Ainda dá, Ponte Preta? Se voltar a si, dá. Se se apresentar em campo, com seus melhores jogadores motivados, dá. Mas tem do outro lado um elenco de respeito, o que torna reverter o placar de 2 a 0 que o Estrela da Ponte lhe impôs (com gols de Vitinho e João Neto) muito complicado para a Macaca da Agapeama. Se a Macaca anular as jogadas do Branquinho, dá. O camisa 5 do Estrela jogou muita bola, saíram pelo lado dele todas as principais jogadas do time azul, como no primeiro gol, numa arrancada dele, rente à linha lateral do campo, entrando na área e rolando para o atacante Vitinho só cutucar para dentro do gol do ótimo Limão. Quando retornaram, depois do intervalo, o panorama continuou o mesmo: a Ponte Preta esperando aquela "uma bola" para empatar e trazer de volta a vantagem, e o Estrela da Ponte sem se arriscar, mas sem se esconder do jogo. E com 43 minutos (o árbitro prometeu 4 de acréscimo), no último minuto, outra vez jogada com Branquinho pelo lado direito, entra na área e oferece a chance ao João Neto ampliar para o Estrela. Ele havia entrado há pouco tempo, substituindo Radisley. Essa vantagem de 2 gols não é coisa do outro mundo, são dois times equivalentes, são meus dois favoritos ao título desde o começo do ano, mas se o Estrela da Ponte não se esconder no jogo e continuar no mesmo ritmo desta primeira partida semifinal, fica muito difícil para a Macaca permitir o sexto título ao seu técnico. Foi um passo enorme dado pelo Estrela da Ponte para decidir o título da temporada 2017. Há que se lamentar uma "liminar" concedida pela Liga permitindo ao jogador Portela, expulso na rodada anterior, atuar normalmente, sem precedentes.
Branquinho jogou muita bola, foi decisivo.
Palmeiras 1 x 1 Fut Rap. O Alviverde do Medeiros jogou apenas o tanto que foi exigido, teve um jogador (Brendon) expulso aos 36 minutos de jogo e não sentiu falta durante o restante da partida, o adversário exigia pouco, suas principais peças não estavam rendendo em conjunto, vivia de pontadas esporádicas ora do Bruninho, ora do Tito. O primeiro gol saiu aos 20 minutos de jogo, de longe, de fora da área, um chute rasteiro, no canto direito do goleiro Heitor, do ótimo camisa 14 palmeirense, João Paulo, o melhor em campo. Saiu por cansaço. A defesa do Palmeiras, com Elivélton e Vinícius é muito segura! E restava, então, ao time da Vila Ana atacar de qualquer maneira para diminuir o prejuízo. Seja pelas alterações, seja pelo próprio espírito dos jogadores em campo, no final do segundo tempo acabaram empatando num lance semelhante ao gol palmeirense (pela distância): escanteio cobrado pelo Robinho, mas não para a área, onde se concentravam todos os jogadores, mas na intermediária onde o bom e velho Danilo, que havia ficado inexplicavelmente no banco. Ele arrematou rasteiro, de longe, no cantinho direito do goleiro Thiago, deixando 1 a 1 e a decisão para a próxima semana. O Palmeiras continua passando com outro empate ou com uma vitória. Só não vai à final se perder o jogo.
João Paulo, enquanto o fôlego deu, foi monstro!
Arbitragem
Marco Aurélio, Ricardo e Luciana: excelentes!
Sem os vícios de comportamento por se conhecerem os jogadores e os árbitros locais, Ricardo, Marco Aurélio e Luciana Silva Ramos deram conta do recado nos dois jogos, seguros na disciplina e na aplicação da regra do jogo (técnica), de parabéns. Dar nota seria injusto... Não houve as reclamações de praxe, nem as de praxe! Quer prova maior do que essa?
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