se precisava para que o Palmeiras ganhasse o Estadual todo ano, o Brasileiro, todo ano; a Copa do Brasil, direto; a Libertadores que aparecesse para virar mundial, como foi o plano corintiano em 2012, e agora é dirigido pelo Coelho: meu Deus! Isso é o que é. Agora, com essa montoeira de jogador comprado, tudo reemprestado aos timinhos de origem, tipo Goiás, Vitória da Bahia, Ceará, Chapecó ou Coritiba, vai comprar quem? Esse papinho de subir do Sub-17 e Sub-20 é conversa para boi dormir. Técnico que vem, tem que ter esse compromisso: usar a base: quá-quá-quá! Esses meninos não dão lucro à corriola que empobrece o clube em nome de montar um time campeão. E olha que para empobrecer o Palmeiras estava ficando complicado, mas conseguiram, virou time que não ganha nada, só para o Flamengo perdeu duas finais de base e dois jogos do Brasileiro. Haja!
(Opinião, cada um tem a sua. Essa é a minha).  



24 outubro 2019

Cadê o "imortal"? Contra Palmeiras é fácil, não contra o Flamengo. Aí, não, Grêmio!


Gabriel e Bruno Henrique e seus gols contra o Grêmio. Foto de Wilton Junior/Estadão

Dessem esse mesmo time do Grêmio ao idolatrado técnico português do Flamengo e o resultado teria sido o mesmo, dessem esse time do Flamengo ao Renato Gaúcho e o resultado não teria sido outro também não. Técnico ganha jogo? Ganha. Mas também perde. Elenco (bom) ganha jogo? Ô se ganha! Ganha título também, como esse do Flamengo é capaz de ganhar a Libertadores e até, depois, o Mundial de Clubes, seus jogadores são "europeus" experientes nesse tipo de disputa, e alguns já se bateram contra o futuro adversário (caso ganhe a Libertadores, coisa muito provável de acontecer). Agora, os jogadores-mala que o time gaúcho teimou em manter, pagando caro seus salários reajustados para aumentar também a multa contratual, pensando que algum time viesse feito maluco atrás desse tal Luan ou do tal Everton "Cebolinha", maluquice financeira que somente um clube no mundo é capaz de fazer. Quem? Ora, vai dizer que você não sabe que é o Palmeiras, usando o cofre da Crefisa a fim de distribuir comissão a torto e a direito? Ganham comissões nesses negócios pai de jogador, irmão de jogador, noiva de empresário, quem vende, quem compra, só não ganho eu, mas aí é problema difícil de resolver. No caso do Flamengo, trilhou o caminho planejado de um falido poucos anos atrás a um equilibrado financeiramente, graças à administração profissionalizada, e com aquisições pontuais de primeiro nível, e não às "baciadas" para distribuir, como dissemos, dinheiro aos amigos e emprestar esses pernas de pau aos Goiás da vida, jogadores adquiridos apenas com a justificativa plantada na imprensa de que algum time da Europa tinha interesse no talzinho, uma promessa, um craque! O Flamengo, não! Foi atrás de cobra criada logo de uma vez, pagando salário alto, mas direito econômico baixo. É quase um time estrangeiro em todos os sentidos, e o Grêmio é um quase brasileiro, que joga um futebol à uruguaia. Enfim, vai à final o melhor dentro e fora de campo mesmo, a justiça não foi feita, a justiça se faz quando a competência entra em campo e administra o escritório. O Grêmio muito provavelmente vai fazer o que fez seu adversário local, que demitiu o técnico perfeitamente alinhado às coisas do Sul e do Internacional. Aí, contratará algum técnico comum e continuará na base da emoção, da motivação momentânea para se julgar "o imortal", coisa que não é. Ter virado contra o Palmeiras, em plena São Paulo, não é o mesmo que ganhar do Flamengo, no Maracanã. Aquele jogo do qual nos lembramos, contra o Náutico, no Recife, foi uma coisa; vencer o Flamengo atual, valendo milhões nos cofres e projeção internacional, é coisa para poucos. E não é para esse tipinho que faz o time gaúcho nem para nenhum outro brasileiro no momento. Tchau queridos! 

