27 abril 2018

13 de maio, outro "Boca x Palmeiras", em Itaquera. Desta vez dá Verdão, no dia da libertação dos escravos.

Na Bombonera, aniversário de Roger Machado Foto internet: Cesar Greco/Ag. Palmeiras

As vitórias sobre o Palmeiras, em momentos complicados do Corinthians, garantiram arrancadas rumo aos títulos do Paulista de 2017, do Brasileiro e este ano, de novo no título Paulista. Agora, 13 de maio próximo, emblematicamente dia da libertação dos escravos, em Itaquera, o Palmeiras espera outro "Palmeiras x Boca", que lhe sirva também de impulso para coisa melhor, objetivos maiores, como preconizou o presidente palmeirense, quando desdenhou o Campeonato Paulista, perdido em casa para o Corinthians. Antes disso, tem Chapecoense, Atlético-PR, Alianza Lima, América-MG. Time por time, o Palmeiras não é lá muito superior ao Corinthians, é papo furado da imprensa essa história de que é quem fez mais investimento...Ok, é quem mais gastou, quem mais desperdiçou dinheiro, aí, sim. Fosse realidade essa apregoada aos quatro cantos, o time não teria sido vice-campeão do Brasileiro do ano passado, teria sido campeão; não teria sido vice-campeão do Paulista deste ano, o campeonato seguinte ao Brasileiro, teria sido campeão, e nas duas oportunidades, perdeu o primeiro lugar exatamente para o Corinthians. E quando eu desço a lenha nos jogadores contratados, não é à toa! Sempre falei desse tal Hyoran, promessa, promessíssima de craque! Claro que não era! Tratava-se apenas de aposto a fim de justificar para a galera mais essa transferência de dineheiro para o clube de onde o rapaz veio e todo mundo envolvido na transação tirar sua lasquinha. Nesta semana, finalmente!, pude vê-lo atuar: como pode um jogador dessa experessão entrar logo contra o Boca, na Bombonera? Mas entrou. E, garanto, muita gente nem se deu conta de quem era, de que houve substituição e de que ele é assim mesmo, meio que transparente, de que não vai dar em nada, mas que deve ter resolvido a vida nesse contrato. Aliás, sempre digo que muito jogador precisa fazer um único bom contrato na carreira, daí pra frente, é jogar no Vitória-BA, Goiás, Chapecoense, CSA de Alagoas, etc., etc., etc. que nunca mais ficará pobre, nem ele nem a família. Voltando ao Palmeiras e Corinthians agora de maio, vai ser um jogo terrível, uma tentativa desesperada de mostrar que o último resultado na Zona Leste foi "roubado" e de outro apenas jogando o joguinho comum, manjado, que o técnico implantou e que dá certo. Davi contra Golias? Na quantidade de dinheiro gasto por um e por outro lado, sim, mas a contar pelo pragmatismo, não. Jogo igual, de dois timinhos medianos, com a diferença de que um é campeão seguido e o outro é chorão seguido, nada além disso. Acho que desta vez o Verdão emplaca uma vitória em Itaquera, quer valer quanto?

(Opinião, cada um tem a sua. Essa é a minha). 

26 abril 2018

Ganhar do Boca, na Bombonera, é difícil. Do Boca! Desse arremedo de time que veste o azul, é moleza.

