20 abril 2015

o Corinthians não deixou de jogar o melhor futebol do Brasil, não mesmo!

Vou na linha dos corintianos, que ontem postaram que repercutiria mais a derrota do time deles do que propriamente a vitória do adversário, não exatamente com essas palavras, mas está valendo. E foram mesmo as circunstâncias que levaram à desclassificação improvável à final do Paulistão Itaipava 2015 Série A1 nos pênaltis do time que vinha praticando o melhor futebol deste início de temporada no Brasil, e que não deixou jogar ontem durante os 90 minutos do jogo em si nem vai abrir mão depois, já desclassificado.  O jogo, não perdeu, perdeu a classificação, é diferente. E não perderia nem o jogo nem a classificação se fossem dois jogos, como é mais comum em regulamentos mais bem elaborados. Não perderia nem que chovesse canivete!
E quando terminou o tempo normal em 2x2 e os dois goleiros se cumprimentaram, estava concretizada a expectativa de que eles seriam os protagonistas da classificação de um ou de outro. Pênalti não foi feito para goleiro pegar, goleiro apenas assusta jogadorzinho de segunda que perde pênalti decisivo, ou acerta uma em mil quando as pernas do batedor não ajudam. No mais, são expectadores, só isso. E todo mundo sai abraçando o cara depois do erro do adversário, coisas do futebol. 
Esse aí, por exemplo, protagonista da classificação alviverde, não poderia ser enquadrado como aquele cujas pernas não ajudaram, entrou depois, estava descansado. É o Romarinho (da Libertadores, do gol salvador na Bombonera) ao contrário.
Fernando Prass aproveitou a cobrança de pênalti mais odiada dos corintianos, só isso.

Esta outra, do Elias, foi como nenhum outro jogador havia batido. A meia altura, não! É a tal consagra-goleiro. 

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O outro lado

O Palmeiras foi recepcionado pelo Andrés Sanchez e o presidente Paulo Nobre destacou o relacionamento cordial e sério que há entre os dois clubes, contrariando o que se pensa apenas porque as torcidas têm a maior rivalidade do futebol Brasileiro. Bom, muito bom ouvir isso. Estão no caminho certo.

Quando fez 1x0 aos 14 minutos, gol do zagueiro Vitor Ramos, o Palmeiras automaticamente abriu mão de jogar e ficou no chutão para o Dutu realizar os contra-ataques, sem resultado prático nenhum. O Corinthians, ao contrário, com mais de 60% da posse de bola, virou o jogo com justiça: Danilo aos 34 e Mendoza aos 44 minutos.

A volta para o segundo tempo com Cleiton Xavier deu outra cara ao time, que, assim mesmo, só empatou aos 30 minutos, já no finalzinho, quando o Corinthians deu sinais de cansaço e não conseguia manter o mesmo ritmo de antes, nem com a entrada do Renato Augusto e do Elias. O Petros também entrou...
O Palmeiras não tinha nada a ver com isso, com os muitos campeonatos importantes que o adversário disputa, azar deles. E conseguiu se segurar e levar para o que Deus quisesse nos pênaltis. E se deu bem. Mas não se deu bem pelas alterações do técnico, deu-se bem porque os jogadores foram, antes de qualquer coisa, "palmeirenses" como são os torcedores. Não fosse assim, nem assim teria conseguido a vitória. Aquele 1x0 no Allianz Parque, gol do veterano Danilo foi a motivação para esses bravos e medianos, na maioria, de atletas palmeirenses, mas põe palmeirense nisso!

O Santos? Que venha! Daqui para frente, tudo é lucro. O Peixe vai à sétima decisão seguida de campeonato paulista, tem o melhor ataque e o Palmeiras, a melhor defesa. O Santos tem também o artilheiro da competição, o veterano e valorizadíssimo Ridardo Oliveira. Em dois jogos, agora, sim! Em um só, pode dar qualquer coisa, inclusive o "menos favorito". 

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