23 novembro 2014

Vila Marlene campeão: título em boas mãos. Ponte Preta, a vice que merecia...

Vitória de macho! Parabéns Marlene!

Os números não mentem:
-48 pontos a 47 da Ponte
-14 vitórias contra 13 da Ponte
-2 derrotas contra 3 da Ponte
-43 gols marcados e a Ponte fez 39
-18 gols sofridos e a Ponte apenas 14
-Aproveitamento 73% a 71% da Ponte

Derrota por 1x0 no primeiro jogo da final e vitória por 2x0 no segundo jogo neste domingo deram, finalmente, depois de 5 anos, outro título do Grêmio Vila Marlene. É apenas o segundo título (2010 e 2014), mas são três vice-campeonatos seguidos (2009, 2011 e 2012) de um time que está na elite há apenas 6 anos: parabéns, Marlene!  
 
Este foi o último campeonato da era Toninho, que se afasta, parabéns, Toninho!

Desde a abertura com Palmeiras 3 a 0 no Fut Rap, em 6 de abril, foram 231 dias de campeonato, ao longo dos quais houve 150 jogos, 450 gols marcados, média de 3,0 por jogo, e Diego Fernandes foi quem mais fez gol, 15, e recebeu mais uma vez o troféu de artilheiro, ele que é o "camisa 9 n° 1 de Jundiaí" (a frase é minha).

A cerimônia de premiação na manhã deste domingo no Centro Esportivo Francisco Dal Santo foi enxuta e marcada pela placa de prata dada ao presidente da Liga Jundiaiense de Futebol, Antônio de Oliveira, seu Toninho, que não vai comandar mais "a bagaça" em 2015. (Ou será Serginho ou Valter, um dos dois). Para quem não sabe, fui vice-presidente por 8 desses muitos anos em que seu Toninho foi presidente, viu? Mas o Amador vai continuar sendo bom assim como o jeitão duro desse tremendo gente boa vai fazer falta, ô se vai! (Se ele e a dona Irene permitirem), de vez em quando vou filar um cafezinho na casa n° 100 no Jardim do Lago: fique bem, presidente, saúde e sorte!).

 
 

Finais 2014
Jogo final
Vila Marlene 2 x 0 Ponte Preta

Jogo e times:
Ponte Preta: Adriano, Ralf, Maranhão, Elivelton, Iago, Arthur, Fabio Gomes, Binho, Alessandro, Zabotto, e Washington. Técnico: Júnior 
Vila Marlene: Cristiano, Branquinho, Max, Alexandre Silva, Pity, Julinho, Alexandre Moraes, Caju, Portela, Grafite e Washington. Técnico: Rodrigo 
 
Longe de mim querer dar conselho a nenhum dos dois técnicos, quem sou eu!, mas quem jogasse como tinha jogado no primeiro jogo, quem menos desse uma de Professor Pardal, ganharia o título. O primeiro jogo tinha sido igual, ambos os times sabendo que nada se decidia naquele jogo, mas na finalíssima, uma semana depois, como de fato aconteceu, e que se não houvesse nenhum acidente ou uma falha individual, terminaria 0 a 0 aquele jogo. Mas houve a falha do goleiro do Vila Marlene...
 
Ponte Preta era prudente no jogo, sem se arriscar demais, e o Vila Marlene, próximo do resultado que lhe convinha para reverter a vantagem e conseguir o título, jogava o jogo, alugava a intermediária nos primeiros minutos. Desse jeito, qualquer um poderia ganhar e levar o título.
 
O técnico Rodrigo, obrigado a substituir o ótimo Maurão (contundido no jogo passado), optou por não mexer em outras peças, apenas a entrada do jogador Caju, o que trouxe mais qualidade à posse de bola no meio campo. O técnico Júnior usou a mesma escalação do jogo anterior (tinha dado certo...), o placar lhe era favorável até agora. Continuou com Fábio Gomes e Artur cuidando do meio campo, à frente da melhor zaga de 2014, Elivelton e Maranhão, e deu certo 31 minutos, quando Washington recebeu uma bola pelo lado esquerdo do ataque e colocou dentro da área para o jogador Grafite, dominar e fazer o primeiro. Grafite, aliás, recebeu o troféu de melhor jogador da final merecidamente - pela dedicação nos dois últimos jogos. E o 2x0 veio aos 40 minutos, depois de jogada pelo outro lado, agora pela direita, cruzada na área, na cabeça do Alexandre Moraes que cabeceou forte impedindo a defesa do Adriano, que ainda tentou, mas não deu. 
 
No segundo tempo, precisando fazer dois gols, foi a vez da Ponte Preta se lançar ao ataque, e o fez, mas encontrou no goleiro Cristiano aos 20 e aos 26 minutos o obstáculo aos seus gols, foram dois milagres, provando que vida de goleiro é assim: num jogo, criticado como vilão, no outro, ninguém se lembra de elogiá-lo. Mas se fez justiça ao dar a ele o troféu de melhor goleiro. 
 
FALTAS 1° tempo - Vila Marlene fez 6 faltas e a Ponte fez 4.

FALTAS 2° tempo - Vila Marlene fez 10 faltas e a Ponte fez 4.

  
  
 Alessandro Rogerio, José Marcelo Gomes, Paulo Sérgio de Oliveira e Oscar de Paula Mariano foram ao Dal Santos intermediar as 17 regras do jogo, apenas isso! E conseguiram. O jogo ajudou e os jogadores, de alto nível, contribuíram para que passassem discretamente: não houve reclamação contra o trio em campo nem quando o jogo terminou, os coitados ficaram sozinhos na meia-lua, nem a Guarda Municipal precisou entrar, ô dó! ÓTIMO SINAL. Foram honestos, discretos e isentos: quer mais que isso? Nenhuma questão mais grave. Queria ter visto o veterano e competente Oscar de Paula Mariano apitando uma final, ele merece. Mas estando presente, já me dou por satisfeito. Parabéns à rapaziada do apito. 

  

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