23 julho 2018

Depois da Copa, ver Palmeiras e Atlético-MG explica por que o hexa não veio. Nem vai vir tão cedo!

"Cajado" rendeu amarelo a Moisés. Foto internet: Paulo Whitaker/Reuters


O Palmeiras venceu meio que por acaso por 3 a 2 o jogo contra o Atlético-MG, time que tinha três pontos a mais. Agora, estão ali, pau a pau. Mas nenhum tem bola para ser campeão de nada! O futebol jogado é na base do chutão, bolas longas, ou "quebra" o goleiro ou se desfaz dela quem tiver com a bola e for acoçado por adversário. E, sabemos todos, que bola no alto não tem dono, e dizem as estatísticas que 95% das bolas quebradas pegam o adversário de frente para o campo de onde ela vem e com chances maiores de rechaçarem. Mas a discussão é sobre o cartão amarelo a Moisés, que comemorou, segundo ele, para seus familiares que se encontravam naquele setor do estádio e o exagero que lhe valeu cartão amarelo. Também a verborragia tacanha do presidente atleticano que não poupou a arbitragem, chamando o árbitro de ladrão e equivalente, presidente de agremiação que disputa um campeonato nacional? Aí, os jogadores crescem! Assim que o árbitro apitou o final do jogo, partiram pra cima dele a fim de briga, você sabe, né?, em grupo, todo mundo vira "galo de briga", com o perdão do trocadilho. Um jogador atleticano, quem nem mais na partida estava, no meio do bolo, xingou a arbitragem e recebeu cartão vermelho. Durante o jogo, em campo, havia sido advertido com amarelo por reclamação. Esse aí, para pegar como um único exemplo de como funcionam as coisas no país que vai ficar por muito tempo ainda sendo apenas pentacampeão do mundo, um de cabelo descolorido, que veio do Coritiba, em Belo Horizonte deverá ser devidamente endeusado por ter sangue nas veias e xingado quem merecia mesmo ser xingado, quem é ladrão, quem roubou o Galo na mão grande, quem veio para fazer o "serviço". Outro, mais experiente, Ricardo Oliveira, em entrevista à TV Globo, disse que nem falta havia feito no Edu Dracena, no lance que originou o lindo gol de falta feito por Bruno Henrique, que o árbitro não marcava as mesmas faltas para os dois lados, que "aqui"(?), referindo-se, provavelmente, ao Allianz Parque, era assim. Ele, jogando pelo Santos, em Belo Horizonte, contra o Atlético-MG, seu atual time, fazia menção igual. Se amanhã vier a jogar pelo Alviverde, jogando em Santos ou em Belo Horizonte, vai dizer a mesmíssima coisa. E o jogo? Um horror de modernidade! Depois de duas Copas do Mundo em que a única novidade tática foi colocarem homens no tal "trenzinho" nas cobranças de escanteios, ficou patente que o certo são passes curtos, porém seguros. Palmeiras joga dando lançamentos à la Copa de 70, quando Gerson acertava bolas de 70 metros. Hoje, não dá, os times se concentram num espaço curto, de menos da metade dessa distância, os passes são em vão. E atravessar bola de uma lateral à outra? Idem. Via de regra, o que receberia a bola, no extremo oposto do campo, tem que correr, se esforçar, e chega junto com o adversário, o que obriga o cara a devolver bola à defesa, sem nem ganhar uns metros de território que seja. Então, Palmeiras e Atlético-MG fizeram um jogo à brasileira, sem brilho, exceção feita à cobrança de falta espetacular do Bruno Henrique. Palmeirense, você sabia há quanto tempo não saía gol de falta? O último, salvo engano, foi em 28 de fevereiro de 2015, Palmeiras e Capivariano, gol do Robinho, que joga no Cruzeiro. Naquele dia, vitória por 2 a 0. Só pra fechar esse Palmeiras e Atlético-MG, foi falta, sim, do Ricardo Oliveira no Edu Dracena e se o resultado adverso adviesse, a choradeira do lado palmeirense seria muito parecida, e jogador que fosse expulso, "justificadamente", não receberia punição. Algum dos expulsos no jogo Flamengo e Palmeiras deixou de receber seu rico e honesto dinheirinho na conta bancária? Não, né? Então, a frase "Que venha o hexa" vai continuar sendo apenas um bordão publicitário da Rede Globo em busca de audiência. Como o brasileiro tem visto muito o futebol europeu, até essa audiência tende a ficar no caminho, diminuída enquanto coisas desses bocas-sujas continuarem repercutindo em vez de exaltarem a luta e a qualidade de seus jogadores, mesmo sendo, também, falsa, politicamente correta, apenas isso, cairia melhor, soaria mais educado, pelo menos isso. Já que futebol melhor não tem para apresentar, pelo menos não piorasse a educação dos brasileiros que gostamos de futebol.
(Opinião, cada um tem a sua. Essa é a minha).

