13 setembro 2018

Palmeirense iludido, a máscara caiu ou não caiu? Time bom é outra coisa!

Árbitro Wagner Reway alvo de reclamações do Palmeiras. Foto internet: Nilton Fukuda/Estadão
Então, né, como é que nós vamos subir degrau na escala da civilidade do futebol a ponto de podermos nos comparar à Europa com comportamentos desse tipo, como o prévio, do técnico do Cruzeiro, semana passada que já começou detonando o árbitro assim que saiu a escala da arbitragem, deixando nos ombros do juiz o resultado da partida. Antes desta derrota, que os dirigentes palmeirenses não acreditavam sobreviesse, depois de vencer o Timão, domingo passado, começam as reclamações rasteiras, choro de perdedor, pra jogar pra torcida, literalmente aqui, as incompetências nas aquisições de jogadores vindos de tudo que é cando, uns qualificados outros não, uns que permanecem aqui com contratos longos, sorte dos seus empresários que mordem um percentual dessa renda, e outros tantos, que vieram nas duas últimas temporadas que agora reforçam timinhos brasileiros ou já na Série B ou candidatíssimos ao rebaixamento. Em todo jogo que passar na televisão você, se tiver memória boa, vê lá um "palmeirense", e se admira com a condição da chegada ao Allianz Parque do tal zagueiro, a promessa, ou mesmo de algum meia, contratado para "atravessar" algum europeu interessado na promessa de novo Neymar de um Goiás da vida ou do Ceará: só balela, tudo 171 (consentido). Pois bem, a imprensa é parte isenta, parte nem tanto, e um bom percentual desonesta, que está na gaveta de empresários e planta notícias favoráveis, e o Palmeiras era o Real Madri das Américas ou o melhor elenco do Brasil, time que entra em todas as competições para ganhar todas ou, no mínimo, em condições de disputar todos os títulos: tudo bobagem para enganar trouxa. Time bom é o que ganha. Time bom é aquele que tem estratégia, como o Corinthians, que foi ao Rio de Janeiro para não perder, e não perdeu! Time bom é o que tem bons jogadores capazes de conseguir os resultados planejados pelo empregador e não aquele em que tá todo mundo junto para, ao fim da partida, em uníssono, transferir a responsabilidade pela derrota para a arbitragem, tão importante no jogo quanto os 22 jogadores, que também erram gol, que também erram cabeçada, que também pixotam e permite ao adversário botar a bola pra dentro do gol, é simples assim. Árbitro, dentre os 23 em campo, não ganha para jogar, ganha para mediar um esporte que, sem ele, vira vale-tudo, cada um por si, mentindo, fingindo, caindo com a mão no rosto quando o adversário deu um totozinho na canela, é esse o nível do futebolista, o único atleta que participa de um jogo cujas regras ele desconhece, só mesmo o futebol. Por isso é popular? Não, é popular porque vale quase tudo na prática, principalmente corromper todo mundo na cadeia de ação, do formador de jogadorzinho lá no fim do mundo aos principais times do mundo, campeões de tudo, inclusive de rendas e negócios. O Palmeiras tem um timinho, que não é capaz de vencer os jogos que tem que vencer, só tem um técnico bom, só isso. E dirigentes amadores, agora milionários, que agem como dirigente do Luverdense ou do Serra Talhada, time da minha terrinha, lá em Pernambuco, ou do Salgueiro, cujo melhor período foi quando a funerária o patrocinou. Mixou a grana, menos gente indo pro cemitério, quem foi pro buraco foi o time (Quá-quá-quá!). Sério? Nem perdi meu tempo vendo o jogo do Cruzeiro, ontem. Como não gosto do Corinthians, esse, então, nem pensar, Até porque, ele não perdeu, né? E meu sofrimento seria em dobro. Se ao menos o Flamengo tivesse metido uma sapecada, passava um pouco essa dor. 
(Opinião, cada um tem a sua. Essa é a minha). 

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