27 maio 2018

Real Madri da Europa x Real Madri das Américas não vai dar, Palmeiras! Falta "paciência, lucidez e sorte", diz o técnico.

Real Madrid campeão da Liga. Foto internet: Kai Pfaffenbach/Reuters
Real Madrid campeão da Liga. Foto internet: Kai Pfaffenbach/Reuters
Num jogo entre dois times iguais, Sport e Palmeiras, ganhou quem teve mais paciência, lucidez e sorte, o que faltou ao Palmeiras, nas palavras do técnico alviverde na entrevista coletiva. Ao Sport só restava ter categoria e vontade, e isso não faltou a um time médio, cheio de refugos, inclusive Rafael Marques, ex-Palmeiras. Num jogo assim, entre dois times iguais, mesmo jogando no Allianz Parque, deu Sport Clube do Recife, 3 a 2. Antes deste, contra o América-MG, time recém-subido da Série B, empate por 1 a 1, mesmo com treinamentos secretos para que o adversário não pudesse descobrir os segredos nem as jogadas individuais de Dayverson ou Papagaio. Contra o Sport, então, era mamão no mel, com a volta do craque-Fifa, Dudu, liberado para este aparentemente jogo-treino, sem possibilidades maiores de contusão e desfalcar os holofotes quando jogar na Rússia, mês que vem. Mas em jogos assim, com times de mesmo nível médio, ganha quem chuta de bico ou rala mais a bunda no chão. Na Champions League, o zagueiro do Real Madri verdadeiro não deu uma gravata que acabou por contundir o craque adversário sem ter feito aquilo para dar no que deu, mas apenas para mostrar a raça de quem quer ser campeão, multicampeão, supercampeão? Aqui em São Paulo, 49 do segundo tempo, pênalti sofredo pelo craque-Fifa, Keno pega a bola e bate e perde... Nem daria a vitória ao time, conseguiria, se convertido, tão somente à soma de mais um pontinho na tabela, só isso. Mas Keno, Papagaio e Deyverson se somam ao zagueiro Juninho e a Rafael Marques (Sport) entre os que vêm para fazer isso, quando se acham ser o que não são. Aliás, no elenco alviverde ninguém é "do tamanho" que pensa ser. O técnico palmeirense traz sempre as explicações embasadas nas estatísticas de que dispõe, e aí tudo correu bem, a bola é que não quis entrar, só isso, um detalhe. É erguer a cabeça, trabalhar e passar a pensar no próximo adversário que eu nem sei quem nem vou pesquisar porque deixou de me interessar. Pra quê, irmão? Para ficar com a orelha ardendo desde agora? Ah, se dane!  Já que eu falei do Rafael Marques, ele, no Verdão, por empréstimo, se dedicava tanto quanto o Romero, no Corinthians, o que praticamente obrigou a aquisição dos direitos federativos. Ato contínuo, encostou o burro na sombra. Acabou no Sport. Rico. E o Sport vem a São Paulo, chega atrasado por causa dessa locaute de caminhões e ganha de quem quem pretendia ser campeão de tudo, mas que não vai ser, não pode, não pode mesmo! É frustrante. Perder do Corinthians já é duro, do time pernambucano, então, é de nanar! Mas fica a comprovação de que fechar treino não garante nada: ninguém tem mais nada a esconder de ninguém, principalmente quando quem bola o que vai esconder não consegue fazer um "Ó" com um fundo dum copo como modelo. Pópará! Boa parte do elenco que foi contratado para ser o maior do Brasil e não o melhor, sei disso agora, está espalhado por aí, reforçando um montão de timinho mais do nível da rapaziada, tipo Eric, o zagueiro Juninho. Ficamos com Antonio Carlos, Deyverson, Papagaio, Hyoran, Keno entre outros: isso não dá um Real Madri, né? Por favor? Sem falar no técnico, que, como fez agora com o Palmeiras na Libertadores, classificando em primeirão na geral, como tinha feito com o Atlético-MG ano passado. O Galo foi eliminado no primeiro mata-mata seguinte: tá bom pra você, palmeirense? Olho vivo! E no sorteio pode pegar o Boca de novo, viu? E acha que vai ganhar só com treininhos secretos? (Quá-quá-quá!). Testado contra times vibrantes, perdeu (1 a 0 para o Corinthians e 3 a 2 para o Sport, só para ficar nos mais recentes), como enfrentar a raça portenha? Então, acho que não teremos Real Madri da Europa contra Real Madri das Américas na decisão do Mundial.
(Opinião, cada um tem a sua. Essa é a minha).  

