23 novembro 2014

Vila Marlene campeão: título em boas mãos. Ponte Preta, a vice que merecia...

Vitória de macho! Parabéns Marlene!

Os números não mentem:
-48 pontos a 47 da Ponte
-14 vitórias contra 13 da Ponte
-2 derrotas contra 3 da Ponte
-43 gols marcados e a Ponte fez 39
-18 gols sofridos e a Ponte apenas 14
-Aproveitamento 73% a 71% da Ponte

Derrota por 1x0 no primeiro jogo da final e vitória por 2x0 no segundo jogo neste domingo deram, finalmente, depois de 5 anos, outro título do Grêmio Vila Marlene. É apenas o segundo título (2010 e 2014), mas são três vice-campeonatos seguidos (2009, 2011 e 2012) de um time que está na elite há apenas 6 anos: parabéns, Marlene!  
 
Este foi o último campeonato da era Toninho, que se afasta, parabéns, Toninho!

Desde a abertura com Palmeiras 3 a 0 no Fut Rap, em 6 de abril, foram 231 dias de campeonato, ao longo dos quais houve 150 jogos, 450 gols marcados, média de 3,0 por jogo, e Diego Fernandes foi quem mais fez gol, 15, e recebeu mais uma vez o troféu de artilheiro, ele que é o "camisa 9 n° 1 de Jundiaí" (a frase é minha).

A cerimônia de premiação na manhã deste domingo no Centro Esportivo Francisco Dal Santo foi enxuta e marcada pela placa de prata dada ao presidente da Liga Jundiaiense de Futebol, Antônio de Oliveira, seu Toninho, que não vai comandar mais "a bagaça" em 2015. (Ou será Serginho ou Valter, um dos dois). Para quem não sabe, fui vice-presidente por 8 desses muitos anos em que seu Toninho foi presidente, viu? Mas o Amador vai continuar sendo bom assim como o jeitão duro desse tremendo gente boa vai fazer falta, ô se vai! (Se ele e a dona Irene permitirem), de vez em quando vou filar um cafezinho na casa n° 100 no Jardim do Lago: fique bem, presidente, saúde e sorte!).

 
 

Finais 2014
Jogo final
Vila Marlene 2 x 0 Ponte Preta

Jogo e times:
Ponte Preta: Adriano, Ralf, Maranhão, Elivelton, Iago, Arthur, Fabio Gomes, Binho, Alessandro, Zabotto, e Washington. Técnico: Júnior 
Vila Marlene: Cristiano, Branquinho, Max, Alexandre Silva, Pity, Julinho, Alexandre Moraes, Caju, Portela, Grafite e Washington. Técnico: Rodrigo 
 
Longe de mim querer dar conselho a nenhum dos dois técnicos, quem sou eu!, mas quem jogasse como tinha jogado no primeiro jogo, quem menos desse uma de Professor Pardal, ganharia o título. O primeiro jogo tinha sido igual, ambos os times sabendo que nada se decidia naquele jogo, mas na finalíssima, uma semana depois, como de fato aconteceu, e que se não houvesse nenhum acidente ou uma falha individual, terminaria 0 a 0 aquele jogo. Mas houve a falha do goleiro do Vila Marlene...
 
Ponte Preta era prudente no jogo, sem se arriscar demais, e o Vila Marlene, próximo do resultado que lhe convinha para reverter a vantagem e conseguir o título, jogava o jogo, alugava a intermediária nos primeiros minutos. Desse jeito, qualquer um poderia ganhar e levar o título.
 
O técnico Rodrigo, obrigado a substituir o ótimo Maurão (contundido no jogo passado), optou por não mexer em outras peças, apenas a entrada do jogador Caju, o que trouxe mais qualidade à posse de bola no meio campo. O técnico Júnior usou a mesma escalação do jogo anterior (tinha dado certo...), o placar lhe era favorável até agora. Continuou com Fábio Gomes e Artur cuidando do meio campo, à frente da melhor zaga de 2014, Elivelton e Maranhão, e deu certo 31 minutos, quando Washington recebeu uma bola pelo lado esquerdo do ataque e colocou dentro da área para o jogador Grafite, dominar e fazer o primeiro. Grafite, aliás, recebeu o troféu de melhor jogador da final merecidamente - pela dedicação nos dois últimos jogos. E o 2x0 veio aos 40 minutos, depois de jogada pelo outro lado, agora pela direita, cruzada na área, na cabeça do Alexandre Moraes que cabeceou forte impedindo a defesa do Adriano, que ainda tentou, mas não deu. 
 
