14 março 2018

olha o Corinthians de novo se internacionalizando, gente! Não duvidem.

Rosenberg explica como pretende pagar a Arena Corinthians Foto internet: Tiago Queiroz/Estadão

Alguém se lembra quem era o gerente de marketing do Corinthians nas gestões pós-Andrés Sanchez? Não, né? Mas o Rosenberg todos conhecemos, certo? Que foi ele quem conduziu a imagem corintiana da Série B ao Mundial, no projeto de internacionalização da marca, disso o sabemos, certo? Que a coisa ia dando certo, muito certo, tanto com a chegada do Ronaldo, primeiro, e com o título em cima do Chelsea, em Tóquio, até o sucesso subir à cabeça do presidente corintiano, que quis descer na vida, saindo de onde estava para virar deputado, disso o sabemos, certo? Que depois desse episódio, o clube ficou acéfalo, "encolheu", quase se apequenou, disso também sabemos nós todos, certo? Meter-se na política, como ela é feita no Brasil é fria, disso também sabemos. Mas que era necessário puxar uns votos para o partido do presidente Lula, depois da mãozinha dada na arena, deve ter sido o acordo tácito, tipo uma mão lava a outra... Que não deu nada certo, não deu, com a encrenca em que se meteu a construtora, envolvida na Lava Jato, e, até, o presidente da República, já, condenado, o que prejudicou muito as negociações como foram inicialmente acordadas e fechadas. Ficou o pepino... Ter que pagar parcelas à Caixa Econômica Federal sem receber quotas de patrocínio, piorou as coisas. Não conseguir ver feito encontro de contas entre as dimensões do que pretendeu o Corinthians para sua arena e o que era necessário para a Copa do Mundo, para show da Claudia Leite, Jennifer Lopez e Pitbull foi outro desastre, depois de todas as mazelas escancaradas. O que vai acontecer? Pelo menos o ânimo mudou, o gerente de marketing já deu entrevista nas principais emissoras de rádio nesses dias, ganhou quase que página inteira do Estadão, o que lhe permite ir pregando suas versões dos fatos, suas verdades, e, por elas, o erro não está em não conseguir gerar renda, não conseguir vender os tais naming rights, mas em pagar à Caixa, pro exemplo, e ela pagar o BNDES; na presença efetiva da construtora, etc., etc., etc., imbróglio difícil de entender por uma única versão, a única a aparecer, assim mesmo, agora, pela credibilidade e espaço que tem o Rosenberg comandando as carrapetas, porque antes, ninguém dizia nada, nem que não fizesse sentido, não fosse coisa com coisa. Que tem caroço nesse angu, tem, mas o otimismo mudou. Se tudo der certo, e eu não duvido nada!, o Corinthians paga(?) e ainda sobra dinheiro. Entenda-se esse "paga" como não paga nada, ganha aí algum patrocínio, faz o tal encontro de contas, e ainda recebe algum por fora, quer valer quanto? Não duvide de alguém competente e de sobrenome judeu. E se corintiano, piorou a coisa. Se comandado, subserviente a Andrés Sanchez, aí tá feito o estrago do outro lado, o do credor. O que também é certo é que o projeto de internacionalização da marca, uma vez resolvido esse probleminha primário, vai voltar de onde parou. E vai dar certo!

(Opinião, cada um tem a sua. Essa é a minha). 

07 março 2018

derrota pro São Caetano é o fim da confiança? É.

Diretor e presidente (Alexandre Mattos e Mauricio Galiotte) observam treino do time 
Foto: Cesar Greco/Ag. Palmeiras