25 maio 2018

É cedo para um "Volta, Carille!", mas não foi a estreia que Loss pediu a Deus, não mesmo...


Será que é porque havia apenas 30 mil corintianos na Arena? Não teriam sido suficientes os gritos de apoio ao novo técnico deles? Jogadores costumam dar um plus na estreia de treinador, numa demonstração de que fecham com ele, garanto que a rapaziada está ao lado de Loss, mas não deram seu máximo ou seu máximo só dá para uma derrota, ainda que magra, por 1 a 0, para um time desclassificado do grupo? Se esta última resposta for "sim", mais uma vez está na cara que o diferencial na trajetória vitoriosa do time da Fiel tem sido o técnico, desde Tite. O Carille, depois de ser preterido por duas vezes, quando o Corinthians contratou Cristovam Borges e Oswaldo de Oliveira, chegou chegando, meio que apagando a passagem rápida desses dois experientes e mostrando personalidade própria: não faltará a Loss descolar-se da imagem do antecessor? Carille é adepto da metodologia Tite, Loss, da de Carille: jogador precisa acreditar em alguém que lhe passe confiança de ser competente para levar a vitórias e que lhe olhe no olho e passe, sem nenhuma dúvida, ideia de leal, de honesto, de não jogar bola nas costas. Educado e de boa formação, o novo técnico é, ninguém duvida, mas e as cobras criadas caem nessa? Uma coisa é comandar a rapaziada da base, ávida por uma oportunidade ao sol, que dá a vida para "subir", fazer um bom contrato e dar uma casa à mãe, à avó...Enfim, ajudar a família, outra diferente é comandar milionários da bola, rodados mundo afora, que não sabotam conscientemente, mas se não entrar no cérebro de que o cara é "bom", já era. Claro que ainda é cedo para pedir que o antigo e bom moço volte, um joguinho só não mostra nada, mas vamos ver o comportamento do time no que resta antes da parada para a Copa do Mundo, oportunidade, como deixou bem claro o presidente Andrés Sanches, de sentar, ver o que falta, ver o que pode ser dado ao novo técnico: Loss é o técnico do Corinthians e ponto!, disse o presidente corintiano, para deixar de fora a pecha de interino ou coisa que o valha, ele, assim como se deu com o Carille, tem a confiança porque são conhecidos de muitos anos no clube. Então, é ver para crer. Se o time patinar nos 6 jogos que restam até a parada, vai ser difícil o raio cair 3 vezes em Itaquera. 
(Opinião, cada um tem a sua. Essa é a minha). 

23 maio 2018

Boa sorte, Carille, você é dez. Mas daqui a 1 ano tá de volta, no Corinthians. Mas a dona da Crefisa vai infernizar, tentar e atentar com muito dinheiro

Aí tá escrito que "aqui tem um bando de loucos, loucos por ti, Carille!" Não foi para o Al Hilal, mas para o Al-Wheda; não é um time top, mas deve ser de algum príncipe saudita com dinheiro à vontade para desperdiçar com um dos brinquedinhos que eles arrumam no Ocidente, tipo futebol e brasileiros metidos a serem os melhores do mundo, coisa que já foi. Mas eles não sabem ainda, e enquanto não tomarem conhecimento, aquilo, com o perdão do trocadilho, vai continuar a ser a Meca de quem quer fazer independência financeira. Fábio Carille não precisava ir até o fim do mundo para fazer independência financeira, consta que o Flamengo lhe ofereceu valor próximo ao que o Al Hilal iria lhe pagar e vai pagar a Jorge Jesus, português contratado. Mas teve também proposta do Atlético-MG. Será  Crefisa, apenas pelo prazer de atravessar todo mundo e "vencer" o Corinthians uma vez que fosse, nos bastidores que fosse, não teria oferecido pagar três vezes R$ 1 milhão, só pelo prazer de deixar os corintianos ainda com mais raiva? Não duvidem! Se não deu agora, deve ter deixado recadinho na caixa de mensagem do correto interiorano paa que, caso ele volte mesmo em pouco tempo, mesmo preferindo o Corinthians, como vai declarar nas entrevistas que der, estará de pé a - provável, a possível - oferta milionária palmeirense feita agora, na secreta, caso até lá a Crefisa ainda esteja bancando as contas e, principalmente, se a dona da empresa de crédito e de instituição rentável de ensino for presidente, como pretende e como tudo se encaminha. Aí, o bicho vai pegar e vai dificultar muito as coisas para o competente técnico se decidir entre o ninho e o luxo. Quando ele foi preterido e técnicos mais rodados foram trazidos para o Corinthians, o assistente Osmar Loss estava na frente dele, mas preferiram mais do mesmo, e os tradicionais se mostraram inúteis para elenco pouco qualificado, como tinha o Corinthians, ou elenco curto, como tinha o Corinthians à época, e como ainda tem. Não dando certo, e tendo que gastar multa em cima de multa para demitir os cabeças coroadas, pensando em Loss, optaram pelo Carille pelo tempo que já estava estagiando na equipe de cima. Deu certo. "Subiram" Loss para a hipótese que agora se concretiza, e não há certeza que repita a ótima passagem do Tite e do Carille, ambos com elencos medianos, mas muito bem treinados. O sucesso está a depender muito mais da personalidade casar com o trabalho a ser realizado do que com o preparo técnico-intelectual de quem assume o lugar de outro. Torço pelos competentes, mesmo em times com os quais não simpatize muito, como palmeirense, mas torci e continuo fã dos que antecederam o Loss, e tomara ele se mostre humilde, assim como Carille foi, enquanto deu para ser. Agora, tem staff... Casa competência com Europa, vai por mim. 
(Opinião, cada um tem a sua. Essa é a minha).  

