06 fevereiro 2015

Antes de enfrentar o Corinthians, Palmeiras, vai a um psicólogo, por favor!

O Zé Roberto tem verbo e tem experiência, tem rodagem para chamar para si a responsabilidade de mostrar a essa montoeira de jogadorzinho que o tal Alexandre Matos contratou quem é o Palmeiras, ele é de São Paulo, começou a vida por aqui. Mas não precisava "vazar" voluntariamente a pregação evangélica sobre o assunto, não precisava mesmo!

As 18 contratações, algumas delas mais para dar chapéu nos clubes grandes, como no São Paulo, por exemplo, e como aquele menino que se vinga e dá língua ao companheiro, levaram o Verdão à mídia e se criou com isso uma expectativa maior do que esses caras são capazes de retribuir, quase todos nível médio, de Série A-2 e olhe lá! Oswaldo de Oliveira que se vire.

O elenco tem 5 GOLEIROS, 8 ZAGUEIROS, 6 LATERAIS, 8 VOLANTES, 6 MEIO-CAMPISTAS e 9 ATACANTES para, dessa baciada, filtrar a metade e dar identidade. Como assim? 

Vitória sobre o Audax (3x1) do jeito que Deus quis, na presença de 25 mil palmeirenses e R$ 1 milhão e 600 mil de renda (mando do Audax que preferiu jogar na casa do adversário) e ideia reforçada de que realmente era um elenco galático brasileiro. Mas era só o primeiro jogo, e ainda teriam de enfrentar times médios pela frente, como a Ponte Preta e o Corinthians em seguida...
25 mil palmeirenses, quase R$ 1 milhão e oitocentos mil de renda e derrota por 1x0 para o time campineiro e a comprovação de que o elenco não é assim nenhuma Brastemp. 

E quando Wanderson fez o gol, aos 15 do segundo tempo, e bateu o nervosismo no Palmeiras e cada um tentou resolver sozinho, tentando mostrar o lado "craque", deu bem a ideia de que a coisa não ia andar. E foi por pura incompetência do jogador Roni que a Ponte Preta não fechou logo o caixão num gol inacreditavelmente perdido. 
Foi nesse aí da foto o nível técnico do jogo, de igual para igual. O Palmeiras vai mais longe, mas MUITO AQUÉM DO ESPERADO pelo torcedor mais fanático, e o nervosismo vai acompanhar domingo, contra o Timão, que psicologicamente vai reforçado pela vitória na Libertadores contra um grupo necessitado de terapia para mostrar que é grande, como quis mostrar o Zé Roberto e que não somente a camisa é "pesada" de campeão. Mas é só a camisa que é "grande"...


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