05 dezembro 2018

Tremei, técnicos e times brasileiros, o campeão voltou. E já é favorito para 2019, sim!

Foto internet JF Diório/Estadão
Taí um cara que eu admiro! Só fico frustrado porque ele tinha muito mais a mostrar do que reclamar da falta de estrutura para voltar ao Corinthians tão precocemente, mas faz parte. A volta de Fábio Crille põe fogo no futebol brasileiro de novo e deixa os demais concorrentes de cabelo em pé, para os que ainda têm cabelo, são todos técnicos veteranos, e a calvície se acentuando. Ele passou por seguidos desmanches e deu conta do recado direitinho, trouxe para o nível de chão de fábrica o elenco de que dispunha e fez jogarem certinho, treinadinhos, sérios que de tão conscientes do esquema do jovem técnico, conseguiram em 2018 o segundo título do Campeonato Paulista, tendo como recheio o Brasileiro de 2017. Ele traz de volta o Corinthians ao protagonismo, na condição de favorito, sim, senhor, desde o Paulista de 2019. Agora, mais enfraquecido o elenco, ainda resta uma espinha dorsal formada por Cássio, Fagner, Jadson e os demais coadjuvantes, ávidos por alguma vitrine, algum sucesso, e o maior canal de exposição serão, sem dúvida, os resultados que conseguirem. E virão! Aliás, o Brasil esportivo experimentou uma onda de renovação - e engodo - na qual embarcaram times grandes, a fim de baratear a mão-de-obra desses "professores" supervalorizados: não deu. No fim, tiveram que recorrer à veteranada. O Atlético-MG achou que Thiago Larghi daria conta do recado pilotando um boeing aos 37 anos: não deu... Recorreram a Levir Culpi, de 65 anos. O Flamengo achou que poderia gastar os tubos com jogadores ex-famosos, ex-eficientes, e economizar com Maurício Barbieri, de 37 anos: não deu... Recorreram ao veterano sobrinho do Dudu, que só serve para tapar buraco, fim de feira e de campeonato aos 56 anos. Mas ganha o dinheiro dele e do filho, a quem emprega em cada trabalho que realiza na maior honestidade. O Palmeiras achou que Roger, ex-lateral do Grêmio, era a solução nessa leva de renovação, iniciante na carreira aos 43 anos, e não sendo nada disso, trouxeram um de 70 anos, último campeão do mundo pelo Brasil, na Copa de 2002, o respeitadíssimo Luis Felipe Scolari: título Brasileiro. Agora, o Corinthians traz o único desses novos que dá certo, aos 43 anos, para substituir um de 39, que tem no curriculum o fato de ser filho do Jairzinho, jogador da Seleção de 70. Esses jovens nunca mais ficarão desempregados porque consta em suas folhas terem trabalhado em times grandes. Barbieri, por exemplo, já está empregado no Goiás, mais adequado à categoria dele. Osmar Loss, que substituiu Carille quando ele deixou o Timão, aos 43 anos, está no Guarani, de Campinas, também mais de acordo com o carisma. Nessa altura, com os jogadores já assimilando o estilo e o esqueminha de jogo do Corinthians, manjado, mas menosprezado, surge um favorito ao que disputar em 2019, e, garanto, já tem muito "melhor elenco do Brasil" tremendo de tanto apanhar do fraco time corintiano, em casa e na casa do adversário. O "Paulistinha", assim apelidado por determinado clube, já tem um favorito. Quem? Ora, me poupe! Um candidato a tricampeão, caramba!?
(Opinião, cada um tem a sua. Essa é a minha). 

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