No segundo tempo, precisando fazer dois gols, foi a vez da Ponte Preta se lançar ao ataque, e o fez, mas encontrou no goleiro Cristiano aos 20 e aos 26 minutos o obstáculo aos seus gols, foram dois milagres, provando que vida de goleiro é assim: num jogo, criticado como vilão, no outro, ninguém se lembra de elogiá-lo. Mas se fez justiça ao dar a ele o troféu de melhor goleiro. 
 
FALTAS 1° tempo - Vila Marlene fez 6 faltas e a Ponte fez 4.

FALTAS 2° tempo - Vila Marlene fez 10 faltas e a Ponte fez 4.

  
  
 Alessandro Rogerio, José Marcelo Gomes, Paulo Sérgio de Oliveira e Oscar de Paula Mariano foram ao Dal Santos intermediar as 17 regras do jogo, apenas isso! E conseguiram. O jogo ajudou e os jogadores, de alto nível, contribuíram para que passassem discretamente: não houve reclamação contra o trio em campo nem quando o jogo terminou, os coitados ficaram sozinhos na meia-lua, nem a Guarda Municipal precisou entrar, ô dó! ÓTIMO SINAL. Foram honestos, discretos e isentos: quer mais que isso? Nenhuma questão mais grave. Queria ter visto o veterano e competente Oscar de Paula Mariano apitando uma final, ele merece. Mas estando presente, já me dou por satisfeito. Parabéns à rapaziada do apito. 

  

16 novembro 2014

A Ponte ganhou o jogo, não o título (ainda), mas está muito perto!

 -Ponte Preta 1x0 Vila Marlene
Agora, as estatísticas mudaram!
 
-Ponte Preta tem 47 pontos
-Vila Marlene tem 45;
-Ponte Preta completou 14 vitórias
-Vila Marlene ficou nas 13 vitórias;
-Ponte Preta perdeu 2 vezes
-Vila Marlene também tem 2 derrotas;
-Ponte Preta tem 38 gols a favor

-Vila Marlene tem 41 gols a favor;
-Ponte Preta sofreu 12 gols

-Vila Marlene sofreu 18 gols
-Ponte Preta chega a 75% de aproveitamento

-Vila Marlene tem 71% de aproveitamento
Não como analista, mas por pura intuição, minha impressão era de que os goleiros fariam a diferença neste primeiro jogo da final do Amador 2014, disse isso no "Show de Bola" (programa da Rádio Difusora Jundiaí, diariamente às 6 da tarde) de sexta-feira passada, mesmo tendo que considerar um profissional experiente de um lado, goleiro que já viveu todo tipo de decisão, o Cristiano, 
e outro um mais moço, Adriano, com menos rodagem, mas valoroso na campanha da melhor defesa do Amador que o time dele faz.
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A Ponte Preta ganhou do Vila Marlene? (1x0), e agora?
Agora, mesmo não estando nada decidido, fica muitíssimo mais próxima do caneco o time da Agapeama do que o adversário. Mas, calma lá! Uma vitória simples que seja ou por qualquer placar, ainda dá o título ao Vila Marlene, muita calma. Pelo que se viu, ficou também claro que se quiser o título, o Marlene vai ter que rebolar, vai ter que jogar bem, como já jogou no Dal Santo, mas vai ter que melhorar a precisão nas finalizações, vai ter que ser mais incisivo. E se o Marlene quiser e fizer por onde, ficou claro também que a Ponte Preta vai vender caro essa provável derrota, ô se vai!