(Opinião, cada um tem a sua. Essa é a minha). 

12 outubro 2019

Domingo: Palmeiras 1x1 Atlético-MG. Quinta: Flamengo 3x1 Atlético-MG. Viu a diferença?

Foto Cesar Greco - Ag. Palmeiras. Dudu, durante o treino.

Ao que parece, a diferença não está no banco de reservas, pelo menos não entre os treinadores. Mano Menezes tem agora uma dúvida cruel entre os atacantes Borja, Deyverson e Henrique Dourado: meu Deus! Hoje, contra o Botafogo, ganha, e ganha bem! Ao torcedor meramente apaixonado, tudo fica bem, principalmente com o discurso dos jogadores depois da partida de que trabalharam muito, de que compreenderam as idéias do Mano e que, agora, vão em busca do título, que está difícil mas não impossível etc., etc., etc., discursinho de sempre, sempre os mesmos das bocas de todos os jogadores. O torcedor mais crítico sabe que não existe força capaz de alterar o status de quem jogou contra o Atlético-MG, em casa, 15 pontos na frente, e mereceu perder, se trata tão somente de um dia ruim, e que viu, na quinta-feira seguinte, o Flamengo vencer o mesmo Atlético mineiro por 3 a 1, Galo, aliás, muito ruim. No jogo contra o Verdão eu vi até o fim por dever de ofício e só. Depois desse joguinho horroroso, a derrota por 2 a 0 para o Santos, fora o baile, deixou muito claro que nem com Felipão tinha, nem com Mano tem chance nenhum de ser campeão de nada, e vai ser em 2019 campeão de coisa nenhuma, o mesmo elenco que era favorito a disputar o título em todas as competições, para amiguinhos da imprensa mais alinhados com a patrocinadora. Bobagem! Luan na zaga? Diogo Barbosa e Marcos Rochas são laterais com jeito de campeão de quê? Bruno Henrique, se não tivesse confessado ser gente boa, que teve depressão, se não tivesse exaltado psicologia não seria titular, ele anda em campo, assim como Lucas Lima, Scarpa e Dudu. Dudu é outro que é bananeira que já deu cacho. Hoje, completam o time Zé Rafael e Borja... Vai ganhar do Botafogo porque se não ganhar do Botafogo vai ganhar de quem? Afora isso, vai terminar a temporada bem colocado e nada além disso. Aí, virão muitos milhões de dólares em contratações já para a temporada 2020, que só vão encher bolso dos empresários e intermediários e encher o saco de quem gostaria de acreditar mas não dá para levar a sério o futebol profissional desse jeito que é tocado. Os bastidores são piores que aqueles que investiga a Lava Jato, mas o futebol é um mundinho à parte, movido pela paixão do torcedor e pela esperteza de dirigentes e empresários. E eu vou arrancar meus cabelos? Eu, hein?
(Opinião, cada um tem a sua. Essa é a minha). 

03 junho 2019

Tem de tudo, aí, dá nisso... Melhor do mundo, assim? Nananinanão.

