22 maio 2018

Jogadores e Comissão Técnica receberam prêmio pela convocação: ham? E a segunda parte virá com o título: esquece! Eu, pelo menos eu, não boto fé em título.

Edu Gaspar em coletiva na Granja Comary. Foto internet: Mauro Pimentel/AFP

Segundo o cartola corintiano, serão duas premiações: uma pela convocação, inclusive para a Comissão Técnica - uau! - e outra parte pela conquista do título. Tomara essa primeira parte do dinheiro seja boa, porque vai ficar nessa aí mesmo, há uma grande contradição entre o time escolhido pelo Dunga e o desempenho do time do Tite. O ex-corintiano, também gaúcho como Dunga, pelo menos sabe o que é esquema tático, sabe dar entrevistas e se justificar tanto nas vitórias quanto nas derrotas, o que o torna em nível geral. E os resultados que conseguiu o colocam num patamar transnacional, deu novo status competente técnico, que já ganhou tudo e que desdenhou do Felipão naquela famoso "Fala muito! Fala muito! Fala muito!", de quem foi discípulo e literalmente aluno, que ninguém nunca se esqueça disso, nem que o professor do Tite já foi campeão de uma Copa do Mundo de forma invicta, o aluno vai ficar devendo essa. Evidente que torço para ganhar na Rússia, mas foi tudo ilusório, o time continua jogando a bola pro Neymar e ficar esperando - e batendo palma - para as macaquices que o camisa 10 fizer. Por favor, né?, "macaquice" é dicionarizada como comportamento hipócrita, no Aulete. Mas como aquilo tudo é um grande negócio, em torno de todos giram milhões, todo mundo tem um papel a desempenhar para que tudo possa chegar até o campo de jogo, e é o que todos fazem. Um jogador de um time que eu dirigi dizia que eu não gosto de jogador técnico: Décio, nada a ver! Mas, pra mim, jogador que faz uma coisa excepcional uma vez ou outra não é bom, ora? Mesmo sendo craque, jogando em time grande europeu e tudo o mais, como Coutinho, por exemplo. E tem muito jogador bom que não está nesse grupo porque não tem cara de seleção, não tem jeito, e selecionado tem que ter um quê especial, algum carimbo intuitivo na testa, como tinha o goleiro Marcos para o Felipão e Cássio e Fagner para Tite. E Felipão foi professor, Tite, aluno. Para mim, Gabriel Jesus entrou, deu certo durante um tempo, mas já era, inclusive no Manchester City, ou tô errado? Mas a imprensa, que faz parte desse conjunto que precisa que tudo continue otimistamente dando certo, continua vendendo o mesmo cara que deu certo no começo. Então, boa sorte pra todo mundo, mas teremos poucas datas de liberação no trabalho ou de perda de sono, a não ser que gostemos de futebol e não desse time, só como torcedores.

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