Em geral, jogos de ida em decisões no Amador são de estudos e acabam, quase sempre, empatados (70% das vezes), e desses empates, 60% são por 0 a 0, vejam alguns exemplos:

2007 - Palmeiras e União da Vila (0x0 e 2x1)
2008 - Palmeiras e Ivoturucaia (2x0 e 2x1)
2009 - União da Vila e Marlene (0x0 e 3x0)
2010 - Marlene e Estrela (1x1 e 2x0)
2011 - Shangai e Marlene (0x0 e 1x0)
2012 - Jamaica e Marlene (3x0 e 1x2)
2013 - Palmeiras e Jamaica (1x1 e 1x0)

Finais 2014
Primeiro jogo
Vila Marlene 0 x 1 Ponte Preta

Jogo e times:
Vila Marlene: Cristiano, Branquinho, Max, Alexandre Silva e Pity; Julinho, Caio, Alexandre Moraes, Portela, Maurão e Grafite. Técnico: Rodrigo  
Ponte Preta: Adriano, Ralf, Maranhão, Elivelton, Iago, Arthur, Fabio Gomes, Binho, Alessandro, Zabotto, e Washington. Técnico: Júnior  
 
No começo do jogo, estudos de parte a parte, cerca de 10 ou 12 minutos, depois, jogo jogado, também dos dois lados. Mas ficaram duas falsas impressões: a primeira de que o Marlene dominava as ações e a outra de que a Ponte "respeitava" demais o adversário. O Vila Marlene chegou, de fato, mais vezes ao gol adversário no primeiro tempo, mas sem levar grande perigo: aos 6 minutos (falta cobrada pelo Pity), aos 8 (falta bem cobrada pelo Branquinho que acabou em escanteio), aos 12 (com Maurão pela esquerda, que resultou em escanteio) e aos 26 com o Portela, que recebeu uma ótima bola do Grafite. A Ponte, com Maranhão e Elivelton firmes por cima e por baixo, não deixou passar nada! Mas a Ponte não abria mão de jogar, não estava afobada com o fato de ter que fazer o placar (o empate era do Vila Marlene...), sabia que não terminava nada neste jogo, e não queria que o adversário ampliasse a vantagem do empate. Mas buscava jogar. No Marlene, Branquinho estava espetacular jogando na lateral e perfeito indo ao ataque, nos cruzamentos, e voltando nas coberturas no meio da zaga quando era necessário, sem perder uma bola sequer, nenhuma. Outro que teve uma atuação perfeita, no meu ponto de vista, foi o camisa 14, Alexandre Moraes, grudado no camisa 22 da Ponte Preta, Zabotto, o tempo todo, não sei se por determinação do técnico ou se por uma coincidência de setor, mas me pareceu marcação box-one como tem no basquete. O adversário não joga, mas periga o marcador cansar...
 
No começo do 2° tempo, quando o técnico Júnior tirou o lateral Ralf e colocou o camisa 9, Alexandre, e, em seguida, Rondsow no lugar do Alessandro, queria alterar o posicionamento tático, com o camisa 10, Binho, na lateral. Deu certo, tão certo que com menos de 20 minutos de jogo, o Vila Marlene já havia feito a mesma quantidade de faltas de todo o primeiro tempo! O Rodrigo, que de bobo não tem nada, colocou Bruno no lugar do camisa 9, Grafite, e Diego no lugar de Caio, camisa 16, e o jogo voltou ao normal. Mas, ao contrário do 1° tempo, quando o Marlene tinha o falso domínio do jogo com as bolas paradas, era a vez da Ponte experimentar, com Fábio Gomes, aos 14, aos 16 e aos 33...E, pouco depois de entrar no lugar do atacante Washington, Paraguaio foi o diferencial que pode garantir o título, e ele entra apenas para isso: fazer um golzinho. E foi nessa falta bem cobrada por Fábio Gomes que o goleiro Cristiano não conseguiu segurar e ao rebater nos pés do camisa 16 da Ponte Preta, o Paraguaio botou pra dentro, fez o dele, frente a frente com o goleiro, que falhou. Daí para frente, as ações do Vila Marlene se resumiram a uma bola no finalzinho do acréscimo de 4 minutos dado pelo árbitro e só. Agora, é esperar domingo que vem, quando o bicho vai pegar! Não tem nada definido, bom repetir. 
 
FALTAS 1° tempo - Vila Marlene fez 6 faltas e a Ponte fez 10.
FALTAS 2° tempo - Vila Marlene fez 8 faltas e a Ponte fez 14.
 

José Marcelo Gomes, Paulo Sérgio de Oliveira e Oscar de Paula Mariano passaram pelo Dal Santo e ninguém nem percebeu: bom sinal. Não tiveram influência no transcurso do jogo e nem no placar, isso cabe aos jogadores. Evidente que o jogo bem jogado, também ajudou. Ótima escolha, que premia os que tiveram um bom ano. Nenhuma queixa. De parabéns.