22 julho 2018

Saída do Rodriguinho equivale à saída do Cristiano Ronaldo do Real Madri

Rodriguinho despediu-se do Corinthians Foto internet: Daniel Augusto Jr/Agência Corinthians

A ida de Rodriguinho para o Egito desfalca o Corinthians e, principalmente, o Domingão do Faustão, que perde uma linda bailarina, namorada do jogador. O Corinthians perde muito, mas ficar com ele, pagando mais ou sei lá fazendo o quê, não mudaria nada o status desse elenco muito enfraquecido em relação a 2017. Talvez, reinventar-se a partir da filosofia do novo técnico, sem trazer ninguém especial, como fez o São Paulo, que era 18º no ano passado, depois de 14 rodadas, com apenas 12 pontos, menos que 1 ponto por jogo, e que, mesmo sob desconfiança, acabou dando resultado. Não é fruto de mágica, mas de planejamento. Considera a temporada perdida, Corinthians, refaz as contas, traz gente boa e barata, deixa Osmar Loss indicar que acabará por conduzir às vitórias de novo. Não é time para cair, nada a ver, mas não dá para aspirar nada grande em 2018. O que vier é lucro. Mas perder por 3 a 1? Que coisa! Mas era a chance do São Paulo ganhar, e bem, de um Corinthians apequenado pelas saídas de seus principais jogadores. Não tinha despedida de Rodriguinho da vida que animasse quem não tinha técnica nem raça típica corintiana capazes de ganhar nada maior do que uma sapecada no lombo, como aconteceu. E no Morumbi, onde o Corinthians costuma se dar bem contra o São Paulo. Faz parte. Sai Rodriguinho, o principal jogador, cuja venda equivale, em termos de perda, à de Cristiano Ronaldo ao trocar Madri por Roma. Mas, ficando, sozinho, Rodriguinho não mudaria o status que assume o Corinthians nesse instante, de time na faixa mediana, que causa desconfiança em seu torcedor, mesmo no mais apaixonado. Este, pelo menos, não abre mão de torcer, de amar seu time. De estar presente nas horas ruins, como esteve na bonança. Mas os 45% de aproveitamento, fruto dos 19 pontos e a 8ª posição na tabela de classificação fogem muitíssimo da liderança de 2017, depois de 14 rodadas (86% de aproveitamento, 36 pontos, quase o dobro do que conseguiu em 2018, e a liderança invicta naquela altura), nada disso tem a ver com a troca do Fábio Carille pelo Osmar Loss, acontece, acontece... E a tendência é que fique mesmo morgando em posição intermediária da tabela, não tem como conseguir nada espetacular com os jogadores que tem, por isso a saída do Rodriguinho vai ser pior para o Domingão do Faustão, que vai perder uma bailarina linda, a namorada do corintiano (Quá-quá-quá!), com ele no Timão, sozinho a brilhar, não tinha destino diferente que terá daqui para a frente, sem ele. E não adianta contratar ninguém, digamos, diferente. O que deve fazer é remontar o elenco no todo, adequado ao novo treinador, como fez o São Paulo, que divide a liderança com o Flamengo, pau a pau, e que em 2017, nessa altura, estava na zona de rebaixamento, era o 18° com 12 pontos e abriu mão de tudo para se reinventar. E, mesmo sob desconfiança, apostou nessa fórmula nada mágica, mas que acaba dando certo. Não tem pinta de campeão apenas porque aplicou uma goleadinha (Quá-quá-quá!) por 3 a 1 no Corinthians, mas porque venceu o Flamengo, no Maracanã. A prova de fogo é o jogo do meio de semana contra o Grêmio, em Porto Alegre. Dali para a frente se aposta - ou não - em ótimo final de ano para os são-paulinos. Por ora, deixa por conta da euforia: não é possível que um jogo onde o lateral seja "o cara" represente nada de tão extraordinário assim, senão um "acidente" perfeitamente previsível ante um adversário, useiro e vezeiro vencedor, mesmo no Morumbi, mas que tem um time absolutamente sem a cara do que o Timão representa, muito fraco. E fraco vai permanecer, corintiano, não se iluda. 
(Opinião, cada um tem a sua. Essa é a minha). 