Vitória em La Bombonera Foto internet: Gustavo Garello/AP

Pronto, agora dá pra esquecer o Corinthians, Palmeiras? O Paulista? A interferência externa? O TJD, STJD, a Fifa e o escambau? Sim, porque não era impossível ganhar do Boca, na Bombonera? Boca?! Que boca, meu? "Boca Murcha"? Um time "meia-boca". Mas Boca! O Palmeiras venceu a mística do estádio deles e a camisa pesada dos caras que, quer queiramos, quer não, perde poucas vezes jogando em casa por causa disso, porque o time, o elenco é muito fraco, de errar muitas finalizações, muitos passes e de, primariamente, exagerar nas bolas longas que, via de regra, saíam com endereço errado, ou porque eram fortes ou porque não tinham direção. Tevez não é nem sombra daquele que conhecemos, nem do que acabou virando bilionário em contrato excepcional com os chineses. Abila, refugo do futebol brasileiro, meu Deus! Aliás, Sul-Americanos quando não dão certo nem no futebol brasileiro e são repatriados é porque não têm mesmo senão esforço pessoal. Voltando ao Verdão, ainda não convence, embora tenha jogado o suficiente para fazer o resultado que lhe interessava para se garantir na próxima fase da Libertadores, a vitória. E veio com o primeiro gol do Keno que, até aquele instante, como disse o comentarista da Globo, Caio Ribeiro, estava "inventando" demais. Bola bem cruzada, cabeçada certeira, no contrapé do goleiro, no chão e gol, no finzinho do primeiro tempo. Era de se esperar que o time argentino voltasse como estamos acostumados, mordendo, chegando junto, forte, firme, desleal, mas nada disso aconteceu, continuaram querendo jogar. Mas faltava categoria... E nem Dudu, muito criticado pela torcida palmeirense, e de bicho, e chateado(?), nem Lucas Lima jogavam nada! Mas parece que só pra me contrariar, foi de Lucas Lima o gol, bonito por sinal, encobrindo o goleiro e a defesa numa saída no mínimo estranha dos caras. Aí, foi só administrar. Isso muda o status? Claro que não! O time continua jogando um futebolzinho mediano. Vai se classificar na chave junto com o argentino, disso ninguém duvida, mas não dá para cravar favoritismo nenhum, e o valor dessa vitória vem apenas por se tratar da quinta de times brasileiros em Libertadores contra o Boca Juniors. Antes, o Santos (2x1) em 1963, Cruzeiro (2x1) em 1994, o incrível Paysandu (1x0) em 2003 e o Fluminense (2x1) em 2012). Agora, voltando à terra, tem a Chapecoense, domingo, em casa. Motivado, ganha de outro timinho muito fraco, candidato ao rebaixamento no Brasileiro. Alegremo-nos, palmeirenses! É o que nos resta. 

(Opinião, cada um tem a sua. Essa é a minha). 

25 abril 2018

A Federação Paulista de Futebol (FPF) depositou, e o Palmeiras "pegou" quase R$ 2 milhões pelo vice do Paulistinha: grana é grana!

Ainda o Paulista? Foto internet: Alex Silva / Estadão


Falou em dinheiro, o olhinho brilha, seja lá de quem for. E o Palmeiras não é diferente! Pelo estardalhaço que faz acerca do "Paulistinha", que está definitivamente manchado e que não tem valor porque o clube vai atrás de coisas mais importantes, bem que poderia devolver os quase R$ 2 milhões a que o time fez jus e acabou recebendo em conta, né mesmo? Pra mim, se tem que mostrar que houve interferência (indevida) externa, contrariamente ao que é legal e permitido, ok, tudo bem, vai atrás, deixa isso claro, mas comparecesse à premiação no dia do jogo, demonstrando espírito esportivo, como convém ao esporte: quem é que ganha tudo? E não ganhando, o vencedor não é nunca merecedor? Mesmo no dia, ao falar com a imprensa, que, evidentemente ia toda atrás, como foi, e como é seu papel mesmo, deixasse claro que ia atrás, menos pelo título, ganho em campo pelo adversário (e aí nem precisava citar o nome "Corinthians", se isso fizesse mal), mas pela legalidade. Isso, entre outras bobagens que não farão mudar nada. Aliás, por falar nesse negócio de não citar o nome do adversário, o técnico corintiano, na semana do jogo, nas diversas vezes que foi inquirido, nunca se furtou a falar o nome "Palmeiras", por quê? Ele é mesmo um sujeito diferente ou existem contactos para contratos futuros? (Quá-quá-quá!). Isso porque me parece que o caminho mais curto para vitórias e títulos não seja contratando uma montoeira de Lucas Limas da vida, com salário de quase R$ 1 milhão, mas Fábios Carilles, estes, sim, de valor. Até agora, o Palmeiras da Crefisa não acertou em comandante nenhum! Em jogador nenhum! E para ser vice, poderiam economizar milhões de reais, bastando reforçar qualquer time desses que participaram do interior, à base de empréstimo. Ou tomar deles elenco todo mais treinador, teria dado o mesmo resultado, vice por vice, no ano anterior foi a Ponte Preta e um ano antes o Audax, rebaixado à Série A-2 do Paulista. Não me consta que nenhum deles tenha gasto, sequer, o que foi gasto na contratação do camisa 20 palmeirense. O Guarani foi vice em 2012, só para lembrar, e o Santo André em 2010 e por aí vai. Evidente que o dinheiro não é meu! Façam o uso que quiserem! Apenas fico triste, Tiririca, P da vida porque queria meu time campeão, caramba! E, depois de muito tempo, sofri por uma derrota, só isso. Ah, hoje perde do Boca Juniors, na Bombonera, quer valer quanto?
(Opinião, cada um tem a sua. Essa é a minha).

