18 junho 2014

Paulista nunca precisou tanto de Jundiaí, nunca!

A temporada 2014/2015 já começou para o Galo, e, ao que se percebe, do mesmo jeito das últimas: na dependência da boa vontade dos que abrem a porta de manhã e apagam a luz no final de cada expediente sem demonstrar cansaço. Mas isso não é suficiente para um time do tamanho do Paulista de Jundiaí!
Até onde se sabe, no futebol não existe sapo que se transforma em príncipe, e, também ao que se saiba, dinheiro não dá em árvore. Mas até árvore tem pouca pelos lados do Jardim Pacaembu, sede do Galo.
Da mesma forma, é sabido que trabalho duro apenas não põe nenhum projeto a cabo de realizar-se, ainda que sejam bons de trabalho duro "os operários". Mesmo com os melhores e mais competentes operadores, há que haver bons condutores na retaguarda, tão bons que consigam viabilizar recursos para consecução do trabalho planejado. E bons planejadores também, bons e integrados com os de cima (comandantes) e com os abaixo na hierarquia (os executores). Não havendo tudo isso junto, nem a menor empreitada segue a bom termo, e pior num mundo como o do futebol, todo particular, todo peculiar, rasteiro, de cobras, de ratos que engolem cobras.  
Nada de dinheiro público! Além de eu ser particularmente contra, nesses novos tempos nem é possível por conta da Lei de Responsabilidade Fiscal, graças a Deus. Sou favorável a que haja investimento em troca de exposição na mídia, como as empresas fazem em todos os veículos. E o futebol é um excelente veículo! Se o Paulista continuar caindo, vai atrair cada vez menos, portanto, a hora é agora, empresariado de Jundiaí!
Não defendo esmola, não defendo R$ 1,00 em conta de água nem caixinha recolhendo donativo na porta de Jayme Cintra, ações típicas de igrejas que se mantêm na mídia com esses donativos. O Paulista é mais que isso, é centenário, é permanente! Necessita, sim, de que você OPETE POR DESTINAR UMA VERBA PUBLICITÁRIA não como ação entre amigos, isso o futebol amador já faz, mas que destine a verba e cobre como se dono do time fosse. Cobre o resultado planejado com a verba destinada. Fazendo assim, o clube vai ter que contratar profissionais na verdadeira acepção da palavra e não o mais barato ou o mais conveniente, não mais uma ação entre os amigos do clube mais dispostos a trabalhar porque são a alternativa mais barata. (Não estou afirmando que isso seja feito, estou dizendo, sim, que me parece acontecer, o que não é de todo errado diante das circunstâncias e do aperto financeiro, mas não pode virar regra!).
 
NÃO QUERO O PAULISTA CAMPEÃO, QUERO-O VIÁVEL
CAMPEÃO ELE JÁ FOI, E O QUE RESTOU?
Só o nome, o símbolo: tamo junto! 
 

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