28 dezembro 2019

Sai Tiago Nunes entra Dorival Junior: isso é transformar vinho em água

Foto de Gilvan de Souza/Flamengo

Tadinho do Athletico-PR! Voltando a ser pequeno e a ocupar o lugar-comum ao qual também pertencem o Goiás, o Bahia e oVitória e o Sport do Recife entre outros, depois da subida de status  com o título da Copa do Brasil, em setembro passado. E dia 16 de janeiro enfrenta o Flamengo, em Brasília, pela Supercopa do Brasil: se cuida! Depois da excelente passagem do atual técnico do Corinthians, Thiago Nunes, que viveu no time paranaense seu ano mais vencedor: bicampeão estadual, jogando com um time de aspirantes, a JLeague/CONMEBOL e a Copa do Brasil, o Furacão acaba por contratar o mais barato da lista...Aliás, Dorival Júnior nem estava na lista dos pretendidos para continuar a saga do Furacão, encabeçada por Rogério Ceni e completada por uns quatro ou cinco estrangeiros. Junior não fazia parte dessas pretensões atleticanas, assim como Adilson Baptista na estava na lista de contratações do Cruzeiro, incumbido de salvar o time, que acabou rebaixado à Série B do Brasileiro, quando Abel Braga foi demitido. Há uma série de técnicos mais ou menos que estão sempre nos caderninhos dos dirigentes, caso esses não encontrem ninguém pretendido, eles estão numa página escura, mas sempre disponível. Por quê? Porque nunca emplacam carreira vitoriosa e são sempre os mais baratos, desde que o clube aceite empregar um ou dois filhos dos caras, um irmão ou um cunhado ou alguém de muita confiança para ficar espionando e bisbilhotando o que dizem acerca do trabalho e do "professor", é para isso que servem esses subalternos aparentados. O filho do Tite, na Seleção, vai, em pouco tempo estar à frente do Real Madri, por exemplo? Ou dirigindo um dos gigantes do Inglês? Tá bom... Então, com Dorival Júnior o Athletico volta ao patamar de time médio brasileiro, grande em Curitiba, mas que vai voltar a andar de lado, tendo um elenco ajeitado como o orçamento permitir, sem compromissos muito ambiciosos: qualquer coisa,  o treinador assume nas entrevistas a culpa pelos resultados, como esses caras, dessa leva de treineiros oferecidos sempre fazem, com o respaldo do contrato, via de regra verbal, com multa de demissão inexistente na maioria das vezes. Não fosse assim, ficariam desempregados, como Vanderley Luxemburgo ficou uma década no ostracismo, mas recebendo, ainda hoje, dinheiro de clube caloteiro, time grande, que o demitiu no passado. Então, pena que o time paranaense vai voltar a figurar no patamar de Goiás, Sport do Recife, Vitória da Bahia etc., e não mais entre os quatro ou cinco melhores do Campeonato Brasileiro, já com a vaga na Libertadores do ano seguinte garantida e, assim mesmo, sem grandes estrelas, caras, fazendo boa figura e metendo medo em tudo que é bicho-papão. E vendo o Cruzeiro ser rebaixado! 
(Opinião, cada um tem a sua. Essa é a minha). 