22 abril 2018

Ano passado, Carille, Rogério Ceni e Eduardo Baptista eram apostas de Corinthians, São Paulo e Palmeiras. Os outros, foram pulverizados.

Fábio Carille, foto internet: Juan Mabromata / AFP

Taí o cara, o cara! Ano passado, em janeiro, eu escrevi que havia apostas em estagiários nos times grandes de São Paulo: Rogério Ceni no Tricolor, Fábio Carille no Corinthians e Eduardo Baptista no Palmeiras e que, desses, quem tinha mais chances de dar certo era o ex-goleiro são-paulino. Claro que eu errei, né? Ele agora é técnico do famoso Fortaleza, depois de fracasso retumbante no São Paulo, fracasso esse motivado, segundo muitos, por não respeitar a hierarquia de passar por projetos menores. Mas ele é assim mesmo, a soberba é sua principal "qualidade", se acha o tal. Claro que vai acabar, pelo nome que tem, recebendo ofertas de times grandes, ganhando bem. Eduardo Baptista, nesse eu não apostava nenhum tostão, nem tostão furado! Já tinha tido a chance que todo mundo espera para mostrar que é bom dirigindo o Fluminense e não mostrando a que veio, tipo assim é filho do Nelsinho Baptista, vai, contrata... E o Palmeiras depois purgou, trazendo evidentes contratações furadas até achar o substituto do Guardiola, Roger, ex-lateral: para gente! Ganhou o quê? Ao contrário, perdeu o mais ganho dos campeonatos, o "Paulistinha", depois de trazer da casa do adversário vitória por 1 a 0 e perder pelo mesmo placar em casa e ser derrotado nos pênaltis, dois deles horrivelmente executados pelos pseudos craques Dudu e Lucas Lima, não à toa, os maiores salários, comprovação evidente de que não são eles que vão decidir a coisa, né? E o outro estagiário de técnico, assim apontado no ano passado, Carille, ganhou o Paulista de 2017, o Brasileiro e o Paulista de 2018: uau! O cara é bom! Eu torço sempre para gente assim, independentemente do time em que trabalhem, assim como torcia para o Tite (pena que o gaúcho não vá ganhar a Copa do Mundo, na Rússia...). Hoje, contra o Paraná, os anticorintianos vamos roer as unhas, sofrer pra chuchu na torcida pelo adversário até o momento, algum minuto isso ocorre em todo jogo, em que algum jogador corintiano bota a bola nas redes adversárias. Eu já não aguento mais! Pego o celular e vou ficar igual todo mundo alienado, ficar olhando nada, deslizando o dedo em busca de nada até achar alguém comentando o gol do Timão e, com a raiva aumentada, desligar também o celular e ir caçar coisa melhor para fazer. Ou me render... Pela amostra que se viu até agora, evidente que ainda é cedo, não tem ninguém sobrando, não, viu? E o Corinthians é um timinho mediano, bem treinado, que sabe o que faz e só faz aquilo, o que foi treinado para fazer, mas faz isso muito bem. Pra mim, ter ganhado o Paulista já tá bom, deixa alguma coisinha pra nós, rapaziada? Nós quem? Nós, ora, nós, o resto. Tá cheio de time que tem condição de ganhar, tipo Cruzeiro, Grêmio, tipo Flamengo e paramos por aqui, só esses. Se bobearem, Carille chega de novo e se torna o melhor estagiário de todos os tempos. Eu não vou ficar P da vida, não, ele merece. Hoje, contra o Paraná, meio a zero, bem no estilo corintiano (Quá-quá-quá!). Ou goleada.

