02 dezembro 2019

Torraram o dinheiro da Crefisa até não quererem mais, agora, dão o fora de boa


O Palmeiras tem comprado mais a consciência do torcedor e dos desinformados do futebol, muito mais do que propriamente bons profissionais da bola, aqueles que deveriam resolver jogos, ganhar títulos. E com dinheiro, fica mais fácil cooptar imprensa, certa parte, para plantar notícia de que o Erick, do Goiás, um potencial craque que interessa a times da Europa. Que o Borja, artilheiro(?) da Libertadores seria a salvação da lavoura. Ele veio depois de muitos capítulos de uma novela que acabou desaguando na empurromania de mais gente ruim do mesmo grupo de empresários. Agora, o Palmeiras comprou um rapaz que veio da Colômbia, um tal Angulo, para jogar o Sub-20! Só mesmo por burrice ou por má-fé. Como no futebol e na política não existe burro, logo... Fosse assim, nenhum executivo ou dono de empresa ficaria 12, 13 horas ou mais que isso discutindo com diretoria e torcedores de time de futebol em detrimento de suas ocupações privadas. E esses que fazem os negócios, via de regra metidos com futebol desde sempre, "conhecedores dos caminhos e das pessoas", são guindados por dois motivos: não vão barrar as negociatas, em que ganha quem vende, os corretores deste lado, e ganham também os que compram, um percentual menor, mas ganham. O atleta negociado, ah, esse também acaba recebendo mais do que merece porque vem embutido nos valores contratuais já um percentual para os representantes, inclusive em propagandas, em vezes que entrar em campo, nos minutos que permanecer titular, em prováveis convocações para o selecionado nacional, daí a importância de um empresário bem relacionado com todos os demais para dar um jeito de conversar com o treineiro da Seleção que, para nós, convoca gente que, sinceramente?, não compreendemos as razões, jogador que muitas vezes apenas veste a camisa, treina com o grupo, come e bebe nos restaurantes mundo afora e volta com o bolso mais cheio, o seu e de seus representantes. Então, executivos de futebol são uma balela, num futebol de negócios. Num futebol profissional, como profissionais são executivos de empresas sérias, vêm com objetivos traçados e com ganhos atrelados a esses resultados. Já sabem o orçamento que terão que administrar a fim de atingir os objetivos da organização. No futebol, no caso do Palmeiras especificamente, a dona da Crefisa, não tendo o que fazer com o tanto de dinheiro que lhe sobra de lucro na exploração dos dois melhores ramos de atividade, financeira e escola, ela põe lá uma linha de crédito e "ameaça" aumentar em mais R$ 80 ou R$ 100 milhões se aumentarem as chances de virar presidente. E como os empresários são urubus, caem em cima da carniça e fazem a festa, e o dinheiro é tanto que chega até para dividir entre o grupo todo. O empresário que tem mais jogadores no Palmeiras hoje é o mesmo que quase rebaixa o São Paulo um tempinho atrás, que apenas precisou pular o muro e trocar de centro de treinamento. E o executivo, tendo tido a sorte de bons resultados no Cruzeiro, era tudo que se precisava para que o Palmeiras ganhasse o Estadual todo ano, o Brasileiro, todo ano; a Copa do Brasil, direto; a Libertadores que aparecesse para virar mundial, como foi o plano corintiano em 2012, e agora é dirigido pelo Coelho: meu Deus! Isso é o que é. Agora, com essa montoeira de jogador comprado, tudo reemprestado aos timinhos de origem, tipo Goiás, Vitória da Bahia, Ceará, Chapecó ou Coritiba, vai comprar quem? Esse papinho de subir do Sub-17 e Sub-20 é conversa para boi dormir. Técnico que vem, tem que ter esse compromisso: usar a base: quá-quá-quá! Esses meninos não dão lucro à corriola que empobrece o clube em nome de montar um time campeão. E olha que para empobrecer o Palmeiras estava ficando complicado, mas conseguiram, virou time que não ganha nada, só para o Flamengo perdeu duas finais de base e dois jogos do Brasileiro. Haja!
(Opinião, cada um tem a sua. Essa é a minha).  

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