22 dezembro 2019

O Liverpool é tudo isso? Não. Mas tem mais "europeus" que o Robro-Negro

Tava na cara! (Eu até achava que seria mais fácil e com placar de uns três a zero). A bolsa de apostas de Londres pagava 19 Libras para cada uma apostada se o final do jogo tivesse um zero a zero, e eu também apostaria nisso, e sempre a favor do time inglês. Naca a ver com espírito vira-latas, apenas o adversário tem um time mais "europeu" do que o Flamengo, que repatriou o goleiro, os dois laterais, um volante e, mais ou menos, o centroavante Gabriel, que brilha no Brasil, é artilheiro, parece um Cristiano Ronaldo da vida, mas que na hora da onça beber água mesmo se mostra ser outro Robinho da vida, que nasceu no Santos como um novo melhor do mundo mas que não passou do cara que pedalou em cima do lateral corintiano Rogério para sofrer pênalti, ir em seguida para a Europa e voltar para "se valorizar" no Peixe e virar um cigano atrás de ótimos salários que pagam mundo afora. Assim, com um time formado por jogadores rodados, o Flamengo ganhou o Brasileiro, em cima dos Avaí e CSA da vida; a Libertadores em cima de times apenas duros, mas ruins de bola e de cabeça e foi - apenas - disputar a final do Mundial: ainda bem que não ficou pelo caminho, como outros Sul-Americanos já ficaram, entre eles o Internacional, que perdeu do Mazembe, por exemplo. Agora, volta valorizado, como fez o Corinthians, em 2012, já renovou por mais quatro ou cinco anos com os "craques", tipo Everton Ribeiro, e, vai acabar atrapalhando o caminho de recuperação financeira, de ótima engenharia econômica, em nome da boa vontade dos dirigentes que tratam o futebol como o futebol é no Brasil e não como negócio profissional. O Corinthians, depois do Mundial, renovou - e aumentou substancialmente - salários dos donos da coisa, e deixou perenes Danilo e Sheik, entre tantos, que viraram diretores, depois de nunca mais jogarem coisíssima nenhuma. Agora, está pagando o pato, sem dinheiro para nada. O Flamengo, seguindo essa cartilha, em mais um ano ou dois, voltará a ficar como era, falido. Está se achando um dos maiores do mundo, como bem deixou claro seu técnico, a valorizar-se apenas a ele mesmo, como tendo sido o divisor de águas entre o time doméstico e um que só perderia, segundo o português, para dois ou três times da Europa, o que só pode ser piada de português. Ficou bem entregue a taça? Ficou. O Liverpool é de encher os olhos? Claro que não! Mas os caras estão acostumados a disputar jogos contra os melhores jogadores do mundo e não contra o tal Rafinha, que, além de chato, pedante e cricri, perdeu mais da metade das bolas que tentou enfiar para colegas de time, assim como o outro lateral, com coque que mais parece uma mocinha, de rosto fino e delicado, mas que jogou otimamente na Seleção, e nada no Flamengo. Claro que é apenas a opinião crítica de quem vê com meus olhos! Aí, as substituições do tal técnico são sempre as mesmas: o tal Vitinho e outro grosso, Piris da Mota. E, para completar o enredo de horror, um tal Lincoln. Não dá, né? Parabéns pelo vice-campeonato, o máximo que aspiram há muitos anos os times de fora da Europa, desde o Corinthians, em 2012. 
(Opinião, cada um tem a sua. Essa é a minha).  

03 dezembro 2019

Novo técnico do Palmeiras: mesmo esquema de sempre, o com "melhor" empresário (que tenha mais pernas de pau pra empurrar)

Tido e havido como o melhor elenco do Brasil (Quá-quá-quá!), não ganhou nada que disputou em 2019. Ok, tudo bem, foi campeão brasileiro do ano passado, com o jurássico Felipão, tudo bem. Mas deveria ter trazido outro em vez do gaúcho para que as coisas já houvessem tomado rumo modernizante, mas, o quê? Me trazem outro gaúcho, da escola do Felipão e do Tite, em tese iguais todos eles. Não dura nada! E o único no Brasil que apresentava contas no azul, agora deve cerca de R$ 10 milhões aos atletas: opa, opa, opa! Chamou o elenco para renegociar os valores que não estejam na carteira de trabalho: opa, opa, opa! A culpa seria a queda de receita de bilheteria e dos sócios-torcedores e nada de referência às  34 contratações que consumiram R$ 343 milhões (R$ 43 milhões somente com o Borja! R$ 18 milhões com Lucas Lima e R$ 24 milhões com o tal Scarpa, aí incluídas as "propinas" disfarçadas de comissões). Dos 34 jogadores contratados, a maioria já voltou para seus clubes de origem, tipo assim Goiás, Sport, Vitória ou Ceará, porque é o nível deles mesmo, mas pertencem a empresários influentes, ótimos vendedores, ainda que na base do agrado com alguns caraminguás para que o comprador compre seus pernas de pau. Agora, quem acabou com as finanças do Palmeiras vai acontecer o quê? Nada, né? Acontece o mesmo que com administradores que dilapidam as finanças dos municípios, dos Estados e do Brasil, acontece nada. Agora, pelo que dizem, o Palmeiras voltará a ser o Palmeiras, do que eu depreendo será aquela turma do amendoim dando palpite, diretor enchendo a paciência de jogadores, técnicos e outros profissionais; criticando demora de jogador em departamento de fisioterapia ou médico, aquela bagunça que já conhecemos, mas, pelo menos, tinha paixão de torcedor. Frios executivos já provaram, em breve passagem, que não são esses que torraram a grana da Crefisa e deixaram sem Paulistão, sem Copa do Brasil, sem Libertadores, sem Brasileiro e, o que é pior, sem Mundial...
(Opinião, cada um tem a sua. Essa é a minha).    