 
 
 
 
 
 

11 novembro 2014

Desempenhos de Ponte Preta e Vila Marlene são muito parecidos em 2014


O Vila Marlene igualou-se à Ponte Preta na 10ª rodada e ultrapassou quando ambos chegaram a 20 pontos. Daí em diante, nos 10 jogos seguintes, incluindo as semifinais, continua com desempenho melhor. Mas isso não significa nada numa final, nada!
 
Campanha 2014 rodada a rodada

Rodada 1 -Ponte 0x0 Marlene     Marlene 0x0 Ponte
Rodada 2 -Ponte 2x1 Estrela     Marlene 1x1 9 Julho
Rodada 3 -Ponte 1x0 Alamedas    Marlene 3x1 Pacaembu
Rodada 4 -Ponte 2x0 Fut Rap     Marlene 3x1 Alamedas
Rodada 5 -Ponte 0x2 Aliança     Marlene 1x1 Sport Sor
Rodada 6 -Ponte 3x0 Resenha     Marlene 3x2 14 Dezem
Rodada 7 -Ponte 4x0 14 Dezem    Marlene 1x1 Jamaica
Rodada 8 -Ponte 0x0 9 Julho     Marlene 5x1 Fut Rap
Rodada 9 -Ponte 2x0 Palmeir     Marlene 1x0 União Sor 
Rodada 10-                      Marlene 2x2 Aliança
Rodada 11-Ponte 0x0 Ivoturuc    Marlene 5x1 Resenha
Rodada 12-Ponte 1x2 União Sor   Marlene 3x1 Palmeir   
Rodada 13-Ponte 1x1 Sport Sor   Marlene 1x0 Shangai
Rodada 14-Ponte 1x0 Rui Barb    Marlene 2x1 Estrela
Rodada 15-Ponte 5x2 Pacaembu    
Rodada 16-Ponte 2x1 Shangai     Marlene 0x0 Rui Barb
Rodada 17-Ponte 2x2 Jamaica     Marlene 4x1 Ivoturuc
Quartas  -Ponte 3x0 União Sor   Marlene 1x0 9 Julho
Quartas  -Ponte 2x0 União Sor   Marlene 1x2 9 Julho
Semifinal-Ponte 3x1 Estrela     Marlene 1x0 Jamaica
Semifinal-Ponte 1x0 Estrela     Marlene 3x1 Jamaica

Confrontos depois do retorno da Ponte (2012)

2012-Rodada 1  - 27/05/2012 Ponte 1x1 Vila Marlene
2013-Rodada 18 - 22/09/2013 Ponte 0x1 Vila Marlene
2014-Rodada 1  - 13/04/2014 Ponte 0x0 Vila Marlene




 

09 novembro 2014

A vantagem pode decidir o título do Vila Marlene (1°) contra a Ponte Preta (4ª)

-Vila Marlene venceu por 3x11x0 o Jamaica: 4 gols a favor e 1 contra

-Ponte Preta venceu por 3x11x0 o Estrela da Ponte: 4 gols a favor e 1 contra
-Vila Marlene completou 45 pontos
-Ponte Preta completou 44 pontos
-Vila Marlene completou 13 vitórias
-Ponte Preta completou 13 vitórias
-Vila Marlene perdeu 1 vez
-Ponte Preta perdeu 2 vezes
-Vila Marlene fez 41 gols
-Ponte Preta fez 38 gols

-Vila Marlene sofreu 17 gols
-Ponte Preta sofreu 12 gols

-Vila Marlene tem saldo de 24 gols
-Ponte Preta tem saldo de 26 gols

-Vila -Marlene tem aproveitamento 76%
-Ponte Preta tem aproveitamento 73%


Semifinais 2014
Semifinal 2 - jogo de volta
Ponte Preta 1 x 0 Estrela da Ponte
 
 
Jogo e times:
Estrela da Ponte: Márcio, Kong, Joel, Nenê e Sagui; Gustavo, Ferradura, Romerito, Fernandinho, Alex e Tiagão. Técnico: Telefone 
Ponte Preta: Adriano, Ralf, Maranhão, Elivelton, Iago, Arthur, Fabio Gomes, Binho, Alessandro, Zabotto, e Washington. Técnico: Júnior 
 