(Opinião, cada um tem a sua. Essa é a minha). 

19 abril 2018

Em 2017, tudo começou com uma vitória sobre o Palmeiras... Agora, parece igual.



O Corinthians não tem medo de cara feia! Já passou também o tempo que se dizia que não tinha passaporte, numa referência à falta de títulos internacionais, isso é coisa do passado. Agora, além de passaporte, tem Mundial, coisa que muita gente boa não tem, né mesmo? Engraçado é que o esqueminha de jogo é manjado e simples, adequado ao elenco reduzido e médio, mas homogêneo nessa "ruindade". E um técnico competente e vitorioso... Pelo menos por ora. Ano passado, sempre que pôde, Fábio Carille destacou  o ânimo e o moral que o time ganhou depois daquela vitória improvável sobre o Palmeiras, no "Paulistinha" (Quá-quá-quá!). Agora, em que pese a anulação absurda de um gol do time argentino, o empate já equivaleria à vitória pelo placar mínimo conseguida ontem, o mesmo ânimo ganhou o time depois do título paulista, justamente sobre o Verdão. Este, sim, não vai bem. Trazer ponto jogando na Argentina não é coisa fácil, vitória, então, mais difícil ainda! Mas o árbitro errou feio! O bandeirinha? Que é que houve? Não havia 5º árbitro? Representante? Ninguém que pudesse avisar, desta vez ao contrário, que o gol do adversário tinha que ser validado? O Corinthians não tem nada a ver nem com esse prejuízo causado pela arbitragem ao Independiente, assim como não tem nada com os recursos do Palmeiras contra alegada interferência externa. O Corinthians tem feito sua parte, tem jogado seu futebolzinho feijão com arroz, sem nenhum Cristiano Ronaldo no time, mas com onze guerreiros em campo, dedicados, do goleiro ao ponta-esquerda, como se dizia antigamente. Essa vitória por 1 a 0 sobre o Independiente foi muito importante para o seguimento e a classificação, do mesmo jeito que foi contra o Fluminense, na abertura do Brasileiro. Os que torcemos contra estamos em maus lençóis, estamos, inclusive, diminuindo o Ibope na televisão e comprando menos pacotes pay-per-view porque ficamos apenas esperando o locutor gritar o gol corintiano, mais minuto, menos minuto acaba acontecendo, como a virada contra o Fluminense. Como a vitória contra o Independiente. Aff, tá difícil "pra nós". E só se escuta o "Vai Curintia!", virou festa. 

11 abril 2018

Palmeiras, chega de nhenhenhém, de blablablá, de chororô! Hoje vocês têm Carlitos Tevez, que é corintiano, cuidado!