22 maio 2018

Jogadores e Comissão Técnica receberam prêmio pela convocação: ham? E a segunda parte virá com o título: esquece! Eu, pelo menos eu, não boto fé em título.

Edu Gaspar em coletiva na Granja Comary. Foto internet: Mauro Pimentel/AFP

Segundo o cartola corintiano, serão duas premiações: uma pela convocação, inclusive para a Comissão Técnica - uau! - e outra parte pela conquista do título. Tomara essa primeira parte do dinheiro seja boa, porque vai ficar nessa aí mesmo, há uma grande contradição entre o time escolhido pelo Dunga e o desempenho do time do Tite. O ex-corintiano, também gaúcho como Dunga, pelo menos sabe o que é esquema tático, sabe dar entrevistas e se justificar tanto nas vitórias quanto nas derrotas, o que o torna em nível geral. E os resultados que conseguiu o colocam num patamar transnacional, deu novo status competente técnico, que já ganhou tudo e que desdenhou do Felipão naquela famoso "Fala muito! Fala muito! Fala muito!", de quem foi discípulo e literalmente aluno, que ninguém nunca se esqueça disso, nem que o professor do Tite já foi campeão de uma Copa do Mundo de forma invicta, o aluno vai ficar devendo essa. Evidente que torço para ganhar na Rússia, mas foi tudo ilusório, o time continua jogando a bola pro Neymar e ficar esperando - e batendo palma - para as macaquices que o camisa 10 fizer. Por favor, né?, "macaquice" é dicionarizada como comportamento hipócrita, no Aulete. Mas como aquilo tudo é um grande negócio, em torno de todos giram milhões, todo mundo tem um papel a desempenhar para que tudo possa chegar até o campo de jogo, e é o que todos fazem. Um jogador de um time que eu dirigi dizia que eu não gosto de jogador técnico: Décio, nada a ver! Mas, pra mim, jogador que faz uma coisa excepcional uma vez ou outra não é bom, ora? Mesmo sendo craque, jogando em time grande europeu e tudo o mais, como Coutinho, por exemplo. E tem muito jogador bom que não está nesse grupo porque não tem cara de seleção, não tem jeito, e selecionado tem que ter um quê especial, algum carimbo intuitivo na testa, como tinha o goleiro Marcos para o Felipão e Cássio e Fagner para Tite. E Felipão foi professor, Tite, aluno. Para mim, Gabriel Jesus entrou, deu certo durante um tempo, mas já era, inclusive no Manchester City, ou tô errado? Mas a imprensa, que faz parte desse conjunto que precisa que tudo continue otimistamente dando certo, continua vendendo o mesmo cara que deu certo no começo. Então, boa sorte pra todo mundo, mas teremos poucas datas de liberação no trabalho ou de perda de sono, a não ser que gostemos de futebol e não desse time, só como torcedores.

20 maio 2018

Junior Barranquilla, agora, segunda molezinha, Bahia: só 3 a 0? Só 1 gol do Borja? Só 26 mil no Allianz Parque? Quarta-feira, mais mamão com mel, América-MG.

