26 abril 2018

Ganhar do Boca, na Bombonera, é difícil. Do Boca! Desse arremedo de time que veste o azul, é moleza.

Vitória em La Bombonera Foto internet: Gustavo Garello/AP

Pronto, agora dá pra esquecer o Corinthians, Palmeiras? O Paulista? A interferência externa? O TJD, STJD, a Fifa e o escambau? Sim, porque não era impossível ganhar do Boca, na Bombonera? Boca?! Que boca, meu? "Boca Murcha"? Um time "meia-boca". Mas Boca! O Palmeiras venceu a mística do estádio deles e a camisa pesada dos caras que, quer queiramos, quer não, perde poucas vezes jogando em casa por causa disso, porque o time, o elenco é muito fraco, de errar muitas finalizações, muitos passes e de, primariamente, exagerar nas bolas longas que, via de regra, saíam com endereço errado, ou porque eram fortes ou porque não tinham direção. Tevez não é nem sombra daquele que conhecemos, nem do que acabou virando bilionário em contrato excepcional com os chineses. Abila, refugo do futebol brasileiro, meu Deus! Aliás, Sul-Americanos quando não dão certo nem no futebol brasileiro e são repatriados é porque não têm mesmo senão esforço pessoal. Voltando ao Verdão, ainda não convence, embora tenha jogado o suficiente para fazer o resultado que lhe interessava para se garantir na próxima fase da Libertadores, a vitória. E veio com o primeiro gol do Keno que, até aquele instante, como disse o comentarista da Globo, Caio Ribeiro, estava "inventando" demais. Bola bem cruzada, cabeçada certeira, no contrapé do goleiro, no chão e gol, no finzinho do primeiro tempo. Era de se esperar que o time argentino voltasse como estamos acostumados, mordendo, chegando junto, forte, firme, desleal, mas nada disso aconteceu, continuaram querendo jogar. Mas faltava categoria... E nem Dudu, muito criticado pela torcida palmeirense, e de bicho, e chateado(?), nem Lucas Lima jogavam nada! Mas parece que só pra me contrariar, foi de Lucas Lima o gol, bonito por sinal, encobrindo o goleiro e a defesa numa saída no mínimo estranha dos caras. Aí, foi só administrar. Isso muda o status? Claro que não! O time continua jogando um futebolzinho mediano. Vai se classificar na chave junto com o argentino, disso ninguém duvida, mas não dá para cravar favoritismo nenhum, e o valor dessa vitória vem apenas por se tratar da quinta de times brasileiros em Libertadores contra o Boca Juniors. Antes, o Santos (2x1) em 1963, Cruzeiro (2x1) em 1994, o incrível Paysandu (1x0) em 2003 e o Fluminense (2x1) em 2012). Agora, voltando à terra, tem a Chapecoense, domingo, em casa. Motivado, ganha de outro timinho muito fraco, candidato ao rebaixamento no Brasileiro. Alegremo-nos, palmeirenses! É o que nos resta. 

(Opinião, cada um tem a sua. Essa é a minha). 

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