16 julho 2018

Costa Rica, Croácia, Alemanha e Inglaterra jogam igual: bolinha pra cá, bolinha pra lá. A França também... Brasil, não!

Melhor jogador da Copa do Mundo da Rússia Foto internet: Felipe Trueba/EPA/EFE

O cara foi escolhido - sei lá por que critérios - o melhor jogador desta Copa do Mundo, Galvão Bueno contando a história dele, que perdeu pai ou avô quando era novo, que isso, que aquilo e coisa e tal, o centro das atenções, era a premiação mais esperada (pelos demais jogadores invejosos Quá-quá-quá!), e... Tchan, tchan, tchan! "Luka Modric"! E ele já nos manda de volta à triste realidade do nosso futebolzinho doméstico, cujo campeonato principal, o Brasileiro, já continua agora, depois de amanhã, com jogadores rindo ironicamente de cada marcação do juiz de alguma falta ou infração que o time do queixoso tenha feito ou indo às entrevistas reclamar da falta de democracia, que se falar o que pensa será punido, isso entre outras basbaquices. Então, agora eles têm total autorização para continuar a lenga-lenga: o melhor do mundo não reclama também? E repercute! Agora, voltando à Copa do Mundo, se o árbitro não tivesse dado a falta que originou o gol francês, a Croácia teria sido campeã do mundo, certo? Errado, ninguém sabe. Sem querer ser o chato da vez, a Croácia joga igual à Costa Rica, igual à Nigéria, igual à Inglaterra, igual à Alemanha, apenas teve mais sorte de ir passando com prorrogações, pênaltis. Sim, isso também é competência, claro que é?! Mas essas seleções aí e todas as outras, exceto Brasil e Argentina, jogam do mesmo jeito, bolinha pra cá, bolinha pra lá; passe pra cá, passe pra lá; passe pro lado, passe pra trás. Se apertar, devolve pro goleiro "quebrar". Não é por outra razão que os locutores andavam dizendo que não tem mais bobo no futebol, mas tem, viu? Quem joga diferente disso. O Brasil perdeu feio da Alemanha na Copa que organizou em casa porque se lançou em cima dos caras, e agora, quatro anos depois, voltou cedo porque acreditou demais em Renato Augusto e Fernandinho, em vez jogar "bolinha pra cá, bolinha pra lá"... Em vez de o técnico autorizar o craque a driblar com liberdade no que ele chama de último terço do campo...E ele ia fazer firula até perder a bola, era irritante! Aí, a Bélgica abriu 2 a 0 e lascou. A Argentina achava que tendo Di Maria, Aguero, Higuain e sei lá mais quem, jogadores dos principais times europeus, não precisava de nenhuma organização tática, assim como pensava Tite, que o craque ele iria pra cima (no último terço do campo Quá-quá-quá!) e revolvia. Bobagem, isso não existe mais! Agora, quer sonhar com alguma coisa, faz como a Croácia, como a Arábia Saudita ou como a Inglaterra: bolinha pra cá, bolinha pra lá; passe lateral pra cá, passe lateral pra lá. Se derem mole, avança num contra-ataque e tenta cruzar conforme treinado. Ah, o time do Tite não treinava assim porque achava que o craque dele iria resolver "no último terço do campo", então, amigo, lascou de vez. Troca o Tite...

(Opinião, cada um tem a sua. Essa é a minha).  