Willian e Borja marcaram contra o Bahia. Foto internet: Cesar Greco/Ag. Palmeiras

Jailson, Marcos Rocha, Douglas, Nino Paraíba, Everson, Lucas Fonseca, Leo, Antonio Carlos, Edu Dracena, Diogo Barbosa, Felipe Melo, Flávio, Thiago Santos, Bruno Henrique, Junior Brumado, Régis, Lucas Lima, Edson, Gregore, Anderson, Willian, Vinicius, Zé Rafael, Élber, Keno, Guerra, Borja, Hyoran: esses 28 jogadores de Bahia e Palmeiras, misturados assim, tirando os de maior salário, devidamente negritados, o resto cabe em qualquer escalação de qualquer time mediano. Ou não? Claro que os que acompanhamos mais de perto, que ouvimos esses nomes em programas diários na televisão ou lemos jornais, temos bem presentes nos ouvidos, não fosse assim, seria tudo um caminhão de japonês. E o Borja, que tem a mesma quantidade de gols no Brasileiro deste ano que o Sidcley (Corinthians) e o Shylon (São Paulo),  é exaltado pelos 15 que já fez na temporada, isso a toda hora, eita imprensinha favorável, meu Deus! Em jogos decisivos mesmo ele fez quantos? Quantos?! Ah, tendi... Era evidente que arrebentaria o coitado do time da Boa Terra, assim como deve cravar contra o América-MG e contra o Sport-PE. Mas, antes, vamos sofrer todos logo mais à tarde torcendo (contra) pelo time pernambucano (Quá-quá-quá!), mas tô desconfiado que o centroavantão, Roger, vai desencantar e deixar nossa orelha de palmeirense queimando ainda mais de tanta raiva. Nessa altura, virou obsessão ficar à frente "deles", chega! Passou da conta! Acho até que deveríamos abrir mão da Libertadores, jogando com time alternativo, como foi contra o colombiano Junior Barranquilla, reserva na Copa do Brasil e em todos os jogos do Brasileiro até o jogo de volta, dia 9 de setembro, na 24ª Rodada, quando se decidirá o Mundial pra nós. Real Madri ou Liverpool uma ova! A partir de agora e durante todo o dia, até as 6 da tarde, somos a favor do Marlone, que tem tantos gols no Brasileiro quanto o Borja (Quá-quá-quá!) para que desencante, e que Roger, substituto natural do Jô, que não faça mais que 2 gols (Quá-quá-quá!), e que o Carille não resolva pôr Kazin (hoje ele figura no banco de reservas). Agora, jogar sem Cássio, Balbuena, Jadson, Rodriguinho e Romero "melhora" bem as coisas para os anticorintianos, afinal vivemos de quê? De torcer contra, ora?
 (Opinião, cada um tem a sua. Essa é a minha).           

17 maio 2018

Primeira molezinha, venceu, tudo bem. Vai vencer também Bahia, América-MG e Sport, mas e quando pegar time bom vai sempre negar fogo?

Borja não comemorou os gols, torce para o adversário. Foto internet: Alex Silva/ Estadão

Em joguinhos assim, ele arrebenta! (E não vibra porque torce para o adversário, e confessa! Neste momento, era tudo que o torcedor não mereceria ouvir, fingisse, que fosse orientado por seu staff). Mas a sequência é toda favorável a continuar engabelando o torcedor ingênuo: Bahia, América-MG e Sport, tudo moleza, jogo para consagrar centroavante ruim. De uma maneira ou de outra, não ter entregado o jogo foi uma boa, pesaria contra o moral desse elenco, já muito maltratado pela falta de vitórias diante de adversário de mais valor, principalmente o implacável Corinthians. E ter saído como primeirão no geral da Libertadores e poder decidir em casa nas fases seguintes não é novidade também para o técnico Roger Machado, foi também líder geral com o Atlético-MG em 2017, com 13 pontos conquistados, mas o time acabou eliminado no primeiro mata-mata seguinte. Então, barbas de molho! O que tem que mostrar é a capacidade de vencer jogos duros, contra adversários de camisa pesada e ser capaz de convencer e não de apenas trazer estatísticas favoráveis, como fez Rogério Ceni, enquanto era técnico do São Paulo, de irritar! Por que o treinador não aproveita a deixa  e repete essa escalação alternativa, menos rodada, mas que deu certo, nos próximos jogos, considerando que elenco grande é para isso mesmo e poupa os titulares para que retornem em jogos mais pegados, para, aí, sim, receberem cobrança mais dura? Uai, e se funcionar? Elenco não é para o rodízio mesmo? Meus palpites são ruins, mas eu cravei vitória contra o time colombiano e jogo, seco!, três pontos garantidos contra os nordestinos na sequência. Vamos ver se o centroavante comemora, né? Gols, ou faz agora, ou não faz mais. 
(Opinião, cada um tem a sua. Essa é a minha). 