Neymar, foto Antonio Lacerda/EFE, durante treino da seleção brasileira


Puxa vida, "sópobrema" esse rapaz, só por Deus. O pai do craque é igual ao pai dos filhos do Bolsonaro, protege a cria, se mata se for preciso para que o filho chegue a ser melhor do mundo, não mede esforços nem escrúpulos. Tudo bem, mas que com essa "capivara" não chega, não. A gente ouve falar em cada jogadorzinho cotado para melhor do mundo que não joga a bola que o brasileiro joga, mas, também, não se mete nem em dez por cento das encrencas que envolvem Neymar Jr. Eu não sei de nada, não tenho prova de nada, não é nem da minha conta, mas eu leio jornais, vejo TV e rede social, e é por aí que encontro essas barbaridades, tipo agredir torcedor ou se envolver com uma moça, preservada até agora, menos pela parte acusada, que divulgou fotos íntimas, e por isso também está sendo questionado na justiça. E aina que o estupro ou perversão sexual ou o raio que os parta não se confirme, a divulgação seria um crime de internet, que não dá em nada, vamos combinar, mas serve para manchar ainda mais, mesmo que levemente, a ficha-corrida do moço, a quem o locutor que precisa de audiência teima em chamar de "menino Neymar", uma bobagem sem tamanho, que só poderia vir mesmo de onde vem. Esse mesmo locutor não alcunha pilotos de Fórmula 1 de "garoto" para piloto em time de ponta, e profissional na faixa de vinte e tantos anos? É, amigo, é o jogo da audiência. Evidente que o plano de carreira dele, do Neymar estou falando, previa ser melhor do mundo, e nada melhor que ser coadjuvante do Messi, e, juntos, derrubarem o Cristiano Ronaldo, no Real Madri. Mas não deu, o ego da entourage que cerca o "bom produto" não permitiu. Fosse ele apenas um jogador de bola e não algo a ser vendido, bem vendido, por muitos milhões de Euros, talvez já tivesse sido melhor do mundo, mas, não! Dinheiro, dinheiro, dinheiro... Aí, sem ter graça ir atrás de mais nada, com tudo à mão, até mulher!, o cara faz o quê? O que ele faz, esbanja, vira um presunçoso com o mundo e com o entorno, tudo uns pixulés classe média. E todos têm que bater continência, dizerem que estão fechados cem por cento com o jogador do time francês, até porque o técnico do selecionado brasileiro foi chamado a ser, como última esperança, aquele que vai transformar um excepcional jogador num melhor do mundo. Robinho, também saído do Santos, não foi para o Real Madri com plano de carreira semelhante? Vinícius Júnior, que saiu do Flamengo também para a capital espanhola não tinha igual destino? Desses, Neymar é quem tem, ainda!, mais potencial, mas tem coisa pegando fora do campo. Se ele estiver sendo feliz nessa muvuca toda em que sua vida se transforma todo dia, beleza, o dinheiro está servindo para a única coisa que tem que servir mesmo; caso contrário, vai morrer, Deus queira que daqui a trocentos anos, velhinho, sem ter sido, nunca!, o melhor jogador do mundo. A não ser que passem a vender tal honraria.
(Opinião, cada um tem a sua. Essa é a minha).

03 janeiro 2019

Vagner Mancini no lugar de Ricardo Rocha...Ué, ele tinha saído? Muda nada.

