12 fevereiro 2014

Paulista 1 x 2 Penapolense. Galo derrotado, ok, mas perdemos todos nós!


 
1 x 2
                  
 

 
No ano passado, em Penápolis, o Penapolense também venceu o Paulista (2x0) no primeiro ano da Pantera da Noroeste na Série A do Paulistão. De quebra, terminou a primeira fase em 8° lugar e garantiu vaga na Série D do Brasileirão. No mata-mata, entretanto, contra o São Paulo, que havia ficado em primeiro, não resistiu e perdeu por 1x0. (Em 2011 estava na Série A-3 e subiu e em 2012 subiu da A-2 para a Série A-1).   
 
E o Paulista, hein? Não é demagogia nem ufanismo dizer que o time foi derrotado e que perdemos todos nós. É, antes de tudo, reconhecer o Paulista de Jundiaí como o principal produto esportivo da cidade, e que com ele ruim todos que militamos no esporte saímos perdendo de alguma maneira, e não repercute só no futebol, mas em todos os esportes. A imprensa perde pelo desinteresse natural do cidadão por notícias esportivos. Aí, é falar de quê? Pra quem?
 
Nessa altura, o objetivo número 1 está morto e enterrado: a Série D, esquece! O segundo alvo (não ser rebaixado), ao contrário do desejado, está muito vivo e é preciso trabalhar duro e rezar forte contra os concorrentes para, mais uma vez, safar-se nas últimas rodadas. Nisso, temos know how, tem sido assim quase todo ano. 
 
Fica a pergunta: o que deveria ter sido feito que não foi? Ou o que foi feito equivocadamente que, feito de outra maneira, resultaria em coisa melhor? Respostas para perguntas assim ninguém tem, o futebol não é ciência exata como a matemática em que se sabe quanto resulta 2 + 2. O futebol tem linguagem própria, tem dinâmica especifica, tem lá seus segredinhos, e somente depois de tudo acabado é que se sabe se deu certo ou se deu errado. No futebol, todo mundo é falso, nenhum dirigente ajuda outro, um quer passar a perna no outro. E passa! (É isso que quis dizer com "dinâmica específica" e com "segredinhos"). Ou se é igual a quem milita nesse ambiente promíscuo, porém próprio, ou se dança, não tem jeito. Não existe nenhuma freira jogando, nem dirigindo nem empresariando verba no futebol. No futebol, capeta leva rasteira! E, de novo, ou se é igual ou o destino é direto o purgatório.
 
Vamos jogar, Galo? Vamos combinar que o jogo contra o Penapolense é passado? Que o jogo contra o Linense é futuro, prospecção? Que só resta o HOJE para decidir? E nada de esperar nem acreditar quando jogadores disserem que estão "fechados" (porque não estão! Eles, acabou campeonato, se mandam). A diretoria que se feche em copas. É ela, em última instância, quem dá cara a tapa. É de quem se cobra contas pagas, embora não nos diga respeito. Ninguém pergunta se as nossas estão pagas, ou perguntam? Os quer querem quebrar tudo, só esperam que lhes deem vitórias e nada fazem porque não podem mesmo fazer, só cobrar, nada além disso. Ninguém, além de quem dirige, tem que se reunir e se unir. Unam-se que fico ao lado, fico junto. Os bicões, que biquem fora. Os que torcem contra, que fiquem fora. Aí, sim, o Galo bica quem aparecer! 

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