A Ponte Preta começou o jogo classificada, depois dos 3x1 do jogo de ida e o Estrela da Ponte, de quem se esperava a mesma atitude do jogo anterior em que, mesmo perdendo, jogou muita bola. Não foi o que aconteceu! O time do técnico Telefone pareceu confuso, respeitando demais o time do Júnior. O Estrela não fez por merecer outro destino que não fosse o empate no primeiro tempo, nem com as alterações feitas, inclusive substituindo-se zagueiro por atacante, nem assim alterou muito o resultado esperado. À Ponte Preta bastava administrar o jogo com competência, como o time conseguiu, bastava controlar a ansiedade pela classificação próxima, como maduramente conseguiu, e dominar os nervos e esperar o apito final. Com isso, acabou premiado o time da Agapeama com o gol do Rondsow, aos 30 da segundo tempo, e garantia da final e vamos ver quem leva a melhor e pronto!
 
 
 Semifinais 2014
 Semifinal 2 - jogo de volta 
Vila Marlene 3 x 1 Jamaica
 
  
Jogo e times:
Vila Marlene: Cristiano, Branquinho, Max, Alexandre Silva, Pity, Julinho, Caio, Alex Moraes, Portela, Maurão e Grafite. Técnico: Rodrigo 
Jamaica: Kleber, Higuita, Gui, Renan, Diego Matavelli, Dindin, Vítor, Thiago Matavelli, Dinho, Diego Fernandes e Otávio. Técnico: Falcão
 
Depois do 1x0 no jogo de ida, podendo empatar, podendo até perder por 1 gol de diferença, um time ainda mais experiente com a volta do goleiro Cristiano, a tarefa do Jamaica parecia realmente muito complicada! Ainda que não tivesse jogado tudo que podia no primeiro jogo, veio a campo e se apresentou muito bem, cheio de craques, cheio de jogadas de efeito, cheio de preciosismo...E nada de eficiência. O Marlene, ao contrário, deixava lá na frente ora o camisa 9, Grafite, ora o 10, Maurão e explorava contra-ataques, que deram 3 lances capitais ao time do técnico Rodrigo. Na volta para o segundo tempo, com 1 minuto de jogo, Portela fez 1x0, aí o Jamaica foi puro coração e só, mesmo depois de empatar, aos 20 minutos. Mas, em seguida, Diego Balotelli fez 2x1 para Caio dar números finais (3x1) depois dos quarenta. (O jogo teve muitos minutos de acréscimo pela contusão do Renan, que nos assustou, depois de ficar desacordado. Mas, felizmente, no fim do jogo o ótimo camisa 4 do Jamaica estava totalmente restabelecido). Vai para a final um ótimo e experiente time da Vila Marlene em busca de mais um título e com a vantagem de ser 1°, mas não é garantia de nada em dois jogos. Se não respeitar o adversário, se não estiver concentrado, não leva!
 

Ótimas arbitragens nos dois jogos, mesmo havendo reclamação (no primeiro jogo) de um pênalti a favor do Estrela da Ponte: não houve! José Marcelo Gomes foi ajudado pelo jogo jogado e pelo respeito que Estrela da Ponte e Ponte Preta tiveram um com o outro. Vila Marlene e Jamaica foi bem comandando pelo Alessandro Rogerio que evitou distribuir cartões no começo, levou na conversa enquanto pôde e passou a dar cartões quando se fez necessário e nada a acrescentar. Auxiliados muito bem pelo Paulo Sérgio de Oliveira. De parabéns o trio que se qualifica, sem sombra de dúvidas, para a final. Mas eu não me esqueço do veterano Oscar, por que não? 

06 novembro 2014

Se o Paulista já existe, para que um "Novo Paulista"? Parte 2

No futebol profissional, não há lugar para voluntariado, estagiários, abnegados nem apaixonados. O ambiente é profissional remunerado. Tem que haver orçamento, metas e objetivos diariamente avaliados." (Bola com gravata). 

Continuo acreditando também que seja melhor fazer alguma coisa do que não fazer nada, mas me vem à cabeça por que daria certo agora essa tentativa de levantar o Paulista definitivamente e sustentavelmente se tentativas anteriores não elevaram o Galo a outro nível, a outro status, não deram certo, e olhe que em condições conjunturais mais favoráveis, como em 2004, com o time holandês PSV Eindhoven, que se tornaria dono 100% do futebol do  Paulista, conforme noticiado no site Terra, link a seguir.
 
