Gramado do principal centro esportivo, Dal Santo
Tem havido reclamação insistente sobre o estado dos gramados dos centros esportivos em que se joga futebol amador, e as redes sociais permitem espernear à vontade, inconsequentemente, infundadamente, irresponsavelmente até algumas vezes, quando se ultrapassa o limite da civilidade, e isso tem acontecido! Já li que o secretário ou gestor, o nome não importa, não muda coisíssima nenhuma,nunca pisou num gramado, nunca chutou uma bola e, agora, que o prefeito não gosta de futebol, dando a entender que é apenas por esses dois motivos que os centros esportivos estão como estão. Eu demando saúde pública, e não acho que seja porque o prefeito nunca pegou num bisturi que eu não consiga marcar uma consulta no postinho de saúde nem para março do ano que vem, tenho que ficar indo lá ou telefonando para a central de consultas até ter a sorte de conseguir, por coincidir abrir a agenda da doutora. Eu demando educação, e não é pelo fato do gestor da área nunca ter cuidado de bebês pobres dos munícipes nas creches municipais que não tem vaga, nem na justiça se consegue! Inaptosnão são. O prefeito foi escolhido por maioria, democraticamente, em eleição limpa. E pôs nos cargos os gestores aptos a executar as ideias que tinha quando na campanha nos disse que faria isso e aquilo. Bobo, ninguém é! Inepto? Acho que não... Então, o que é, por que razão os centros esportivos, principalmente os gramados, estão com aquelas touceiras de capim, mais adaptadas a serem comidas por muares do que por um cortador? Talvez oloteamente político dos centros esportivos, que empregam cargos de confiança dos senhores vereadores alinhados com a administração, mas que não são talhados para os cargos ou que são preguiçosos ou, tendo ideias, querendo fazer ação, acabam impedidos por falta de vontade dos superiores ou falta de verba, por causa dessacrise de arrecadação, consequência da queda de atividade econômica? Ou simplesmente já gastaram tanto, tão além da conta, que qualquer centavinho agora comprometeria ainda mais a tal responsabilidade fiscal a que se obrigam por força da lei? Parecem ser as respostas. Acredito que o prefeito e os gestores têm outros assuntos TÃO IMPORTANTES quanto cortar grama de centros esportivos destinados à prática esportiva de lazer, e vão empurrando com a barriga aqueles de menos comprometimento e repercussão, como cortar grama de um gramado de um dos diversos centros esportivos espalhados pelo município. Remédio não é mais urgente? Quem não recebe remédio está tão indignado quando os boleiros. A falta de vaga em creche para filho, impedindo, em geral, a mãe de voltar a trabalhar nesse momento de crise e dificuldade não deixa os desatendidos tão indignados quanto os boleiros? E por aí vai... Enfim, cada um demanda o que lhe parece mais importante e a administração pública não atende nem a um nem a outros e vai levando, ora dando as respostas-padrão, ora não respondendo nada, como fazem os políticos todos, "os bonzinhos", como se nós, cidadãos, precisássemos de pais ou padrinhos, nada disso! Somos contribuintes, pagadores de impostos e queremos, cada um demandando sua necessidade, em sua área, inclusive os boleiros, que se dê o que julgamos ser direito receber, nada além e nada aquém.
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