16 outubro 2017

classificação antecipada do Palmeiras (mais pontos, vitórias, gols e saldo)


Vamos aos fatos: o GR2, 9° na tabela, tem 19 pontos e pode somar 9 nos três jogos que lhe restam, chegando aos mesmos 28 do Palmeiras, mas atingiria apenas 8 vitórias, primeiro critério de desempate, e o time do bairro Medeiros já chegou a 9 vitórias. O 10°, Real 12, tem 17 pontos em 13 jogos e chegará a 20 na próxima rodada pelos placar administrativo assegurado em jogo que faria contra o Vila Marlene, excluído da competição. Chega a 20 em 14 jogos e podendo nos 2 jogos restantes, atingir 26, menos do que o Alviverde do Medeiros já atingiu em apenas 13 jogos. É parabenizar o jovem Jean, técnico campeão de 2015, sim, senhor, com a Ponte Preta. Para não ser bonzinho, o time dele ainda não encantou, não me convenceu, foi mais irregular do que se esperava em alguns jogos que deveria vencer fácil, mas esse fenômeno tem se repetido com outros dois favoritos, Estrela da Ponte e Ponte Preta. De qualquer modo, não há como não nos rendermos aos números que são favoráveis ao Palmeiras neste momento. 

A Ponte Preta tem os mesmos 28 pontos do líder Palmeiras, mas é vice-líder porque tem apenas 8 vitórias, e quanto à classificação, ainda pode ser alcançada pelo GR2 nos pontos e nas vitórias, o que não assegura matematicamente a vaga. O que torna a Macaca virtualmente classificada é a diferença no saldo de gols: 15 gols de saldo tem a Ponte Preta e 4 tem o GR2

O Fut Rap tem 28 pontos, 8 vitórias e 10 gols de saldo, e vale o mesmo raciocínio em relação ao ao GR2. Aqui, a considerar as goleadas que o time da Vila Ana vem sofrendo, torna a coisa menos definida em favor dos Fut Rap. (Ontem, perdeu por 4 a 0 para o Unidos Tulipas: não dá para preocupar?). 

O Estrela da Ponte, 4° colocado com 26 pontos em 13 jogos e saldo de gols 14, tem 3 pontos administrativos garantidos na partida que não acontecerá contra o Vila Marlene, excluído da competição. Em tese, os 26 se tornam 29 e 8 vitórias e saldo 17 em 14 jogos, que já garantiria vaga entre os quadrifinalistas, pela impossibilidade do GR2 de atingir essa pontuação. 

Restam 4 vagas para: Jamaica, 5° colocado, (23 pontos em 14 jogos), ou União Sorocabana (20 pontos em 13 jogos); ou Resenha (20 pontos nos mesmos 13 jogos); ou Cruzeiro Maringá (19 pontos em 13 jogos); ou GR2 (19 pontos em 13 jogos); ou Real 12 (17 pontos em 13 jogos, e com 3 pontos administrativos garantidos, tem na próxima rodada 20 pontos e 6 vitórias, que lhe garantiria uma sexta posição na classificação atual). Unidos Tulipas tem 15 pontos em 14 jogos e luta pelas remotíssimas possibilidades de classificação que ainda tem. 14 de Dezembro, por incrível que pareça, com 14 pontos em 13 jogos tem chances ainda e o Fundão, com 13 pontos em 13 jogos tem apenas possibilidades matemáticas de atingir a pontuação, nada a considerar. Embora dê, somando 9 pontos que restam ao Tijuco disputar aos 12 que já tem, dá 21, e o oitavo tem apenas 19, mas vamos combinar que não chega? Melhor, né? Seria muita elucubração teórica.  Vila Marlene está excluído, Águia Negra pode se salvar e o Cruzeiro Morada dificilmente escapa. 


Campeonato Jundiaiense de Futebol - 2017 - Série A
Rodada 14 Gols
15/10/2017 Pt Vit Emp Derr Sald pró cont jog Aprov
Palmeiras   28 9 1 3 19 28 9 13 71,8%
Ponte Preta 28 8 4 1 15 24 9 13 71,8%
Fut Rap 28 8 4 2 10 19 9 14 66,7%
Estrela da Ponte 26 7 5 1 14 19 5 13 66,7%
Jamaica 23 6 5 3 9 18 9 14 54,8%
União Sorocabana 20 5 5 3 4 16 12 13 51,3%
Resenha 20 5 5 3 4 11 7 13 51,3%
Cruzeiro Maringá   19 6 1 6 -3 12 15 13 48,7%
GR2 19 5 4 4 4 13 9 13 48,7%
10° Real 12 17 5 2 6 -4 14 18 13 43,6%
11° Unidos Tulipas 15 4 3 7 -2 18 20 14 35,7%
12° 14 de Dezembro 14 4 2 7 -16 16 32 13 35,9%
13° Fundão    13 3 4 6 -10 9 19 13 33,3%
14° Tijuco 12 3 3 7 -5 14 19 13 30,8%
15° Vila Marlene 12 3 3 7 -15 12 27 13 30,8%
16° Águia Negra 11 3 2 8 -5 10 15 13 28,2%
17° Cruzeiro Morada   4 1 1 11 -19 11 30 13 10,3%
309 85 54 309 264 264
Rodada 14
14 de Dezembro 3 x 2 Águia Negra
Real 12 1 x 1 União Sorocabana
GR2 1 x 3 Tijuco
Fut Rap 0 x 4 Unidos Tulipas
Fundão 0 x 4 Palmeiras
Jamaica 3 x 0 Vila Marlene (adm)
Resenha 0 x 0 Estrela da Ponte
Ponte Preta 2 x 0 Cruzeiro Maringá
10 0 14