02 dezembro 2019

Torraram o dinheiro da Crefisa até não quererem mais, agora, dão o fora de boa


O Palmeiras tem comprado mais a consciência do torcedor e dos desinformados do futebol, muito mais do que propriamente bons profissionais da bola, aqueles que deveriam resolver jogos, ganhar títulos. E com dinheiro, fica mais fácil cooptar imprensa, certa parte, para plantar notícia de que o Erick, do Goiás, um potencial craque que interessa a times da Europa. Que o Borja, artilheiro(?) da Libertadores seria a salvação da lavoura. Ele veio depois de muitos capítulos de uma novela que acabou desaguando na empurromania de mais gente ruim do mesmo grupo de empresários. Agora, o Palmeiras comprou um rapaz que veio da Colômbia, um tal Angulo, para jogar o Sub-20! Só mesmo por burrice ou por má-fé. Como no futebol e na política não existe burro, logo... Fosse assim, nenhum executivo ou dono de empresa ficaria 12, 13 horas ou mais que isso discutindo com diretoria e torcedores de time de futebol em detrimento de suas ocupações privadas. E esses que fazem os negócios, via de regra metidos com futebol desde sempre, "conhecedores dos caminhos e das pessoas", são guindados por dois motivos: não vão barrar as negociatas, em que ganha quem vende, os corretores deste lado, e ganham também os que compram, um percentual menor, mas ganham. O atleta negociado, ah, esse também acaba recebendo mais do que merece porque vem embutido nos valores contratuais já um percentual para os representantes, inclusive em propagandas, em vezes que entrar em campo, nos minutos que permanecer titular, em prováveis convocações para o selecionado nacional, daí a importância de um empresário bem relacionado com todos os demais para dar um jeito de conversar com o treineiro da Seleção que, para nós, convoca gente que, sinceramente?, não compreendemos as razões, jogador que muitas vezes apenas veste a camisa, treina com o grupo, come e bebe nos restaurantes mundo afora e volta com o bolso mais cheio, o seu e de seus representantes. Então, executivos de futebol são uma balela, num futebol de negócios. Num futebol profissional, como profissionais são executivos de empresas sérias, vêm com objetivos traçados e com ganhos atrelados a esses resultados. Já sabem o orçamento que terão que administrar a fim de atingir os objetivos da organização. No futebol, no caso do Palmeiras especificamente, a dona da Crefisa, não tendo o que fazer com o tanto de dinheiro que lhe sobra de lucro na exploração dos dois melhores ramos de atividade, financeira e escola, ela põe lá uma linha de crédito e "ameaça" aumentar em mais R$ 80 ou R$ 100 milhões se aumentarem as chances de virar presidente. E como os empresários são urubus, caem em cima da carniça e fazem a festa, e o dinheiro é tanto que chega até para dividir entre o grupo todo. O empresário que tem mais jogadores no Palmeiras hoje é o mesmo que quase rebaixa o São Paulo um tempinho atrás, que apenas precisou pular o muro e trocar de centro de treinamento. E o executivo, tendo tido a sorte de bons resultados no Cruzeiro, era tudo que se precisava para que o Palmeiras ganhasse o Estadual todo ano, o Brasileiro, todo ano; a Copa do Brasil, direto; a Libertadores que aparecesse para virar mundial, como foi o plano corintiano em 2012, e agora é dirigido pelo Coelho: meu Deus! Isso é o que é. Agora, com essa montoeira de jogador comprado, tudo reemprestado aos timinhos de origem, tipo Goiás, Vitória da Bahia, Ceará, Chapecó ou Coritiba, vai comprar quem? Esse papinho de subir do Sub-17 e Sub-20 é conversa para boi dormir. Técnico que vem, tem que ter esse compromisso: usar a base: quá-quá-quá! Esses meninos não dão lucro à corriola que empobrece o clube em nome de montar um time campeão. E olha que para empobrecer o Palmeiras estava ficando complicado, mas conseguiram, virou time que não ganha nada, só para o Flamengo perdeu duas finais de base e dois jogos do Brasileiro. Haja!
(Opinião, cada um tem a sua. Essa é a minha).  

