21 junho 2014

Não se engane, a "Espanha" continua na Copa, sim!

Tirando a Alemanha, grande favorita, os times que estão surpreendendo, como zebras ou não, são times compactos no meio campo e com excessivo toque de bola, inclusive laterais, o que leva a um percentual de posse de bola parecido, mesmo quando o jogo é entre uma seleção mais tradicional e outra de menor expressão. Mas jogando do mesmo jeito, o equilíbrio no jogo é latente. Claro que as com melhor preparo e melhores jogadores acaba vencendo quase sempre. Mas esse estilo lembra a Espanha campeã da última Copa do Mundo e das 2 últimas Eurocopas e o Barcelona de Guardiola. Assim, o estilo espanhol está no Chile, na Costa Rica, na Holanda... O fraco time inglês, o Equador e Honduras, por exemplo, continuam imitando o futebol brasileiro de carregar a bola (até perder ou dar um passe errado e permitir o contra-ataque, arma mortal da França até agora com enorme sucesso graças ao vigor físico).
(BélgicaSuíça têm projetos para que seus times cheguem vencedores na Copa de 2018)
  
No momento em que atingimos exatamente metade da fase de classificação na sexta-feira, 
a Costa Rica foi a grande surpresa: 3x1 no bicampeão Uruguai e 1x0 na tetracampeã Itália e classificação antecipada, deixando para trás um tetracampeão (Itália), um bicampeão (Uruguai) e o campeão de 1966, a Inglaterra. Uruguai e Itália decidem em jogo direto quem se junta ao time da América Central.  

O Chile não fica atrás como novidade ao eliminar a Espanha (2x0). Mas o Felipão alertou! A Espanha foi, sem dúvida, a grande decepção: foi embora mais cedo mas deixou como legado o jeito de jogar em que seleções sem expressão tocam a bola e têm posse parecida com os grandes que jogam igualzinho. Estão destoando os que teimam em jogar à moda antiga.
 
 E O BRASIL, HEIN?!
 
Pega Camarões segunda-feira e passa! A Croácia  e o México decidem no confronto direto quem também passa no Grupo A. Vai dar Croácia. Sim, Croácia! O México, com quem o inoperante time do Felipão empatou, é ruim, é o pior time mexicano dos últimos anos, e se o Brasil atual tivesse a alma e a entrega que tinha quando jogou a Copa das Confederações, em 2013, teria feito como o Uruguai fez com a Inglaterra, ganhado nem que fosse na raça. Mas do jeito que está, passa, mas fica logo em seguida diante da Holanda ou do Chile. Agora, se passar por um desses dois, deve pegar a Alemanha numa projetada semifinal e quem passar, é campeão. (Sou ruim de palpite pra caramba!).
 
 

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