Arbitragem da final do Campeonato Paulista Foto internet: Alex Silva/Estadão

Esses 5 senhores aí, com esse de absoluta concentração, vieram com a nítida intenção de passar a mão no título do time da casa? Para com isso! Ergue a cabeça, como dizem por aí, antes que a coroa caia, Palmeiras! Bora lá, rapaziada, bola pra frente, já era, deixa os caras pra lá. Vai dizer que se tivesse perdido o título, sei lá, para o Santos, estaríamos todos aqui alegres e saltitantes? Então? Os caras foram competentes naquele jogo, nos pênaltis e pronto. Aliás, ontem, no jogo Roma e Barcelona (3 a 0 para o time italiano e uma classificação improvável em cima de um dos elencos mais ricos do mundo), num pênalti cobrado por De Rossi, ficou claro que Dudu e Lucas Lima não têm mesmo nível além desse que apresentam, de ganharem perto de R$ 1 milhão no futebol brasileiro, onde todo mundo leva uns trocos desse total. Eficiência, nível internacional requerem equilíbrio muito além de jogar para a torcida a carga emocional de possível derrota, como fez o Palmeiras. Foi incompetente nas cobranças de pênalti, ponto. Ah, mas o pênalti existiu e coisa e tal. Ok, mas e daí? Dá para arrancar fora a cabeça do árbitro? Resolve? Volta no tempo? Não, né? E mais: a tentativa de anular a partida é tempo perdido, e se conseguirem, o que eu duvido muito, basta ao Corinthians dar o troco: não ir a campo, por exemplo, e fica como o Brasileiro de 1987, que acabou no Supremo Tribunal Federal (STF), que, convenhamos, não é instância para decidir campeonato, futebol é jogado - e decidido - nas quatro linhas, como foi o Paulista. E não ter ido à festa demonstra uma falta de espírito esportivo só comparado a quem não é mesmo campeão, vice já tá de bom tamanho. Verdadeiro campeão iria, de bico, com cara de paisagem, fechada, sem sorrir pra ninguém, mas iria. Eu, fosse o Jaílson, teria ido. Mas jogador é assim mesmo, não fala um A que não seja o que outro jogador falaria, mas todos estão satisfeitos e ganhando muito dinheiro assim, vida que segue. Mas, Verdão, chega, né? Já encheu o saco! Só um último alerta: hoje, contra o Boca Juniors, jogando em casa, vocês pegam o Tevez, amado pelos corintianos, e, garanto, vai receber afago dos companheiros do Alvinegro, e vai rir à vontade no hotel: munam-se pelo menos disso como motivação, rapaziada! Esqueçam a lengalenga do presidente contra a Federação Paulista de Futebol (FPF), que passa logo, assim que a entidade sinalizar com o dinheiro da premiação, o cheque, o Palmeiras vai receber sem fazer cara feia, ô se vai? Então, ergam a cabeça, senão a coroa cai. 
(Opinião, cada um tem a sua. Essa é a minha).   

09 abril 2018

Quarta-feira, em casa, já tem o Boca Junior. Mas esquecer o Corinthians, nunca!

Andrés Sanchez evita comemorações exageradas. Foto internet: Alex Silva/Estadão

O Palmeiras não pode reclamar tanto do pênalti: quem garante o Dudu converteria? Acho que seria ele a cobrar, é o chefe de cobranças. Na disputa, ele perdeu... Lucas Lima, também. Então, perdeu o título no jogo, não foi por acontecimento externo nenhum, por causa do pênalti. Vamos combinar que aquilo tudo foi triste ver, não condiz com um nível de organização minimamente profissional nem numa final nem durante a temporada, mas aconteceu, ora?, que voltasse o time pro jogo, que entrasse de novo no clima, caramba? Se tinha cacife para fazer um golzinho sequer e ganhar o título pela vitória no jogo de ida, que o fizesse, mas parece que não tinha jogo para ser mais que vice, não incomodou o goleiro corintiano durante todo o jogo. E também não incomodou durante as 5 cobranças de pênalti, desperdiçou duas. O destempero do presidente palmeirense é justificável, ele citou pagamentos, impostos e coisa e tal; disse que "cobra" jogadores, cobra técnicos, se exigem todos, mas fazer o quê? E do árbitro? Acabou, presidente, o time não vai atrás de coisas grandes, maiores do que o "Paulistinha"? Então? Começa quarta-feira, contra o Boca Juniors. Agora, sua ordem de esquecer o jogo de ontem, quem é que vai obedecer, presidente? Ninguém! Nem eu. Nem jogador nenhum, dos dois times. Um título, um bicampeonato deles, na casa do Verde? Olha, não fosse o (chato) Andrés Sanchez, há dois meses no cargo, ter entrado e contido a rapaziada, se tivesse acontecido a volta de comemoração, olímpica como dizem, e festejos maiores, aquilo lá tinha terminado em tragédia, quando não deveria. Deveríamos ter aceitado as coisas como elas foram, não como elas são, ido à premiação, mesmo tristes, cumprimentado urbanamente a quem tivesse que ser, voltar para os vestiários e começar, depois, de cabeça mais fria, a prometer o que é possível cumprir. Romper com a Federação Paulista de Futebol (FPF), com o Paulista, com a arbitragem toda a cada vez que não vierem vitórias não dá, não é por aí a coisa. Na segunda-feira, marca reunião, vai à entidade, protesta, chama a imprensa e diz o que fez, diplomaticamente que ficaria melhor. 
Maurício Galiotte acusa Federação. Foto internet: Cesar Greco/Ag. Palmeiras