Torraram milhões da Crefisa, mas ficaram com boa parte para si e para os empresários amigos.




Ex-todo poderoso Alexandre Mattos, demitido em foto de Nilton Fukuda/Estadão

O Palmeiras tem comprado mais a consciência do torcedor e dos desinformados do futebol, muito mais do que propriamente bons profissionais da bola, aqueles que deveriam resolver jogos, ganhar títulos. E com dinheiro, fica mais fácil cooptar imprensa, certa parte, para plantar notícia de que o Erick, do Goiás, um potencial craque que interessa a times da Europa. Que o Borja, artilheiro(?) da Libertadores seria a salvação da lavoura. Ele veio depois de muitos capítulos de uma novela que acabou desaguando na empurromania de mais gente ruim do mesmo grupo de empresários. Agora, o Palmeiras comprou um rapaz que veio da Colômbia, um tal Angulo, para jogar o Sub-20! Só mesmo por burrice ou por má-fé. Como no futebol e na política não existe burro, logo... Fosse assim, nenhum executivo ou dono de empresa ficaria 12, 13 horas ou mais que isso discutindo com diretoria e torcedores de time de futebol em detrimento de suas ocupações privadas. E esses que fazem os negócios, via de regra metidos com futebol desde sempre, "conhecedores dos caminhos e das pessoas", são guindados por dois motivos: não vão barrar as negociatas, em que ganha quem vende, os corretores deste lado, e ganham também os que compram, um percentual menor, mas ganham. O atleta negociado, ah, esse também acaba recebendo mais do que merece porque vem embutido nos valores contratuais já um percentual para os representantes, inclusive em propagandas, em vezes que entrar em campo, nos minutos que permanecer titular, em prováveis convocações para o selecionado nacional, daí a importância de um empresário bem relacionado com todos os demais para dar um jeito de conversar com o treineiro da Seleção que, para nós, convoca gente que, sinceramente?, não compreendemos as razões, jogador que muitas vezes apenas veste a camisa, treina com o grupo, come e bebe nos restaurantes mundo afora e volta com o bolso mais cheio, o seu e de seus representantes. Então, executivos de futebol são uma balela, num futebol de negócios. Num futebol profissional, como profissionais são executivos de empresas sérias, vêm com objetivos traçados e com ganhos atrelados a esses resultados. Já sabem o orçamento que terão que administrar a fim de atingir os objetivos da organização. No futebol, no caso do Palmeiras especificamente, a dona da Crefisa, não tendo o que fazer com o tanto de dinheiro que lhe sobra de lucro na exploração dos dois melhores ramos de atividade, financeira e escola, ela põe lá uma linha de crédito e "ameaça" aumentar em mais R$ 80 ou R$ 100 milhões se aumentarem as chances de virar presidente. E como os empresários são urubus, caem em cima da carniça e fazem a festa, e o dinheiro é tanto que chega até para dividir entre o grupo todo. O empresário que tem mais jogadores no Palmeiras hoje é o mesmo que quase rebaixa o São Paulo um tempinho atrás, que apenas precisou pular o muro e trocar de centro de treinamento. E o executivo, tendo tido a sorte de bons resultados no Cruzeiro, era tudo que se precisava para que o Palmeiras ganhasse o Estadual todo ano, o Brasileiro, todo ano; a Copa do Brasil, direto; a Libertadores que aparecesse para virar mundial, como foi o plano corintiano em 2012, e agora é dirigido pelo Coelho: meu Deus! Isso é o que é. Agora, com essa montoeira de jogador comprado, tudo reemprestado aos timinhos de origem, tipo Goiás, Vitória da Bahia, Ceará, Chapecó ou Coritiba, vai comprar quem? Esse papinho de subir do Sub-17 e Sub-20 é conversa para boi dormir. Técnico que vem, tem que ter esse compromisso: usar a base: quá-quá-quá! Esses meninos não dão lucro à corriola que empobrece o clube em nome de montar um time campeão. E olha que para empobrecer o Palmeiras estava ficando complicado, mas conseguiram, virou time que não ganha nada, só para o Flamengo perdeu duas finais de base e dois jogos do Brasileiro. Haja!
(Opinião, cada um tem a sua. Essa é a minha).