Palmeiras 0 x 1 São Caetano, Paris Saint-Germain 1x2 Real Madri: será que dirigentes brasileiros estariam na Europa chafurdando no lixo do time francês? O São Caetano não precisou de nada disso, se é que você me entende. Não acho que sejam os melhores dirigentes do mundo nem que o Palmeiras seja o Real Madri das Américas, bobagem essa comparação. Evidentemente, é tradicional, tem camisa e tradição, e a exemplo do time francês, para a realidade aqui do Brasil, também tem dinheiro, mas também a exemplo do time da França, dinheiro não é sinal de competência, São Caetano que o diga; Corinthians que o diga; Linense que o diga. Um time bom, mas bom de verdade, que tem planejamento e competência, passa como um trator em cima desses timinhos (exceto o Corinthians, claro?!), não tem o menor sentido perder, em casa, do São Caetano, que começou como o pior time do torneio, nem pode empatar com o Lienense, que continua como o pior. Não vale, igualmente, dizer que se havia oportunidade boa para fazer as experiência de botar pra jogar time alternativo era essa a hora: Guerra é jogador pra ver jogar? Não o compraram caro?! E o lateral Fabiano não é o herói Alviverde? Fernando Prass é alternativa? Marcos Rocha não veio em troca de dois astros anteriormente contratados, também heróis do título de 2016? Juninho e Thiago Martins não são jovens promessas adquiridas como apostas, tão bons que o Palmeiras abriu mão de jogadores da base? Thiago Santos, Bruno Henrique, Tchê Tchê, Scarpa e Keno são alternativas? Pera lá! Pelo andar da carruagem, o time é tão favorito a tudo, como no ano passado, e não passa confiança de que venha a levantar nenhum troféu, não passa confiança. Passa confiança quem tem técnico, quem tem esqueminha de jogo, simples que seja, manjado que seja, comum que seja, mas que funcione. Ah, mas tem mais pontos que todo mundo (ainda), ok, mas e daí? Os 40 jogadores são capazes de ganhar de todo mundo? Do Corinthians já sabemos que não... Como o São Caetano não passa de fase, a coisa fica mais fácil. (Quá-quá-quá!). 

05 março 2018

Timão não perde de "pequenos" Santos, Palmeiras e São Paulo

Romero (esquerda) causou polêmica após clássico. Foto: Felipe Rau/Estadão

E Romero tá certo quando se refere a resultados irregulares do Corinthians contra times pequenos, depois do empate por 1 a 1 com o Santos. Perdeu dos pequenos Ponte Preta (1x0), ganhou do São Paulo (2x1), perdeu do Santo André (2x1), ganhou do Palmeiras (2x0) e perdeu do São Bento (1x0). Tem futebol mais moderno que Ponte Preta, São Paulo, Santo André, Palmeiras, São Bento e só rivaliza e encontra alguma dificuldadezinha contra o Santos, que não tem esquema nenhum de jogo, é no "vamo que vamo!". Assim mesmo, tinha que ter mais regularidade diante dos demais times fracos de São Paulo, como no 1x0 em cima do Red Bull e Novorizontino, no 2x1 na Ferroviária. 4 a 0 no São Caetano não conta. Ficam as alegações de que foi pênalti  o lance do Balbuena, porque a origem do contacto físico teria acontecido dentro da área ou, no mínimo, em cima da risca, e a linha faz parte da área, mas é preciosismo que não leva a desonestidade do árbitro, era lance para ser visto em vídeo. Jogou o jogo que lhe convinha o Corinthians, o seu futebol, dentro das limitações de suas peças. É um time tão ruim quanto é o Santos, mas joga melhor do que Santos, joga melhor do que Palmeiras, joga melhor do que  o fraquíssimo time são-paulino, é pragmático, quando vacilarem, o Corinthians leva. Não é favorito ao título desta vez, mas o trabalho sem muita coisa à mão, é de primeira do técnico. Sabemos que a fase que interessa à organização, à mídia e ao torcedor, é quando ficarem os 4 melhores, e como o Timão só não ganhou do Santos, considerando seus rivais de mais nome, está entre os favoritos, sim. E Ponte Preta, São Bento e Santo André, que venceram o Timão, coadjuvantes, vão assistir pela TV. O São Paulo é o mais fraco, não engrena nem com reza brava, ficam Palmeiras, Santos e Corinthians perto do título de 2018 do Paulista. Desses três, só um tem técnico, se é que você me entende. Então...
(Opinião, cada um tem a sua. Essa é a minha).