11 julho 2018

Se tivessem um "Neymar" para todo o time jogar pra ele, teriam sido despachados pela Bélgica

Didier Deschamps comemora vitória 1 a 0 sobre a Bélgica. Foto internet: Paul Ellis/AFP

Se o técnico francês mandasse o time todo jogar a bola no M'bapé e ele tivesse liberdade para "no último terço do campo, driblar", como liberou o Tite o tal Neymar, os franceses teriam sido despachados também pela Bélgica. Como isso não aconteceu, como os franceses se portaram como um time, um coletivo, ganharam a vaga. E mais, se tivessem um Coutinho, o único jogador da Copa do Mundo que tem 3 Ps no nome (Quá-quá-quá!), também não teriam ganho: na França, quando um cara não tá rendendo, o técnico tira, inclusive o craque do time, no time francês não tem "dono". Se o técnico francês tivesse fechado com quem lhe levantou o moral nas eliminatórias, também teria dançado, mas ego, lá, não tem, de ninguém. O negócio são objetivos do coletivo, a França é um time, entende? Nós, por força da televisão e de seus locutores orientados para nos prender a audiência, relevam as firulas circenses de um tal jogadorzinho, rico graças ao desempenho, evidente, e com toda honestidade, opa?, mas que não serve para o futebol moderno. Futebol moderno não se prende mais a "filé de borboleta", tem que ter físico aliado a alguma técnica, como são os jogadores belgas. E quem tem mais talento um pouco, como o time francês, leva. Quem tem muita técnica, quem não abre mão de "não jogar o jogo", como a Croácia, vai à semifinal, ainda que não tenha o vigor físico dos ingleses, com quem disputa hoje a outra vaga à final de domingo. No caso do Brasil, bom que se entenda, que não é mais o melhor futebol do mundo, que não fabricamos craques em cada favela: favelas só produzem traficantes atualmente. Bom que se compreenda também que mais fale um Douglas Costa + Roberto Firmino do que Gabriel Jesus + Neymar + Philliphe Coutinho. Vai demorar a mudar a cabeça enquanto todo mundo ganhar muita grana e a televisão, aliada, engabelar os apaixonados incautos que continuam idolatrando os ganhadores de 1970: já era, irmão, já passou, acabou, mano! Hoje, ou você joga tocando pra cá, tocando pra lá, sem vergonha de atrasar lá do meio de campo para o goleiro, ou passa de 4º colocado com o Felipão, com derrota feia para a Alemanha e tudo ou fica sem nem ir à semifinal, como com o Tite. Aliás, para não deixar passar em branco, na mesma edição do Brasil, que perdeu da Alemanha e tanto se menciona, Portugal levou 4 a 0, que é tão acachapante quanto 7 a 1.
(Opinião, cada um tem a sua. Essa é a minha).

07 julho 2018

Técnico escolhe atletas, táticas e auxiliares. A Globo escolhe como torcer e como sofrer: basta!