NÃO VAI ACONTECER NADA EM FUNÇÃO DOS PROTESTOS AOS MICROFONES, presidente, a não ser aumentar a ira dos torcedores, que já arrancaram, em ato de vandalismo, o distintivo corintiano da sede do futebol de São Paulo, e não foi coisa instintiva depois da derrota, foi a partir de declarações mais acaloradas, como faísca acesa em tambor de gasolina. 
Sede da FPF é alvo de vandalismo após o jogo Foto internet: Nilton Fukuda/Estadão

Deixa os caras pra lá, são campeões e somos vice-campeões, 3 pontos no geral à frente deles e pronto. Ano passado, vice-campeões do Brasileiro, com eles campeões, 9 pontos à frente: é dose! Focar no Boca, mas esquecer o Corinthians, nunca!
(Opinião, cada um tem a sua. Essa é a minha).     

08 abril 2018

é duro render-se ao melhor, meu Deus! Até quando, hein, Corinthians?

Não era jogo para frouxo, era coisa de macho! Sem homofobia, claro?!

Que fique definitivamente claro: só um dos dois finalistas tinha técnico... Que fiquem cientes os palmeirenses que em vez de desperdiçarem dinheiro com quem, numa decisão, contra o Corinthians, valendo título, em casa, com quase 50 mil pessoas ali, com o coração na mão, bate pênalti como bateram Dudu e Lucas Lima, ah, não dá, né? E nem é o caso de ficar contando com as defesas do tal goleiro que não perdia jogo, Jaílson, tadinho! E nem é o caso de transformar o outro goleiro, campeão do mundo, Cássio, em herói, por favor, né? Ele nem precisou "defender" os pênaltis que cobraram os craques do time adversário... Aliás, no jogo anterior, na enganosa vitória por 1 a 0, em Itaquera, esses dois craques morreram em campo no segundo tempo, ficando no fôlego de Thiago Santos, e de outros rebatedores, o antijogo suficiente para aguentar a vitória magra. Eu achava que o título vinha, ô loco!, pensava que haveria alma e coração verdes em campo. Mas, não, vi um time burocrático, que demorou a se assentar, depois de sofrer um gol no comecinho do jogo, com quase 50 mil pessoas num só espírito. Depois, o time achou que empataria - e ganharia o título - a qualquer momento, tinha posse de bola enormemente maior do que o Corinthians, e isso conta, toda estatística conta. Mas, ali, em campo, conta mais quem sabe o quanto vale, que não é nenhum Barcelona da vida, é apenas um time operário, muitíssimo bem treinado, que pode perder, como perdeu semana passada, e que nem assim joga diferente, só sabe jogar assim: azar dos outros, que não têm inteligência tática e se escondem atrás de contratações milionárias para fazer farofa apenas. Para todo mundo ganhar dinheiro do clube em cima das transferências para o Real Madri das Américas (Quá-quá-quá!). Tô P da vida! Tiririca! (Não costumo falar palavrão...), mas nada a ver com a paixão tresloucada de quem sai por aí desafiando polícia ou bebendo todas e discutindo com amigos para se tornarem ex-amigos apenas por serem corintianos, bobagem, nada disso. Tô assim, nesse estado de quase depressão profunda (Quá-quá-quá!) apenas porque quando vejo incompetência ou malversação que enganam a massa que vai na onda, me dá nervoso mesmo. Claro que eu não sou idiota! Claro que eu não acredito que indignado eu vá mudar nada! Claro que eu sei, ô?, se liga, meu! No dia que a gente guardar todo dinheiro da dona das faculdades e das financeiras e contratar a uns R$ 300 mil por mês apenas o Fábio Carille, aí eu calo a boca e passo a acreditar em títulos, até lá, neca de pitibiriba. Eu não torci para o Corinthians ganhar o título, muito menos o jogo, até no finalzinho eu esperava que empatasse, mas ó por obra do Divino Espírito Santo, por competência dos jogadores, não cri nunca. E dá pra acreditar que tem gente oferecendo a vitória ao presidente Lula? Aí, é de lascar este cérebro verde aqui, meu Deus. Então, corintianos, vamos em busca do Brasileiro, né? A menos que demitam o técnico de vocês, aí, dá Cruzeiro, campeão improvável de Minas Gerais, com Mano Menezes, ex-Corinthians (Quá-quá-quá!).
(Opinião, cada um tem a sua. Essa é a minha). 

