22 dezembro 2019

O Liverpool é tudo isso? Não. Mas tem mais "europeus" que o Robro-Negro

Tava na cara! (Eu até achava que seria mais fácil e com placar de uns três a zero). A bolsa de apostas de Londres pagava 19 Libras para cada uma apostada se o final do jogo tivesse um zero a zero, e eu também apostaria nisso, e sempre a favor do time inglês. Naca a ver com espírito vira-latas, apenas o adversário tem um time mais "europeu" do que o Flamengo, que repatriou o goleiro, os dois laterais, um volante e, mais ou menos, o centroavante Gabriel, que brilha no Brasil, é artilheiro, parece um Cristiano Ronaldo da vida, mas que na hora da onça beber água mesmo se mostra ser outro Robinho da vida, que nasceu no Santos como um novo melhor do mundo mas que não passou do cara que pedalou em cima do lateral corintiano Rogério para sofrer pênalti, ir em seguida para a Europa e voltar para "se valorizar" no Peixe e virar um cigano atrás de ótimos salários que pagam mundo afora. Assim, com um time formado por jogadores rodados, o Flamengo ganhou o Brasileiro, em cima dos Avaí e CSA da vida; a Libertadores em cima de times apenas duros, mas ruins de bola e de cabeça e foi - apenas - disputar a final do Mundial: ainda bem que não ficou pelo caminho, como outros Sul-Americanos já ficaram, entre eles o Internacional, que perdeu do Mazembe, por exemplo. Agora, volta valorizado, como fez o Corinthians, em 2012, já renovou por mais quatro ou cinco anos com os "craques", tipo Everton Ribeiro, e, vai acabar atrapalhando o caminho de recuperação financeira, de ótima engenharia econômica, em nome da boa vontade dos dirigentes que tratam o futebol como o futebol é no Brasil e não como negócio profissional. O Corinthians, depois do Mundial, renovou - e aumentou substancialmente - salários dos donos da coisa, e deixou perenes Danilo e Sheik, entre tantos, que viraram diretores, depois de nunca mais jogarem coisíssima nenhuma. Agora, está pagando o pato, sem dinheiro para nada. O Flamengo, seguindo essa cartilha, em mais um ano ou dois, voltará a ficar como era, falido. Está se achando um dos maiores do mundo, como bem deixou claro seu técnico, a valorizar-se apenas a ele mesmo, como tendo sido o divisor de águas entre o time doméstico e um que só perderia, segundo o português, para dois ou três times da Europa, o que só pode ser piada de português. Ficou bem entregue a taça? Ficou. O Liverpool é de encher os olhos? Claro que não! Mas os caras estão acostumados a disputar jogos contra os melhores jogadores do mundo e não contra o tal Rafinha, que, além de chato, pedante e cricri, perdeu mais da metade das bolas que tentou enfiar para colegas de time, assim como o outro lateral, com coque que mais parece uma mocinha, de rosto fino e delicado, mas que jogou otimamente na Seleção, e nada no Flamengo. Claro que é apenas a opinião crítica de quem vê com meus olhos! Aí, as substituições do tal técnico são sempre as mesmas: o tal Vitinho e outro grosso, Piris da Mota. E, para completar o enredo de horror, um tal Lincoln. Não dá, né? Parabéns pelo vice-campeonato, o máximo que aspiram há muitos anos os times de fora da Europa, desde o Corinthians, em 2012. 
(Opinião, cada um tem a sua. Essa é a minha).  

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