16 maio 2018

Torcida recebe "time medíocre" com paus e pedras literalmente depois da derrota. Ué, descobriram a pólvora...

Parte da torcida já que a saída do Roger Foto internet: Cesar Greco/Agência Palmeiras

A torcida está começando a perder a calma com o treinador e a chamar de "time medíocre", independentemente das estatísticas, que para esses que foram literalmente com paus e pedras esperar o "time medíocre", depois da derrota, a terceira no ano, para o Corinthians: tava demorando, demorou! Acordem, palmeirenses ativistas! CALMA, PALMEIRENSE, CALMA! ANO PASSADO A COISA ESTAVA MUITO PIOR, o time tinha feito somente 4 pontos em 5 rodadas do Brasileiro, era o 16° e ainda assim acabou vice do Corinthians. Sempre o Corinthians? Este ano, o Verdão já tem o dobro de pontos do ano passado e ocupa uma honrosa 5ª colocação, muito boa para um "time medíocre". E para não dizer que a torcida mais apaixonada é idiota sem lhe adoçar o bico, vêm jogos aí para engabelar qualquer adepto mais ferrenho: Junior Barranquilla, hoje; Bahia, sábado à noite; América-MG na quarta que vem pela Copa do Brasil e, para fechar o circuito, Sport, pelo Brasileiro em seguida. Nessas molezinhas, o centroavante nota 3, Borja, vai arrebentar! Pronto, é o que falta para o "time medíocre" receber os gritos no Allianz Parque em cima do Hino Nacional, coisa estranha e mal educada, para dizer o mínimo, mas apaixonado mesmo liga pra essas coisas? Apaixonado é apaixonado, basta um doce na boca para esquecer a realidade. E ai de quem tentar alertar que o time não é mesmo grande coisa, ai! Pobre daquele que achar que deve mesmo ser cobrado o gestor que gasta bastante dinheiro, e tem muito disponível, para na temporada seguinte vermos metade dos quarenta e poucos "craques" que formam o "time medíocre" ano após ano reforçando Atlético-MG, exceto alguns cujo empresário quer ver jogando e que, teimosamente, o treinador escala para que, com a ajuda de Deus, dê uma valorizadinha para fazer caixa com ele. (Fazer caixa, vamos combinar, o empresário, o clube não precisa. Segundo a principal patrocinadora, em entrevista a Cléber Machado, clube de futebol não é para dar lucro, é para dar título. Ué, cadê os títulos? Garanto que esses mesmos adeptos - e adepto é como se fala em Portugal -, trocariam o vice do ano passado ou o vice do "Paulistinha" deste ano por um empate domingo passado, garanto. Eu sou um desses). Enfim, pra piorar as coisas, ainda tem uma corrente, mais pragmática, que deseja o time entregue o jogo de hoje ao time colombiano para eliminar uma pedra do sapato, o Boca Juniors do caminho... Tirar do caminho de quem? (Quá-quá-quá!). Será que esses pragmáticos têm tanta certeza assim de que podem voltar a se encontrar lá na frente? Quanto a perder, tô dentro: o que é mais uma flechada para São Sebastião? Perdeu domingo, perde hoje... Aí, ganha do Bahia, do América-MG, do Sport e fica tudo bem de novo, passa a ser o "time dos sonhos" para os adeptos mais enlouquecidos. Vai dizer que não é assim que a roda gira? Sabedor da "boa vontade" no jogo de hoje, nem vou perder duas horas das 24 que tenho no dia. 

(Opinião, cada um tem a sua. Essa é a minha). 

14 maio 2018

Raramente o Palmeiras ganha do Corinthians... E sem "influência externa" para reclamar e derrota "interna", Romero vira bode expiatório.