08 outubro 2017

outro domingo sem Amador, calma, dá tempo!


Tirando a chateação dos que jogam, dos dirigentes que veem seus planejamentos atrasados, tem tempo tranquilamente para terminar em bom termo a temporada 2017, dia 17 de dezembro, calma! 

As 4 rodadas da fase de classificação...
15, 22, 29 de outubro e 5 de novembro;

As 2 rodadas das quartas de final...
12 e 19 de novembro;

As 2 rodadas semifinais...
26 de novembro e 3 de dezembro;

As 2 rodadas finais...
10 e 17 de dezembro.

Num sentido, tem até mais graça dessa forma, jogadores liberados dos demais campeonatos pelas cidades próximas, todos terminados, e os que jogaram em times profissionais não têm o que fazer no final de ano, sem calendário, esses times liberam todo mundo de seus contratos para economizarem, o que resulta em jogadores mais focados na fase mais aguda do futebol amador de Jundiaí, pelo bem e pelo mal, por um bom motivo ou pelo desemprego em seus times. Esse é o lado bom a considerar, a maior atenção e dedicação dos jogadores que vão para a próxima fase, quando ficam apenas os 8 melhores, os de melhor elenco e melhor remuneração, e de mais craques, chamando mais a atenção de todo mundo. Então, é a Liga organizar direitinho o calendário e os times acertarem seus elencos que o bicho pega a partir da próxima semana: tem muita luta contra o rebaixamento e poucas vagas para as quartas de final, entre os melhores que vão em busca do título. 

02 outubro 2017

2017 tem o Amador mais caro da história, R$ 500 mil


O Amador é um futebol paralelo, imitativo do que o profissional tem de mais fácil para ser copiado: a simplicidade, a omissão das verdades, a falta de registro de receitas e despesas e consequentemente os pagamentos "por fora" e a mentira sobre quanto se pagou e quanto se recebeu. Só aumenta os valores quem ganha pouco, a fim de se valorizar, mas ninguém acredita, todo mundo sabe a quanto rola de dinheiro na média, e tanto faz se aqui ou na cidade vizinha, é assim que funciona. Quem paga, diz sempre que todo mundo da diretoria colabora voluntariamente porque ama o time e jogadores vêm na amizade, a R$ 50,00 para gasolina, na amizade, mas sabemos que não é bem assim. E entre os dirigentes, tem sido cada vez mais comum diretor profissional, aquele que troca de time como troca de camisa, literalmente deixando uma camisa por outra, e em termos pessoais, um corintiano de alma e coração vestindo camisa do time amador esverdado ou tricolor, coisa inimaginável. Tem crescido o negócio futebol amador, que de amador não tem mais nada, há um sem número de pessoas vivendo apenas de futebol amador, deixando para lá empreguinhos menos valorizados. Tendo necessidade, pede ao "patrão" que favores intermediários para consertar geladeira, fogão, reparo do carro, IPTU, IPVA, além do valor combinado a cada domingo são atendidos. Tem as festas, os churrascos, local em que mais sai dinheiro não programado, ocasião em que os mais espertinhos, aproveitando o "clima", quando todo mundo está com umas a mais na cabeça, é hora de pedir algum a mais, que o "dono do pedaço", com o ego inflado do "eu posso", "eu mando", "eu sou o tal", libera sem nem pensar duas vezes: tem muito, tem fácil, tem de sobra. 


