18 abril 2015

mais um "Messi" para times brasileiros? Se fosse bom, iria para a Europa.


Outro Messi? Quá-quá-quá! Já não tem o tal  Gabriel Jesus? E, de imigrantes, já não tivemos Matias de Federico, no Corinthians? Agora, depois das boas referências que o Valdívia teria dado a esse menino chileno sobre o Palmeiras, vão renovar com o outro chileno por dívida de gratidão? Tá bom. Certo mesmo é que Francisco Aranciaba, jovem chileno de 18 anos, é mais um desses que aparecem todo dia em tudo que é time que os aproveitadores veem chance de fazer algum negócio, qualquer negócio.

O QUE SÃO ESSAS CATEGORIAS DE BASE, que importam jogadores? São apostas que os times fazem, e nenhum, nenhum mesmo, tem categoria de base nenhuma, o que fazem é contratar os melhores que os olheiros mantidos com pequenas propinas trazem em troca de um trocadinho para sua sobrevivência barata em algum fim-de-mundo do interior. Mas os times dizem que têm "tradição na base" sem formar ninguém nem ter gente apta a isso. Salvo exceções raríssimas, os técnicos da base são ex-jogadores amigos de alguém de dentro do clube que ganha para indicar e dá uma comissão a cada negócio feito com algum jogador "do interesse" que vire dinheiro. É balela, portanto, esse papo de que tem categoria de base. Para comprovar, basta um trabalhinho simples de observação, em todos os times, grandes e pequenos, das Capitais ou do Interior, para ver que o sotaque é, na maioria, nordestino ou do Centro-Oeste, como é africano e sul-americano em grandes times europeus. Nos times, esses tais olheiros têm trânsito livre, e, se não vierem de ônibus das cidades de origem, em geral são pobres, gente que não tem sucesso na vida, vindo de carro têm até vaga para estacionar seus carros. Até o Santos, que todo mundo enaltece os craques que tem, segue o script, recebe, todo dia, empresários oferecendo suas promessas para se tornarem novos Neymares na esperança de, usando os canais abertos na Europa pelo Peixe, fazerem dinheiro e dividirem o lucro. Dessa montoeira, sempre sobra um ou outro que preste, assim como sobram promessas que nunca se concretizam, mas que os empresários-urubus, para não perderem dinheiro nessa apostas, conseguem empurrar para os timinhos desse Brasilzão, sedentos de atletas e sem nenhum dinheiro para contratar, recebem de bom grado jogadores oriundos "da base do Santos", por exemplo, como em Cuiabá está Jean Chera, a maior de todas as promessas, depois de Gabriel. Este, se demorar muito, não vai nem para o Barcelona nem para o Real Madri.

Só para terminar, voltando ao jovem chileno, alguém acha que se fosse mesmo tudo isso, algum time europeu já não o teria sob contrato? Não estariam vivendo no Primeiro Mundo ele e sua família, cachorro e papagaio? Por que viria parar no Brasil, para o Palmeiras? Para se valorizar com um contrato de empréstimo? Tá bom, me engana. Mas, nesse imbroglio ninguém sai sem ganhar o seu, não mesmo. Se não der em nada, não deu...
(Opinião, cada um tem a sua. Essa é a minha).

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