Romero, embaixadinhas com a cabeça durante clássico. Foto internet: Alex Silva/Estadão

O Palmeiras perdeu apenas 2 partidas fora de casa, as duas para o Corinthians (2 a 0 e este 1 a 0: evoluiu, vamos combinar, 50%!). Como dizia o Rodriguinho, depois da vitória do meio de semana pela Copa do Brasil, sem desmerecer o Alviverde, caso houvesse resultado negativo diante do rival, haveria tempo de recuperação, é ainda início de campeonato. Vale para os palmeirenses o mesmo raciocínio, ainda tem como recuperar. O que é bobagem é fechar treinos durante a semana para ganhar de um Corinthians todo desfalcado pelas contusões de jogadores importantes, como é o Clayson, e perder de novo do mesmo adversário, sem que o Carille tenha escondido como sairia jogando e nem quem sairia jogando. A mim me parece que é razão suficiente para desconfiar da existência de "influências internas" e não o contrário para esse desempenho do time, que queremos os torcedores ver vitorioso sempre, e mais ainda contra o Timão. Ah, mas o Romero não poderia ter feito aquilo, é um desrespeito: conversa pra boi dormir! Se o Corinthians tivesse, àquela altura, perdendo por 1 a 0, ele estaria ralando a bunda no chão para defender, como lateral, o que sempre faz, ou estaria dando um pique de 40 metros em busca do gol ou de um cruzamento, e se algum jogador adversário fizesse, a grita também seria geral, e se não fizesse, sem problema. Acho que desrespeito mesmo é ganhar muito e não "fazer nada", não produzir uma vitoriazinha sequer contra o adversário de quem o time começa a virar freguês. Não acho o Corinthians tudo isso, mas também não acho nada desse grupo milionário contratado pelo Palmeiras, é muito negócio e pouca eficiência. Parece que não corre sangue nas veias desses caras, meu?! Ou será que eles acreditam, assim como nos querem fazer acreditar, que ganha a hora que quer, de quem quiserem, porque são bambambãs? O que não são. Se as chinelas da humildade fossem vestidas, se cada um, mediano que são, se assumissem, e se os dirigentes tivessem esse pensamento, talvez eu botasse fé. Do jeito que vai, acaba em barranco. E, de novo, contribuiu para um péssimo começo de semana. Ainda bem que só enfrentaremos o Corinthians mais uma vez, no returno do Brasileiro... Libertadores e Copa do Brasil? Esquece, irmão, esquece! Com essa bolinha? Nenhum dos dois. 
(Opinião, cada um tem a sua. Essa é a minha). 

13 maio 2018

Ausência de Felipe Melo é o único "reforço" palmeirense. No mais, sem TV aberta, tô rezando pra dar empate. Pra nós, tá ótimo!

Thiago Santos no lugar de Felipe Melo, único reforço. Foto internet: Cesar Greco/Ag. Palmeiras

Treino fechado de bolas aéreas, para aproveitamento do ineficiente Borja e do anão Dudu contra o alto Balbuena: 6 da tarde a gente conversa. O Palmeiras vai jogar pela quarta vez fora de casa e acreditam - santa ingenuidade! - que a série de jogos vencida fora de casa se aplica quando vão a Itaquera pegar o Timão... Aí, o buraco é mais embaixo. Ainda que vacile, como nas palavras do Rodriguinho na véspera do jogo contra o Vitória, que deixou claro, com muita sabedoria, que na Copa do Brasil era mata-mata, no Brasileiro, ainda no começo, mesmo perdendo não ser boa coisa, tem tempo para recuperação. O que isso quer dizer nas entrelinhas? Que eles vão amolecer? Claro que não! Que o adversário é favorito, por causa das estatísticas acima de 84% de vitórias como visitante? Também não. Raios! Se o Palmeiras venceu em Itaquera um jogo, que eu não achava possível; daí veio no Allianz Parque e perdeu o jogo e, depois o título, coisa que eu também achava impossível, tendo errado as duas, vou torcer para que seja um joguinho chato hoje, todo mundo se poupando e que acabe ZERO a ZERO. Mas como eu sou ruim de palpite pra chuchu, deve ser 1 a 1 ou 2 a 2. E o centroavante nota 3, Borja, vai acabar fazendo o golzinho dele, quer valer? Para mim, o Palmeiras se apequena diante do Corinthians e esse Corinthians, sem nenhuma estrela brilhante, sabedor do valor de cada um, soma todos e dá unidade. O adversário, que entre em campo sempre com 11 "estrelas", capazes de vencer até o Barcelona, só tem tido depois de jogos importantes as desculpas a dar, todas bem decoradinhas, tipo o juiz, as interferências externas que supostamente o fizeram anular pênalti dado, entre outras bobagens. O ânimo, as energias hoje são todas a favor do Alviverde, pelas declarações do Rodriguinho, e jogador nunca é inédito, ele ouviu isso de alguém para repetir. Isso não significa perder voluntariamente o jogo, significa não perder jogador para a sequência, não tornar a revanche, que é mesmo!, uma guerra, como encara o Palmeiras, e esse espírito é faca de dois gumes: ou mata (o adversário) ou aleija (o próprio). Para nós, sair de Itaquera sem perder já tá de bom tamanho. Agora, que esconder jogo é uma bobagem, é. Cadê o título, depois de ter escondido até o porteiro antes da decisão do Paulista? Só sei que vou sofrer (para acertar meu palpite de empate). 
(Opinião, cada um tem a sua. Essa é a minha). 