Foto divulgação internet Vitória-BA 2018


O ex-técnico do Vitória vai ser o elo entre Raí, dirigente, e o grupo de jogadores, uma molezinha num emprego com riscos menores do que os de treinador do Vitória da Bahia, por exemplo ou do Sport, do Recife, ou do Atlético do Paraná, que agora é Athletico. Esse emprego não é um leva e traz, é, no fundo, uma ação entre amigos, a comprovação da tese que graça solta entre boleiros metidos a entendidos das razões pelas quais o futebol brasileiro virou Segunda Divisão no mundo, é o que é hoje em dia e está na draga que está(?): ham? Como assim? O jogador Kaká não disse que o Palmeiras ficaria morgando no meio da tabela de qualquer campeonato estrangeiro? Acho que especialmente da Europa, ele falou. Também acho isso, e falou do Palmeiras!, tido e havido como o melhor elenco do Brasil, entre outras balelas. Empresas colocam executivos nos seus cargos de comando, e não amigos dos diretores, com obrigações e metas a serem atingidas, mais ou menos como se faz com treinadores de futebol, mas os treinadores ainda saem com recompensas contratualmente estipuladas, ao contrário dos executivos das empresas. Treinadores não têm nenhuma obrigação de resultado, alguns até vivem dos três ou quatro salários que recebem a título de indenizações por demissões, sem nem se preocupar com imagem de vencedor ou perdedor, o que conta mesmo é grana no bolso. E sabem por que no futebol dirigentes entre aspas preferem se cercar de ex-jogadores de  sua total confiança? Para que tudo acabe ficando em território sagrado, como era o vestiário para eles, quando jogavam. O que é que o Vagner Mancini pode acrescentar levando o que querem ou o que pensam os jogadores para o Raí que ele próprio, Raí, não pudesse ouvir do treinador e dos muitos auxiliares do técnico, uns cinco ou seis? Mais ainda, o que é que Vagner Mancini pode trazer de informação de Cotia para o Morumbi, alimentando Raí com informações que outra pessoa, da base, não pudesse dizer quando inquirida? E mais, o que é que alguém pode fazer como intermediário que uma reunião, uma vez que vão trabalhar em conjunto, não possa resolver, ali, ó, frente a frente? Sem nem me refirir especificamente e apenas ao ribeirão-pretano, que Deus o ajude e que não nos desampare, mas é que ficou em evidência agora que foi contratado para substituir Ricardo Rocha, outro ex-jogador, bom de resenha pra caramba, e talvez não tão bom assim na função de executivo. No Corinthians, depois do Mundial, além do reajuste absurdo de salário para os veteranos, foram todos guindados a postos administrativos, e quando o cara não se adaptou, foi-lhes garantido ótimo salário na volta para encerrar a carreira nos gramados, como Sheik e Danilo, que nem jogar mais jogava, mas lá é muito diferente, o Corinthians anda sozinho, até se me contratarem! Lá, é bastante ficar quietinho que a coisa anda e ninguém nem se lembra de executivo nenhum, mas em outros lugares, não, aparece o fora de campo também, a gestão. Deveria ser executivo quem é executivo mesmo, como em qualquer empresa séria, e não boleiro, que "entende de futebol". Esses boleiros viram jogadores sem nem entenderem de tática, sem nem serem além de apenas alfabetizados, ao contrário dos técnicos argentinos, que enchem a Europa! Nem de tática entendem nossos treinadores, e são noventa e nove por cento ex-jogadores, primeira qualificação para trabalhar no mundinho deles! Ricardo Rocha, Raí e Lugano, para ficar no trio, não levaram o Tricolor nem ao 4° lugar, o planejado, e vaga garantida na Libertadores? Ah, agora, alterando uma peça das três, vem título Paulista, Brasileiro e vaga na Libertadores do ano que vem, pronto, resolvido. Só para fechar, times devem horrores, acho que todo mundo sabe, são entidades que não precisam dar lucro, isso também acho que todo mundo sabe, é, portanto, o melhor lugar para dar sumiço a dinheiro, e no mundo do futebol o que conta é dinheiro, e quem tem amigo não morre pagão. Nesse mesmo mundinho, o lado mais fraco é o do torcedor, que sofre (porque quer) pela paixão que tem (paixão cega, rapaziada!), jogador mesmo, treinador, dirigentes e "executivos" só querem sua parte, fazer negócio e contar meia dúzia de balela para o torcedor de que tá trazendo fulano ou sicrano e que diante das dificuldades tudo correu bem etc., etc., etc., e o torcedor alivia a decepção e dá um voto de confiança para depois. Não acho que, além do emprego honesto e de bom ganho, que o ex-técnico do Vitória vai ter, conta mesmo é desfrutar mais tempo com a família do que o cargo em si e as obrigações a ele inerentes, jogava desde novo, virou treinador ato contínuo, foi campeão improvável da Copa do Brasil com o Paulista de Jundiaí e nunca mais ficou sem emprego, mesmo em times médios, sei que fez independência financeira repito que honestamente, e que Deus não o desampare. Nem a nós outros. Mas pra mim, este e outros casos semelhantes, com boleiros não passa de ação entre amigos o que vai garantir que viremos e continuemos sendo, nesses tempos de agora, uma espécie de Segunda Divisão do futebol profissionalizado e tornado empresa no resto do mundo. 
(Opinião, cada um tem a sua. Essa é a minha).