01 abril 2018

1 a 0 no Corinthians, em Itaquera, já era! Pintou o campeão.


Agora ficou difícil para o pragmático time corintiano, muito difícil! Alguma coisa mudou, depois de 5 derrotas seguidas, e tanto fazia se em Itaquera ou na Pompeia, desde o segundo turno do Brasileiro 2016, com 2 a 0 para o Timão, e as 4 vitórias seguidas do Carille: 1 a 0, 2 a 0, 3 a 2 e 2 a 0. Ontem, o placar magro, foi um passo enorme para ganhar algum título em cima do Corinthians, que alívio! E o Roger Machado não se tornou da noite para o dia nenhum iluminado, um Guardiola da vida, nada a ver, nem foi, muito menos, ter fechado completamente o treino, inclusive para os 500 torcedores que compareceram à Academia, na sexta-feira, nada disso foi o determinante para vencer o Corinthians no campo deles, mas foi, simplesmente, ter imitado o que fez o São Paulo contra o Corinthians, quando acabou derrotado por 1 a 0 e, depois, na disputa nos pênaltis perdeu a vaga nesta final: não dar espaço, correr feito maluco atrás do jogador com a bola e o faze rifá-la. Até cansar... E o Verdão também só aguentou meio tempo, pregou. Mas fez um gol com 6 minutos de jogo, com Borja, que o técnico, para parecer "professor", chama pelo prénome Miguel, e foi mais fácil ficar ali tocando bola e oferecendo pouco ao Corinthians.
Era visível a queda de rendimento dos jogadores, dos principais, principalmente: Dudu, Lucas Lima, por exemplo, começaram a perder bolas e divididas e não ir em bola nenhuma muito cedo, antes do ocorrido com o São Paulo. Aí, começou o festival de faltas, de não acertar passe de meio metro, etc., etc., etc., e dar a bola para o Corinthians é o que eles querem, pena que tenham sido pouco eficiente nas finalizações, senão...E era claro que o técnico corintiano não tinha opções que pudessem melhorar seu ótimo esquema de jogo, pragmático e eficiente quando todos estão cem por cento. Rodriguinho não estava, Gabriel exausto, incansável na marcação
Romero veio do banco, mas não começou no clima, não entrou bem e o tal Pedrinho é menos do que a imprensa aliada diz dele. E, pra variar, o xerife de tudo que é confusão no Palmeiras, Felipe Melo, que expulso não fez falta. 
E o Palmeiras, que contratou 68 jogadores nos últimos 3 anos, desperdiçou R$ 150 milhões apenas em 2015 via patrocinadora, tinha jogadores medianos capazes de deixar a coisa mais igual. Tinha Guerra (R$ 10 milhões) no banco, ainda paga provavelmente por Hyoran e Veiga (R$ 12 milhões) e se valeu mesmo de Borja (R$ 33 milhões). Mas desperdiçou R$ 40 milhões com Bruno Henrique, Luan, Juninho e Deyverson, e este ano ainda deu R$ 6 milhões por um quarto dos direitos do lateral Diogo Barbosa e R$ 2 milhões pelo terceiro goleiro, vindo do Paraná. A coisa é assim mesmo, você quer um tal jogador para a posição X, o empresário amigo empurra Deyverson (Quá-quá-quá) no pacote. Agora que ganhou tudo isso não vale, a alegria supera tudo, mas os balancetes não escondem. Mas como nenhum centavo saiu do meu bolso, nem faz falta à parceira, que não tem o que fazer com o dinheiro da financeira nem da faculdade, duas minas de ouro, só vou, como qualquer torcedor, comemorar domingo. 
(Opinião, cada um tem a sua. Essa é a minha).    

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