Esse fenômeno, em meio à crise econômica por que se passa, não diminuiu, pelo contrário, aumentou, e não concentrou, como se pensou. Na principal série do nosso amador, por exemplo, chegamos à cifra de meio milhão de reais, e, faltando algumas rodadas para o término da fase de classificação, alguns times sem cacife sustentável, já abriram bico, vide os que mais caem na tabela. Nunca houve tanto jogador profissional desfilando nos centros esportivos! E no Amador, diferentemente dos salários contratados em times profissionais, aqui, acabou o jogo, ou no próprio vestiário ou no alambrado, na saída, em espécie, o cachê está na mão. Há times que planejam direito e onde orçamento não míngua, e esses estão cada vez mais se concentrando no título, no topo da tabela, contra concorrentes de mesmo nível de gastos, organizados também ou não, mas sempre com muito dinheiro. Já sabíamos, lá no começo do ano, por chute, palpite ou análise, quem seriam os que estariam mais bem colocados nessa altura, e ninguém de bom senso está errando, os quatro melhores são os previstos seis meses atrás. E o título, acha que vai fugir de quem era o favorito a ganhar ou à disputa, pelo menos? E em que pese a promessa de que isso vai diminuir na temporada que vem, como todo ano é dito, não vai acontecer, no futebol ninguém fala a verdade verdadeira, mas se quer, antes, que acreditem na mentirinha que se fala de que vai vir time mais fraco para passar a perna uns nos outros nesse quesito: me engana que eu gosto. O que se terá em 2018 será um campeonato ainda mais caro, a série de acesso deste ano já está espelhando essa realidade, ficando tão cara quanto metade de times da série principal. Isso requereria uma gestão adequada a esse nível de profissionalismo. 

Dentro das quatro linhas, o futebol de Jundiaí é profissional há muito tempo, faltava a direção atingir nível de proficiência igual, estava, ainda, como se fosse varzeano. Atualmente, os times mais sustentáveis, tops, mudaram esse estado de coisas, razão pela qual são favoritos e vão disputar o título. Mas a administração geral precisa se dar conta do tamanho do (ótimo) negócio que tem à mão, basta entender que se trata de negócio e não mais de jogo, que se trata da inserir na indústria do entretenimento e não mais na indústria de brinquedos, dos jogos, lúdico. 

2017 tem Amador mais caro da história, R$ 500 mil


O Amador é um futebol paralelo, imitativo do que o profissional tem de mais fácil para ser copiado: a simplicidade, a omissão das verdades, a falta de registro de receitas e despesas e consequentemente os pagamentos "por fora" e a mentira sobre quanto se pagou e quanto se recebeu. Só aumenta a conta quem ganha pouco, a fim de se valorizar, mas ninguém acredita, todo mundo sabe a média, e tanto faz se aqui ou na cidade vizinha, é assim que funciona. Quem paga, diz sempre que todo mundo da diretoria colabora voluntariamente porque ama o time e jogadores vêm na amizade, a R$ 50,00 para gasolina. Mas tem sido cada vez mais comum "diretor" profissional, trocando de time como troca de camisa, neste caso, literalmente trocando de camisa, como um corintiano de alma e coração vestindo camisa do time amador esverdado ou tricolor. Tem crescido o negócio futebol amador, que de amador não tem mais nada, há uma nuvem de gente vivendo apenas de futebol amador, deixando pra lá empreguinhos menos valorizados. Têm do "patrão" favores intermediários para consertar geladeira, fogão, reparo do carro, IPTU, IPVA, além do valor combinado a cada domingo. Tem as festas, os churrascos, local em que mais sai dinheiro não programado, quando todo mundo está com umas a mais na cabeça, jogador esperto aproveita para pedir algum e o "dono do pedaço", com o ego inflado do "eu posso", "eu mando", "eu sou o tal", libera sem nem pensar duas vezes: tem muito, tem fácil, tem de sobra. 
Esse fenômeno, em meio à crise econômica por que se passa, não diminuiu, pelo contrário, aumentou, e não concentrou, como se pensou. Na principal série do nosso amador, por exemplo, chegamos à cifra de meio milhão de reais, e, faltando algumas rodadas para o término da fase de classificação, alguns sem cacife sustentável, já abriram bico, vide os que mais caem na tabela. Outros, que planejaram direito, ou onde orçamento não míngua, estão cada vez mais se concentrando no título, contra concorrentes de mesmo nível de gastos. Sabíamos, lá no começo do ano, por chute ou palpite, quem seriam os que estariam mais bem colocados nessa altura, e ninguém de bom senso está errando. E em que pese a promessa de que isso vai diminuir na temporada que vem, como todo ano é dito, não vai acontecer, no futebol ninguém fala a verdade verdadeira, mas se quer, antes, que acreditem na mentirinha que se fala para passar a perna uns nos outros nesse quesito me engana que eu gosto. O que se terá em 2018 será um campeonato ainda mais caro, a série de acesso está ficando tão cara quanto metade da série principal. Isso requereria uma gestão adequada a esse nível de profissionalismo. Sempre citamos que dentro das quatro linhas o futebol de Jundiaí era profissional, mas que a direção era, ainda de várzea. Times mais sustentáveis mudaram isso, razão pela qual estão no topo e vão disputar o título. Mas a administração geral precisa se dar conta do tamanho do (ótimo) negócio que tem à mão, basta entender que se trata de negócio e não mais de jogo, que se trata da indústria do entretenimento e não da indústria de brinquedos.