16 julho 2018

Costa Rica, Croácia, Alemanha e Inglaterra jogam igual: bolinha pra cá, bolinha pra lá. A França também... Brasil, não!

Melhor jogador da Copa do Mundo da Rússia Foto internet: Felipe Trueba/EPA/EFE

O cara foi escolhido - sei lá por que critérios - o melhor jogador desta Copa do Mundo, Galvão Bueno contando a história dele, que perdeu pai ou avô quando era novo, que isso, que aquilo e coisa e tal, o centro das atenções, era a premiação mais esperada (pelos demais jogadores invejosos Quá-quá-quá!), e... Tchan, tchan, tchan! "Luka Modric"! E ele já nos manda de volta à triste realidade do nosso futebolzinho doméstico, cujo campeonato principal, o Brasileiro, já continua agora, depois de amanhã, com jogadores rindo ironicamente de cada marcação do juiz de alguma falta ou infração que o time do queixoso tenha feito ou indo às entrevistas reclamar da falta de democracia, que se falar o que pensa será punido, isso entre outras basbaquices. Então, agora eles têm total autorização para continuar a lenga-lenga: o melhor do mundo não reclama também? E repercute! Agora, voltando à Copa do Mundo, se o árbitro não tivesse dado a falta que originou o gol francês, a Croácia teria sido campeã do mundo, certo? Errado, ninguém sabe. Sem querer ser o chato da vez, a Croácia joga igual à Costa Rica, igual à Nigéria, igual à Inglaterra, igual à Alemanha, apenas teve mais sorte de ir passando com prorrogações, pênaltis. Sim, isso também é competência, claro que é?! Mas essas seleções aí e todas as outras, exceto Brasil e Argentina, jogam do mesmo jeito, bolinha pra cá, bolinha pra lá; passe pra cá, passe pra lá; passe pro lado, passe pra trás. Se apertar, devolve pro goleiro "quebrar". Não é por outra razão que os locutores andavam dizendo que não tem mais bobo no futebol, mas tem, viu? Quem joga diferente disso. O Brasil perdeu feio da Alemanha na Copa que organizou em casa porque se lançou em cima dos caras, e agora, quatro anos depois, voltou cedo porque acreditou demais em Renato Augusto e Fernandinho, em vez jogar "bolinha pra cá, bolinha pra lá"... Em vez de o técnico autorizar o craque a driblar com liberdade no que ele chama de último terço do campo...E ele ia fazer firula até perder a bola, era irritante! Aí, a Bélgica abriu 2 a 0 e lascou. A Argentina achava que tendo Di Maria, Aguero, Higuain e sei lá mais quem, jogadores dos principais times europeus, não precisava de nenhuma organização tática, assim como pensava Tite, que o craque ele iria pra cima (no último terço do campo Quá-quá-quá!) e revolvia. Bobagem, isso não existe mais! Agora, quer sonhar com alguma coisa, faz como a Croácia, como a Arábia Saudita ou como a Inglaterra: bolinha pra cá, bolinha pra lá; passe lateral pra cá, passe lateral pra lá. Se derem mole, avança num contra-ataque e tenta cruzar conforme treinado. Ah, o time do Tite não treinava assim porque achava que o craque dele iria resolver "no último terço do campo", então, amigo, lascou de vez. Troca o Tite...

(Opinião, cada um tem a sua. Essa é a minha).  

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