O time holandês teria controle total do futebol do Paulista, viria e investiria em dólares, do profissional às categorias de base, e nomearia gerente de futebol, gerente financeiro e coisa e tal para "investir pesado no clube brasileiro, que passaria a usar uniforme Nike com propaganda da Philips(...), conforme entrevista dada ao Estadão acerca da viagem à Europa para assinatura do contrato. Haveria um Centro Técnico, que receberia o nome Guus Hiddink, uma homenagem ao diretor do time holandês, que viria ao Brasil constantemente para ministrar palestras a jogadores". Isso, salvaria o Galo de todos os problemas que o afligiam e que limitavam o planejamento para a montagem de um time competitivo.   
 
Antes da decisão de 2004 contra o São Caetano e do vice-campeonato, o Paulista ofereceu seu departamento de futebol profissional ao time do ABC, conforme matéria da Folha de São Paulo (link disponibilizado abaixo), depois da rescisão com a Parmalat. A intenção, segundo reportagem do jornal paulistano, era aproveitar a presença das Casas Bahia em Jundiaí, com seu centro de distribuição, e pelo fato das Casas Bahia serem intermediárias na negociação que levaria a Consul a patrocinar o Azulão do ABC paulista. Não deu em nada!
 
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/esporte/fk1004200402.htm

Continuo repetindo a ladainha de que o Paulista é o principal produto esportivo de Jundiaí e que o Paulista bem, todos ganhamos e com o Paulista mal, todos perdemos. Mas é necessário o contraponto, o ceticismo de quem não crê nesse milagre acontecendo assim, do nada, apenas porque pessoas respeitáveis, sem dúvida, oferecem - apenas - seus nomes em aval para que apareçam empresas e empresários de boa vontade dispostos a arcar com as despesas de manutenção de um time de futebol e que permita liquidar uma dívida preexistente inclusive com o parceiro anterior. Um time de futebol profissional não custa barato, nem da Série A-2 do Paulista! E com a pouca exposição em mídia, que empresas grandes apoiariam? Que empresa garantiria desembolso mensal e por quanto tempo? E em troco de quê? Se vier o sucesso, ótimo, mas é necessário que os pontos de vista sejam todos postos em discussão, inclusive o dos incrédulos.  Eu penso isso e respeito quem pensa o contrário e fiz questão de colocar os links dos órgãos de imprensa que publicaram matérias acerca do assunto para certificar de que não faço parte de nenhuma facção ou corrente, apenas não acredito em resultados sustentáveis assim, num piscar de olhos. 
(Opinião, cada um tem a sua. Essa é a minha.)

04 novembro 2014

Se existe um Paulista tradicional, para que "Novo Paulista"?

No futebol profissional, não há lugar para voluntariado, estagiários, abnegados nem apaixonados. O ambiente é profissional remunerado. Tem que haver orçamento, metas e objetivos diariamente avaliados." (Bola com gravata). 

Vamos combinar que melhor do que não fazer nada é fazer alguma coisa, tudo bem, mas essa "alguma coisa" leva aonde? Temos exemplos aos montes de que não levam a nada iniciativas de boa-fé, como o São José, de São José dos Campos, polo tecnológico do Vale do Paraíba, que também tem empresas como EMBRAER, General Motors, Johnson&Johnson, Petrobrás, entre outras. Município com mais de 600 mil habitantes que o presidente do clube alegou serem "os que não colaboraram". Na opinião de Geleia, "faltou apoio das empresas da cidade e, principalmente, da prefeitura". Para solucionar a situação: rebaixamento à Série A3 do Paulista com dívidas de mais de R$ 30 milhões. Mas foi rebaixado! E vai começar do zero em 2015, devendo aluguel, salários e sem estrutura mínima inclusive para treinamentos, depois de acertar parceria com um grupo de empresários e notáveis para tocarem o futebol por 3 anos.