08 maio 2018

14 jogos e já tem o melhor desempenho do século? Cada bobagem...

Técnico palmeirense, durante vitória em Curitiba Foto internet: Cesar Greco/Ag. Palmeiras

Ok, melhor rendimento do século, considerando apenas esse comecinho de ano? Ok de novo, mas é campeão de quê? De nada. 11 vitórias, 2 empates e a derrota para o Corinthians: adianta o quê? As estatísticas aproximam do time de 2011, do Felipão, com 9 vitórias, 4 empates e 1 derrota no começo da temporada. Aí, depois, tomou o 6 a 0 do Coritiba, não foi isso? Ok também que contabilmente a coisa tá boa, com a Crefisa, antecipou liquidação da dívida com Paulo Nobre, beleza; não tá devendo a muita gente, como muito time deve, tudo bem, mas como a futura presidente, a dona da Crefisa, declarou, time de futebol não é para dar lucro, é para ganhar campeonato, e é para isso que ela se esforça, sem suar uma gota para gastar R$ 100 milhões por ano. Gastar mal. Ela, que está chegando, que teve uma ideia num sábado, enquanto conversava com o marido, palmeirense, de investir no futebol, não conhece os abutres que militam nesse meio, que "só pensam naquilo!", como dizia a personagem Dona Bela, da Escolinha do professor Raymundo. No futebol, só pensam em cifrão, em tirar o quanto puderem de onde houver dinheiro. E ela, como espalham que tem, e ao que parece ela gosta dessa pecha, dá cheque em branco, neguinho gasta mesmo, tá cheio de amigo empresário com dezenas de pernas de pau e um jogadorzinho mais ou menos. E segundo dona Leila, em entrevista ao Cléber Machado, ela não discute, não se intromete nem contesta, apenas avisam que desejam contratar um fulano e ela avisa se tem disponível ali na hora ou não. Meu Deus! Assim fica fácil (engabelarem ela) enganarem o torcedor, que tem a imprensa a falar desse tal "melhor elenco do Brasil", desse "Real Madri das Américas" e coisa e tal, mas que ganhou o quê? Nada! E não tem cara de que vai ganhar muita coisa. Vencer o Atlético-PR, cuja principal atração é o técnico, cujo esqueminha parece que não funcionou, mas que é teimoso/competente, com jogadores medianos, oriundos de times grandes, não torna o adversário derrotado por 3 a 1 favorito a nada senão a zona intermediária da tabela. O Palmeiras, vice do Brasileiro do ano passado e do Paulista para o mesmo time, o Corinthians, pela mesmice de todos os concorrentes do Brasileiro deste ano, pode, sim, ganhar ou não, não tem favorito nenhum destacado. A não ser o Grêmio, o Cruzeiro, o Flamengo, o Atlético-MG...
(Opinião, cada um tem a sua. Essa é a minha). 

05 maio 2018

Cuidado, Palmeiras! Ano passado, Roger Machado também conseguiu liderança geral na Libertadores, caiu no primeiro mata-mata seguinte...

