19 outubro 2014

Vila Marlene 1x0 Jamaica e Ponte Preta 3x1 Estrela da Ponte: quase tudo decidido!


Semifinais 2014
Semifinal 1 - jogo de ida
Vila Marlene 1 x 0 Jamaica
 
 
Em 2008, jogaram três vezes, com três vitórias do Jamaica: 2x1 na fase de classificação e 2x1 e 3x0 na decisão do título da Série B. Depois, já na Série A, o Vila Marlene foi meteórico: na estreia, em 2009, foi o vice-campeão e no ano seguinte, 2010, ganhou o primeiro título, dirigido pelo querido Carioca. Foi vice outra vez em 2011 e 2012. Em 2013, nas quartas de final, acabou eliminado justamente pelo Jamaica, depois de dois jogos e duas derrotas (3x2 e 2x0).
O Jamaica, ao contrário, na estreia na elite, em 2009, quase foi rebaixado, mas recuperou-se em 2010, quando chegou às quartas de final, eliminado pelo União da Vila com a derrota por 3x2 e um insuficiente empate em 3x3. Em 2011, depois de abrir 4x0 no primeiro jogo das quartas em cima do Estrela da Ponte, perdeu o jogo por 5x1 o jogo de volta e, óbvio, a classificação. Em 2012, sim, firmou-se e foi campeão em cima do Vila Marlene (3x0 e derrota por 2x1). Em 2013, na decisão com o Palmeiras, perdeu o título depois de um empate por 1x1 e uma derrota por 1x0. Agora, quer, de novo, decidir o título, mas não vai ser fácil inverter de derrotado para vitorioso por mais de 1 gol de diferença.
 
Jogo e times:
Vila Marlene: Vítor, Branquinho, Max, Alex, Pity, Julinho, Alexandre, Alex Moraes, Maurão, Washington e Grafite. Técnico: Rodrigo 
Jamaica: Kleber, Higuita, Gui, Renan, Diego, Dindin, Vítor, Thiago, Dinho, Diego Fernandes e Otávio. Técnico: Falcão
 
O Vila Marlene começou o jogo classificado, caberia ao Jamaica correr atrás do placar favorável. Mas as principais peças não estiveram à altura de fazer a diferença desta vez, nem Dinho, nem Otávio, nem os Matavelli. Estiveram no mesmo nível do campeonato inteiro os defensores Gui e Renan, não fosse isso... O Vila Marlene controlou os nervos, a ansiedade e o tempo, o que lhe foi suficiente para controlar também o ambiente, quando estava zero a zero e quando estava na frente, com o gol do ótimo Maurão, com 25 minutos de jogo.
A alteração a que se viu obrigado a fazer o técnico Rodrigo ainda no primeiro tempo, quando o camisa 9 Grafite saiu contundido, entrando Bruno, não melhorou nem piorou o time. A entrada de Caio no lugar de Washington e a do Alê no lugar do Julinho a mesma coisa: o jogo esteve sempre sob controle do time mais assentado, mais rodado, mais tranquilo. Ao Falcão, coube torcer e torcer. Mas não deu. NÃO ESTÁ RESOLVIDA A PARADA, MAS AS POSSIBILIDADES DE VOLTAR A FAZER UMA FINAL, COMO EM 2009, 2010, 2011 e 2012 SÃO GRANDES PARA O VILA MARLENE!
 

 O desempenho do Vila Marlene é muito melhor, veja o gráfico abaixo:
 




 
 Semifinais 2014
 Semifinal 2 - jogo de ida 
Estrela da Ponte 1x3 Ponte Preta
 
 
Dois times tradicionais, em que pese a Ponte Preta ter retornado à Série A em 2011 e passar a impressão aos desavisados de que se trata de um time novo, coisa que não é. O Estrela da Ponte, ao contrário, é o mais tradicional em atividade nestas semifinais e é o maior vencedor no Século XXI: campeão de 2002, 2003, 2005 e 2006. Depois disso, passou por processos internos de reformulação e obteve seu melhor resultado em 2010, um vice-campeonato,  quando foi dirigido pelo atual técnico da Ponte Preta, Abner Júnior. A Ponte Preta voltou à Primeira Divisão em 2011 e foi a 11ª na classificação final de 2012 e quadrifinalista em 2013, eliminada pelo Estrela da Ponte depois de dois empates por 1x1.
A Macaca voltou à Série A aguerrida, como convém a toda "Ponte Preta, mas adequada aos novos tempos, graças à filosofia implantada pelo presidente Dentinho e seus pares, a quem a Agapeama deve agradecimento pelo empenho incomum.  Era necessária essa ressalva. 
 
 
Jogo e times:
Estrela da Ponte: Márcio, Kong, Nenê, Gustavo, Sagui, Wiliam, Ferradura, Romerito, Fernandinho, Alex e Tiagão. Técnico: Telefone 
Ponte Preta: Adriano, Ralf, Maranhão, Elivelton, Iago, Arthur, Binho, Alexandre, Zabotto, Alessandro e Washington. Técnico: Júnior 
 
O Estrela vinha de 10 vitórias em 11 jogos, 30 pontos em 33 disputados, sabia que tinha que continuar fazendo o que vinha dando certo, era lógico que assim acontecesse. Não, não era lógico, quando a Ponte trouxe Washington e Zabotto como novidade jogando juntos: fizeram a diferença sem sombra de dúvidas! 4 minutos de jogo, Binho, como se fosse volante, rouba uma bola que seria enfiada no contra-ataque do Estrela, segue, passa para Zabotto que vê Washington livre na entrada da grande área, passa e o camisa 23 dá um tapa, como Ganso fez no Chile, um golaço! Todo mundo ficou assustado. E a Ponte recuou naturalmente, e isso chamou o Estrela para seu campo de defesa até que com 12 minutos de jogo, bola cruzada na cabeça do Tiagão que, artilheiro que é, não perdoou e empatou. Eu dizia, na transmissão da Rádio Difusora, que seria um jogo mais aberto do que tinha sido Vila Marlene e Jamaica, eu avisei! E continuaram jogando um belo jogo até que, aos 34 minutos, foi a vez de Washington retribuir a gentileza e deixar Zabotto à vontade para fazer Ponte Preta 2x1. E, já no finalzinho, com 38 minutos do segundo tempo, Washington outra vez, fazer o 3x1 final. Ele foi "o cara"! 
 

 
  
Tudo indica que o 1°, Vila Marlene, vá fazer a final contra o 4°, Ponte Preta, tudo indica. Mas o título ganhará quem:
-Tiver o grupo na mão;
-Conseguir "vender" o que pensa ao grupo;
-Conseguir controlar-se e controlar o grupo;
-Conseguir fazer os "diferentes" ralarem a bunda no chão e não ficarem esperando bolinha no pé, esse vai ser o campeão.
 

Ótimas arbitragens! Ricardo Ap dos Santos no jogo Vila Marlene e Jamaica e Paulo Henrique Barbosa no jogo Estrela da Ponte e Ponte preta, auxiliados pelo Paulo Sérgio de Oliveira. Correndo em cima do lance, um, no primeiro jogo, distribuindo cartão amarelo nos primeiros minutos de jogo (um aos 3 para Max, do Vila Marlene e aos 5 para Gui, do Jamaica) para tomar conta, com sucesso, e o outro, administrando na base do papo, ainda que duro, como tinha mesmo que ser. Não houve nenhuma reclamação acerta de questão nem disciplinar nem técnica: bom sinal. De parabéns o trio.

 

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