O vôlei vai à semifinal da Liga das Nações, equivalente à Copa do Mundo do futebol e ninguém não está nem aí para esse outro Brasil. Ou não são uns rapazes também escolhidos por um técnico, que se descabela para que o líbero, tipo um zagueiro, só que mais rápido, pegue tudo que é bola impossível e que o o atacante de ponte, tipo um Gabriel "Jejum" marque todos os pontos? Igualzinho, sem tirar nem pôr. Alguém tá acompanhando? Claro que não, né? Não tem espaço na TV aberta nem no rádio nem na grande imprensa, com destaque. Notinha de rodapé, ok, tem. Mas é pouco para quem quer que pulemos, gritemos, que riamos nos moldes determinados pelos repórteres ou da SporTV ou da Globo, a camisa do uniforme é o mesmo, a canopla do microfone também. No Pelourinho, Olodum; no entorno do mineirão, mineiros; no Rio de Janeiro, cervejas da Brahma escondidas "convidam" os convidados, senão... Em Santa Catarina, acho que Blunenau, não me lembro direito, à oriental, parecendo militar em posição de sentido: aí, as imagens dão só uma passadinha rápida, não é esse o Brasil que a TV Globo quer para o "futuro" ali bem próximo, o jogo em si, tem que passar alegria à audiência, para todo mundo ficar grudado e ver todo mundo pulando "de alegria" durante os gols que o locutor narrar. Sobrevindo resultado adverso, é um Deus nos acuda para consumir o tempo destinado a tempo dos comentários, quase um terceiro tempo, e vendo o ponteiro do Ibope caindo, ficam a inventar histórias de carochinha para boi dormir com mística do 13 do "mestre" Zagallo, tudo tem treze letras, treze cores e o escambau. Mas não cola! Ficar contanto que 2022, ano da próxima Copa, dá "hexa" na soma dos algarismos (2+2+2), mas não cola. As pessoas da sala começam a se dispersar, tomar as últimas cervejas, num porre cívico (Quá-quá-quá!), encher o bucho com os salgadinhos trazidos para justificar a despesa, soltar os últimos fogos porque não há mais razão nenhuma, não tem aniversário próximo que não faça lembrar essa derrota de 7 a 1... Peraí, 7 a 1 foi na outra Copa, gente boa? No Brasil, quatro anos atrás, entendeu? Sério? Parece que foi ontem? Enfim, há outros brasileiros envergando a cor verde-amarela no uniforme que não sejam esses jogadores de futebol. Não existe mais o ufanismo daquele pátria de chuteiras, já era, irmão, já era! A partir de hoje, voltam os shows da Anitta, da Ludmilla (será que a morena repaginada em plasticas também alterou o nome e incluiu 2 eles, como a outra famosa funqueira incluiu um segundo tê no nome, para ficar mais chique e emplacar na América? Ah, sei lá, isso não vem ao caso), show de Mumuzinho em tudo que é clubinho desse Brasilzão. Show do Ferrugem, do Nego do Borel e outros amigos dos jogadores que perderam da Bélgica, tendeu? Thiaguinho, ah, esse, não. Esse tem lugar garantido na Globo sábado ou domingo, no Caldeirão ou no novo programa Só Toca Top, apresentado pela namorada dele...Ou a Fernanda Souza não é? Será que eu tô enganado de novo? (Eu achava que a Alemanha seria campeã, depois de vencer a Suécia por 2 a 1, com gol da virada aos 49 e 50 do segundo tempo: Quá-quá-quá!). Enfim, rapaziada, vamos nos ligar na real de novo? Daqui a quatro anos, ao invés de o Brasil parar, vamos parar tempo suficiente? Nossas questões pessoais são igualmente importantes, nossa sobrevivência deve, esta sim, nos fazer rir e chorar e não uma batalha de uma entidade que gera US$ 15 bilhões, que trabalha em nível de Estado em todo País e que distribui para confederações fortunas para cooptar a simpatia; entidade que vende monopólio de comunicação a empresas igualmente milionárias em conluio em que uma trabalha ao lado da outra e das federações e dos técnicos e dos jogadores para todos se saírem bem de todas as batalhas perdidas. Nós, simples mortais, só nos unimos no sofrimento que eles querem que tenhamos para repercutirem a imagem no mundo a fim de mostrar como o povo brasileiro ama o futebol, ama sua seleção e que como só o futebol é capaz de aliviar as dores do dia a dia: isso me lembra tempos difíceis de ditadura contra o proletariado...Tóc, tóc, tóc: chega! Chega de futebol, me deu até medo agora, aff. Bora pra vida real, né? Faz de conta que ontem nem aconteceu nada, que hoje é sábado e que amanhã é domingo, pede cachimbo (Quá-quá-quá!). Tamojunto.
(Opinião, cada um tem a sua. Essa é a minha).  

06 julho 2018

Gabriel "Jejum" ainda titular... Rapazes, não joguem por nós, unam-se e joguem pra vocês. A festa, deixa com a gente

