25 maio 2018

É cedo para um "Volta, Carille!", mas não foi a estreia que Loss pediu a Deus, não mesmo...


Será que é porque havia apenas 30 mil corintianos na Arena? Não teriam sido suficientes os gritos de apoio ao novo técnico deles? Jogadores costumam dar um plus na estreia de treinador, numa demonstração de que fecham com ele, garanto que a rapaziada está ao lado de Loss, mas não deram seu máximo ou seu máximo só dá para uma derrota, ainda que magra, por 1 a 0, para um time desclassificado do grupo? Se esta última resposta for "sim", mais uma vez está na cara que o diferencial na trajetória vitoriosa do time da Fiel tem sido o técnico, desde Tite. O Carille, depois de ser preterido por duas vezes, quando o Corinthians contratou Cristovam Borges e Oswaldo de Oliveira, chegou chegando, meio que apagando a passagem rápida desses dois experientes e mostrando personalidade própria: não faltará a Loss descolar-se da imagem do antecessor? Carille é adepto da metodologia Tite, Loss, da de Carille: jogador precisa acreditar em alguém que lhe passe confiança de ser competente para levar a vitórias e que lhe olhe no olho e passe, sem nenhuma dúvida, ideia de leal, de honesto, de não jogar bola nas costas. Educado e de boa formação, o novo técnico é, ninguém duvida, mas e as cobras criadas caem nessa? Uma coisa é comandar a rapaziada da base, ávida por uma oportunidade ao sol, que dá a vida para "subir", fazer um bom contrato e dar uma casa à mãe, à avó...Enfim, ajudar a família, outra diferente é comandar milionários da bola, rodados mundo afora, que não sabotam conscientemente, mas se não entrar no cérebro de que o cara é "bom", já era. Claro que ainda é cedo para pedir que o antigo e bom moço volte, um joguinho só não mostra nada, mas vamos ver o comportamento do time no que resta antes da parada para a Copa do Mundo, oportunidade, como deixou bem claro o presidente Andrés Sanches, de sentar, ver o que falta, ver o que pode ser dado ao novo técnico: Loss é o técnico do Corinthians e ponto!, disse o presidente corintiano, para deixar de fora a pecha de interino ou coisa que o valha, ele, assim como se deu com o Carille, tem a confiança porque são conhecidos de muitos anos no clube. Então, é ver para crer. Se o time patinar nos 6 jogos que restam até a parada, vai ser difícil o raio cair 3 vezes em Itaquera. 
(Opinião, cada um tem a sua. Essa é a minha). 

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