 3 a 1 no Alianza Lima no Peru Foto internet: Mariana Bazo/Reuters

Ano passado, com o Atlético-MG, o técnico Roger Machado conseguiu 13 pontos (saldo de gols positivo, 11 gols), coisa que parecia uma super-vantagem, podendo decidir os jogos mata mata em casa. Sorteado contra o Jorge Wilstermann, da Bolívia, perdeu lá, mais para a altitude, por 1 a 0, e, no Mineirão, não saiu do 0 a 0, culpando o esquema defensivo do adversário entre outras bobagens de sempre. Parece que a grande vibração passada para a imprensa é a assunção de Hyoran à condição de provável titular (Ham?), ele e Moisés, o que deve deixar Lulas Lima, o mais caro de todos, com as barbas de molho. Quanta bobagem! Hyoran veio junto com outras promessas, quase que certezas (Ham? De novo...). Com os R$ 100 milhões que a patrocinadora bota nos cofres, era alguém plantar notícia de que a Roma e o turco Fenerbahçe estaria interessada em Erik, do Goiás, que o Verdão fechava negócio com dez empresários do cara, cada um recebendo sua quota-parte, ninguém menos que 5%, segundo estudo da Fifa. Erik também já deu área, tendo custado R$ 13 milhões! Meu Deus! Um zagueiraço vindo do Vasco por R$ 10 milhões há menos de um ano está onde mesmo? Tá, entendi, no Atlético-MG e Michel Bastos, que para "ofender" o São Paulo, onde não dera certo tanto porque não joga em alto nível tanto quanto por questões de comportamento, agora foi para o Sport, do Recife. Se tudo que é craque (na hora da contratação) está sendo liberado porque não é nada disso, pela lógica significa que o que está ficando (contratações mais recentes) vai acabar dando no mesmo desses caras que já estão por aí, reforçando times médios desse Brasilzão, é isso? Ah, tendi... E o técnico também entra no sofisma? Ok, entendo, entendo... E a base serve pra quê? Pra nada? Ah, quer dizer que todo mundo "de menor" custa os olhos da cara para serem mantidos mas pertencem aos mesmos empresários - quase todos - que colocam esses jogadores no time de cima, é isso mesmo? Ah, tendi... Quer dizer que é assim que gira a roda? Ok, entendo, entendo... E eu vou arrancar os cabelos? Eu, hein?
(Opinião, cada um tem a sua. Essa é a minha). 

02 maio 2018

Vantagem na classificação geral da Libertadores pra quê? Alguém lembra quem tinha vantagem geral, com folga, no Paulistão? Cadê o título?

Palmeiras classificado na Libertadores Foto internet: Cesar Greco/Ag. Palmeiras

Garantir a melhor campanha da Libertadores, contra o lanterninha do grupo, e depois dar com os burros n'água, com a oportunidade de decidir em casa, não lhe parece familiar? Claro! Acabou de acontecer com o Palmeiras, no Paulistão, contra o "terrível" Corinthians, a quem o detentor da vantagem havia vencido fora de casa. Então? Adianta o quê? Nada. Adianta para quem não tem medo, para quem rala a bunda no chão, para quem se dedica, para quem honra a camiseta. Assim que renovou o contrato, Dudu foi hostilizado pela torcida. O maior salário do clube, Lucas Lima, citado nas entrelinhas em entrevista recente pelo Andrés Sanches, também deu o fora dele, perdendo também pênalti na decisão. Então? Vantagem adianta? Claro que não, gente! E os que ficam mais atentos às notícias, já sabem que alguns dos "craques" contratados nas duas últimas temporadas já estão sendo cedidos em empréstimos para times do nível dele, que não chegaram porque precisavam elevar o nível do Alviverde, chegaram porque os negócios eram convenientes pra todo mundo, sobrava dinheiro pra todo lado. Ainda voltando à entrevista do presidente corintiano, em que pese ele ter sido indelicado, sujeito mal-educado (Quá-quá-quá!), citou as cifras que o Palmeiras estaria oferecendo ao zagueiro "corintiano" Gil e teceu comentários acerca da oferta a Ricardo Goular, de R$ 1 milhão mais cinquenta mil por jogo: meu Deus! Quem garante que esses que estão reforçando uma montoeira de timinho aí, tanto faz se da Série B, no nível deles, não recebem, também, bicho por jogo? Isso é coisa da várzea, em que o sujeito dá a palavra ao patrão, vem, joga e recebe ali mesmo, no alambrado. Olha só no que o Palmeiras está se transformando... A Libertadores é o grande objetivo? Quem falou que vai ganhar? Se o Paulista, contra um monte de time de semestre, sem o que fazer depois de maio, não ganhou, vai querer campeonato cobiçado pela premiação? Imagina. Não boto fé. Nem no Corinthians!

(Opinião, cada um tem a sua. Essa é a minha).