Foto internet - Estadão de hoje

Se lhes colocarem nos ombros jogarem por todos os brasileiros, as costas vergam, e sabemos que vocês têm físico delicado, sensível. Mas se se juntarem na tradicional corrente que antecede cada jogo e pensarem apenas nos umbigos de vocês mesmos, em como há comparações coletivas associadas ao desempenho individual e se conscientizarem que vão dar a resposta agora ao mundo todo de que vocês, essa rapaziada aí, é melhor do que o conjunto(?), deixa com a gente aqui no Brasil que a festa sai. Fazer festa é conosco mesmo, torcer também, mas depois de umas chateações, ficamos meio ressabiados de botar muita fé, tanto assim que nem pintar as ruas com o mesmo afã temos feito, nem demonstrar aquele apego todo, com as bandeirinhas nos carros, nas casas, nos prédios; iluminar de verde-amarelo monumentos e, até, igrejas, nem isso temos feito: quem tem, tem medo, diz o sábio ditado. Agora, depois desses 4 jogos, voltou um pouco o orgulho em vocês nos representarem APENAS NO FUTEBOL, bem entendido! Tem os rapazes do vôlei, renovados, depois da saída do Bernardinho, não sei se vocês sabem, agora é o Renan o técnico, mas os caras ganharam da Sérvia e são semifinalistas do equivalente à Copa do Mundo que vocês disputam, a Liga das Nações. As meninas, ainda comandadas pelo Zé Roberto Guimarães, não sei se vocês sabem, acho até que não, mulheres do futebol, do voleibol e de tudo que é esporte são relegadas a plano subalterno, pois bem, elas terminaram em 4º lugar com um time formado pelo técnico para o próximo torneio. Elas começaram igual a vocês, perdendo em casa, da França, se não me falha a memória, aí deslancharam, igual a vocês aí na Rússia. Então, rapaziada, assim como ninguém ficou sabendo nada do vôlei porque só existe imprensa mais popular para futebol, sem contar os canais fechados, pagos, vão aí também para esses brasileiros desconfiados, como eu, e joguem por vocês, mandem bala. Melhores que os belgas acho que vocês são, vocês não acham também? Seriedade, vontade, determinação, concentração e bola na rede do grandalhão Courtois ("Curtuá"), ele tomou 2 do Japão, bolas chutadas de longe: taí a dica, ok? Posso tomar uma já, agora, por conta? Autorizado? Uhu! É nóis, tamojunto!
(Opinião, cada um tem a sua. Essa é a minha).  

02 julho 2018

Já que chegou até aqui, Brasil, vai lá e ganha. Já que não tem mais bichos-papões, é tu, muleque!


Só tem técnico gaúcho, meu Deus! Felipão ganhou a Copa do Mundo de 2002 com competência, com todos os méritos. Depois, veio, talvez não nessa ordem, mas Mano Menezes, Dunga, o retorno, para botar a casa em ordem com seu jeitão zangado, prepotente, quase militar: nada. Trouxeram Felipão, e me lembro de ter escrito, o que ele não leria nem ninguém lhe diria nunca, que ele não deveria aceitar voltar, saíra como campeão, por cima, que não tinha mais que provar nada, e que poderia se repetir o mesmo do retorno dele ao Palmeiras, em fracasso. Como ele não lê o que eu escrevo nem os filtradores lhe passam nada "no meu nível", sabemos todos até onde chegou a aventura brasileira com esses gaúchos que vão e voltam, como numa ação entre amigos. Agora, me colocam lá um corintiano, só por Deus! Mas esse corintiano tem minha admiração, sempre teve, com a ressalva do episódio em que, dirigindo o Corinthians, no Pacaembu, saiu-se com aquele bendito "Fala muito!", "Fala muito!", "Fala muito!" dirigindo-se ao técnico palmeirense do outro lado, seu professor de fato, na escola, e seu mentor depois no começo da carreira. Eu nunca o perdoei. Acho que de coração, também não o Felipão. Afora isso, nenhum óbice. E na Seleção, mal colocada quando ele assumiu, mostrou trabalho, competência, seriedade e resultados, o que é mais importante. Chegou  à Rússia como favorita, no nível dos demais times. E a dificuldade encontrada por cada Alemanha da vida para ganhar um joguinho; cada sofrimento da Espanha, depois de trocar 1 milhão de passes mas não fazer nada além do jogo ficar chato e ser, também eliminada; depois de a Argentina, como seu timaço não  encontrar o caminho da classificação, de grandão mesmo do futebol, de protagonista, resta quem? O time do professor Tite. Mas precisa comprovar em campo, motivado e sério, que a hora é agora, não tem mais ninguém favorito por lá. Se tiver medo do México, melhor voltar pra casa mesmo, não terá ânimo para ganhar da Bélgica depois. Por que Bélgica? Você acha que eles vão perder a classificação para o Japão, rapaz? Nunca, nunquinha! Então, Brasil; então, Tite; então, Neymar; então, Philippe Coutinho; então, Gabriel Jesus; então Casemiro; então, Paulinho; então, Fagner, seu corintiano de uma figa! (Quá-quá-quá!), os protagonistas são vocês. Ou a decepção da vez? Nós não podemos, daqui do Brasil, optar por uma alternativa, mas vocês podem: vão lá e arrebentem, rapazes! Nossa energia tá toda com vocês. 

(Opinião, cada um tem a sua. Essa é a minha).