12 janeiro 2015

Não tem "Novo Galinho"? Na velha rotina, eliminado de novo na 1ª Fase da Copinha: normal.

As chamadas categorias de base sem nenhuma categoria são fruto de pura incompetência! É necessário definir-se o que se quer de fato com esse trabalho, se preparar jogadores, formando-os para jogar e dar dinheiro - por que não? - ou vencer torneiozinhos sem expressão, jogados em centros esportivos públicos contra uma timaiada do interior, campeonatinhos mal-arrumados, cheios de vícios nos regulamentos e na organização e que não levam a lugar nenhum, tipo Copa São Paulo, sim!, que virou um festival varzeano em que goleadas põem à mostra a disparidade entre times catados e times de clubes grandes, de estrutura, de atletas preparados física, técnica, nutricional e psicologicamente para seguirem em frente. Vêm daí esses joguinhos de um time contra "time nenhum" do outro lado. Ou não é assim?

Para seguir fazendo o mesmo, ok, estão todos "preparados". Para fazer certo, tem que mudar, tem que fazer diferente do que hoje em dia se faz, partindo da extirpação do câncer que são ex-jogadores sem nenhuma formação para ensinar nada a ninguém que não seja terem sido jogadores de futebol! Apenas isso não capacita ninguém a formar ninguém, muito pelo contrário, estão aptos a deformar caracteres familiares (jogadores vêm, grosso modo, de classes sociais baixas e sem formação nenhuma porque tiveram que abrir mão de formação escolar, por exemplo, para seguir a carreira). Mas não tendo formado reserva financeira, quando deixam a ativa precisam de renda, e, "tendo nome"(?), se oferecem nas categorias Sub qualquer uma que seja como chance de vestibular de "professor": vai que cola? Não passam de uns caras atrás do seu rico dinheirinho (honesto), nada contra se tem quem banque. Mas e o objetivo maior do clube que mantém esse exército de sonhadores com o glamour dos dólares e do estrelato? Se acabam nas mãos desses mal preparados ex-atletas, que se acham, uau!, e acabam por transformar a molecada, ano a ano, num bando de jogadores, apenas isso, sem futuro. Se alguém vinga porque tinha talento intuitivo nato, aí, aparece o tal que lançou o craque, vira gênio de um milagre só. Assim, também eu faço.

E a tal Copinha 2015, hein?

Mais de 2.000 jovens, 104 times divididos em 26 grupos (do Grupo A ao Grupo Z), 180 jogos e nada de novo. Na primeira fase, 10 times fizeram 9 pontos em em 9 possíveis, 23 fizeram apenas 7, 10 fizeram 6 pontos, 4 fizeram 5 pontos e 9 times terminaram com 4 pontinhos. 16 fizeram ZERO ponto... O Comercial-PI levou 16 gols em 3 jogos, o São José-AP e o Palmeira de Goianinha-RN tomaram 15 gols e o Vilhena-RO levou 12: pra que participar? Jogadores viajam 4 dias de ônibus em estrada ruim, sem nenhum prepara para jogar em alto nível e sem aptidão física nem atlética, pra quê? 

O Paulista de Jundiaí perdeu do Sport-PE por 2x1, venceu o Sumaré-SP e o Cacerense-MT por 3x0, terminou em 2° com 6 pontos que de nada valeram. Mas campanha igual já havia feito no ano passado (1x0 Náutico, 0x3 São Bernardo e 4x2 Picos-PI), menos pior do que em 2013 (1x4 Inter-RS, 1x3 Osasco e 1x3 Nacional) e nem precisamos nos alongar. Vale aqui a mesma pergunta inicial sobre o objetivo das categorias de acesso, se para ganhar Copa Ouro(?) contra o Jabaquara ou formar jogadores para jogar e dar luco, dar lucro como deram outros formados aqui. O Novo Paulista está chegando e o trabalho vai ser muito duro. Torcemos todos a favor: o Paulista vencendo, todos vencendo; o Paulista mal, é ruim para todos nós. E mais, como tenho repetido acerca desse novo trabalho, ainda que continue reticente quanto a atingir os objetivos otimistas, é melhor mesmo fazer alguma coisa do que não fazer nada. Vambora, Paulista!  

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