01 abril 2018

1 a 0 no Corinthians, em Itaquera, já era! Pintou o campeão.


Agora ficou difícil para o pragmático time corintiano, muito difícil! Alguma coisa mudou, depois de 5 derrotas seguidas, e tanto fazia se em Itaquera ou na Pompeia, desde o segundo turno do Brasileiro 2016, com 2 a 0 para o Timão, e as 4 vitórias seguidas do Carille: 1 a 0, 2 a 0, 3 a 2 e 2 a 0. Ontem, o placar magro, foi um passo enorme para ganhar algum título em cima do Corinthians, que alívio! E o Roger Machado não se tornou da noite para o dia nenhum iluminado, um Guardiola da vida, nada a ver, nem foi, muito menos, ter fechado completamente o treino, inclusive para os 500 torcedores que compareceram à Academia, na sexta-feira, nada disso foi o determinante para vencer o Corinthians no campo deles, mas foi, simplesmente, ter imitado o que fez o São Paulo contra o Corinthians, quando acabou derrotado por 1 a 0 e, depois, na disputa nos pênaltis perdeu a vaga nesta final: não dar espaço, correr feito maluco atrás do jogador com a bola e o faze rifá-la. Até cansar... E o Verdão também só aguentou meio tempo, pregou. Mas fez um gol com 6 minutos de jogo, com Borja, que o técnico, para parecer "professor", chama pelo prénome Miguel, e foi mais fácil ficar ali tocando bola e oferecendo pouco ao Corinthians.
Era visível a queda de rendimento dos jogadores, dos principais, principalmente: Dudu, Lucas Lima, por exemplo, começaram a perder bolas e divididas e não ir em bola nenhuma muito cedo, antes do ocorrido com o São Paulo. Aí, começou o festival de faltas, de não acertar passe de meio metro, etc., etc., etc., e dar a bola para o Corinthians é o que eles querem, pena que tenham sido pouco eficiente nas finalizações, senão...E era claro que o técnico corintiano não tinha opções que pudessem melhorar seu ótimo esquema de jogo, pragmático e eficiente quando todos estão cem por cento. Rodriguinho não estava, Gabriel exausto, incansável na marcação
Romero veio do banco, mas não começou no clima, não entrou bem e o tal Pedrinho é menos do que a imprensa aliada diz dele. E, pra variar, o xerife de tudo que é confusão no Palmeiras, Felipe Melo, que expulso não fez falta. 
E o Palmeiras, que contratou 68 jogadores nos últimos 3 anos, desperdiçou R$ 150 milhões apenas em 2015 via patrocinadora, tinha jogadores medianos capazes de deixar a coisa mais igual. Tinha Guerra (R$ 10 milhões) no banco, ainda paga provavelmente por Hyoran e Veiga (R$ 12 milhões) e se valeu mesmo de Borja (R$ 33 milhões). Mas desperdiçou R$ 40 milhões com Bruno Henrique, Luan, Juninho e Deyverson, e este ano ainda deu R$ 6 milhões por um quarto dos direitos do lateral Diogo Barbosa e R$ 2 milhões pelo terceiro goleiro, vindo do Paraná. A coisa é assim mesmo, você quer um tal jogador para a posição X, o empresário amigo empurra Deyverson (Quá-quá-quá) no pacote. Agora que ganhou tudo isso não vale, a alegria supera tudo, mas os balancetes não escondem. Mas como nenhum centavo saiu do meu bolso, nem faz falta à parceira, que não tem o que fazer com o dinheiro da financeira nem da faculdade, duas minas de ouro, só vou, como qualquer torcedor, comemorar domingo. 
(Opinião, cada um tem a sua. Essa é a minha).