E o Guarani, de quem todo mundo fala pelo que brilhou nos anos 1980 e 1990 como uma exceção? Time de Careca, Zenon, Neto, único campeão brasileiro do interior, etc., etc., etc.: tudo verdade. Mas é igualmente verdade que nos últimos 2 anos, teve 4 presidentes: houve impeachment, renúncia coletiva de diretoria, greve de jogadores... Tem dívidas beirando R$ 200 milhões e tem como única saída a venda do entorno do Brinco de Ouro, seu estádio, razão da discórdia nesse tempo todo. Agora, bancado pela Magnum, empresa fabricante de relógios, sobrevive com um presidente "de confiança" da empresa, que também prometeu renunciar caso os associados não autorizem a "liberdade imobiliária", única garantia da Magnum, que pagou os salários atrasados este ano, quando jogadores ficaram por mais de 4 horas trancados voluntariamente nos vestiários esperando pagamento de parte dos atrasados. Que aconteceu. Na Série C do Brasileiro e na A-2 do Paulista, o time sofreu 9 rebaixamentos nos últimos anos:
 
-A1 PAULISTA - 2001, 2006, 2009 E 2013;
-SÉRIE A DO BRASILEIRO - 2004 e 2010;
-SÉRIE B DO BRASILEIRO - 2006 e 2012;
-RIO-SÃO PAULO - 2002
Só esses dois exemplos para mostrar que não existe pulo do gato no futebol e que empresário não sai distribuindo dinheiro sem retorno garantido, empresas não são irresponsáveis! O futebol que se profissionalize...

E o centenário Paulista de Jundiaí? Por que o Novo Paulista? O mais tradicional não tem mais peso do que um novo?

O que é esse tal Novo Paulista? É uma entidade sem fins lucrativos, independente, cuja única finalidade é prover o Paulista Futebol Clube de suas necessidades financeiras para tocar o futebol e pagar os cerca de R$ 25 milhões que compõem a dívida atual e deixar o clube livre para não cair para a Série A3 do Paulista, outro objetivo, para começar a ascensão em 2016: tomara de certo. Presidida pelo desembargador Márcio Franklin Nogueira, cinco são vice-presidentes: Milton José de Marchi, Marco Antonio Dias, Getulio Nogueira de Sá, Luiz Roberto Raymundo e Vanoil da Rocha Pereira. São diretores: Odair Luchini, Alaércio Borelli, Lucas Latorre Scaparo, José Verdugo Dias, Wilson da Silveira Franco. Arnaldo Luiz Romera, Arcides Grossi e Wilson Zanatta são tesoureiros. Compõem também a diretoria: Antonio Pascoal Sueson (social), Tobias Muziael Junior (relações públicas), André Barros Leite (marketing), Anderson Marchi Davo (esportivo), Wagner Panzan e Dirceu Tomazetto e Ilton Frigeri (esportivos) e Luiz Carlos Branco (jurídico) . Compõem o conselho consultivo, presidido por Cláudio Levada: Adilson José Carminati, Lázaro de Freitas Nunes, Reinaldo Ienne, Luiz Carlos Batista, Mauro Brescancini, Vitor Roselis Junior, Orides Rusi, José Tadeu Pinhata, Jorge Luiz Martho, Frauze Taha, José Segli, Aldo Naldi, Wagner Fachini, Josué Spinace, Marcos Viana e Claudio Gomes e o conselho fiscal: Nivaldo Benassi, Sérgio Del Porto e José Jacob Carbonari.

São todos nomes de respeito, uns com militância antiga no futebol que estão voltando e outros sem nenhuma familiaridade com esse mundinho particular. É necessário saber que no futebol não tem ninguém saído de nenhum convento franciscano, que ninguém dá um "alô" desinteressado, que ninguém ajuda ninguém sem garantia de receber algum logo à frente. E, pior, é desse jeito, nessa teia, que todo mundo se movimenta nos times, cada vez mais afundados, e que todo mundo faz exatamente igual ao concorrente/adversário, todo mundo bebe na mesma fonte (os fornecedores de jogadores e de recursos) e todo mundo deve para meio mundo. Então, cadê o pulo do gato? Por que não deu certo quando esteve por aqui o Banco Fator e o Pelé e que eu fui, igualmente, crítico? E, um sexto do total da dívida do Paulista é exatamente para esse benfeitor.
Tomara dê certo, o Paulista é o principal produto esportivo de Jundiaí. Com o Paulista bem, todos ganhamos; com o Paulista na pior, todos perdemos. Mas...Sei não!

(Opinião, cada um tem a sua. Essa é a minha).