03 dezembro 2017

Palmeiras e Ponte Preta decidem o Amador de Jundiaí 2017

43 do 1º tempo, nessa falta, nos acréscimos, começou a derrota do Estrela da Ponte.
Ranieri cobrou, passou pela barreira e entrou no cantinho direito do gol


O zero a zero que persistia, agradava ao Estrela da Ponte, que havia vencido o jogo de ida semifinal por 2 a 0. Do outro lado, a Ponte Preta, como já fizera no primeiro jogo, esperava uma bola para decidir, provavelmente uma em cada tempo de jogo, revertendo o placar que lhe favoreceria nos critérios de desempate. Abusava das bolas dadas ao camisa 10, Caju, que fazia longos lançamentos buscando ora Maurão, ora Tiagão, sem resultados. Essa história começou a mudar quando o árbitro Ricardo, excelente, por sinal, marcou uma falta, já com 3 minutos dos acréscimos de 6 minutos dado. O Estrela todo no ataque, uma bola perdida, enfiada no contra-ataque para o camisa 9 da Ponte, Tiagão, cujo ofício é fazer gol, e ele arrancou na direção do gol e só parou agarrado pela camisa pelo Radisley, que levou o amarelinho, essa aí da foto. Ranieri cobrou, passou pela barreira e entrou no cantinho direito do gol do Banana, que nada pôde fazer: Ponte Preta 1 a 0. Fim do primeiro tempo! Sempre a mesma jogada, bolas enfiadas, com 5 do segundo tempo, Tiagão entrou chutou uma vez, o goleiro defendeu, ele não desistiu e fez o 2 a 0. Depois, foi a cera natural, principalmente do camisa 3 ponte-pretano, Maguila, nada fora do comum ou nada que o adversário não fizesse quando em vantagem. E o jogo seguiu com o Estrela em busca de um golzinho salvador; o técnico mudou o que pôde e virou um Deus nos acuda. Aí, de novo no finalzinho, desta vez do jogo, o Douglas "Seedorf" tentou sair jogando para o ataque, sozinho do meio de campo, perdeu para o Tiago Constância que carregou até o gol e decretou o 3 a 0, que parecia improvável. Mais uma final e o técnico Rodrigo em busca do seu 6° título, tem cinco: 1997-Caxambu, 2004-Cruzeiro, 2009-União da Vila, 2014 e 2016-Vila Marlene. 

Palmeiras 1 x 1 Fut Rap.  
Faltou emoção, o jogo foi morno, disperso...

O Palmeiras jogou o necessário para ir à final, como fez no primeiro jogo. Carrega a vantagem de ter a melhor campanha, e seu técnico, Jean, que deu o primeiro título da história à Macaca da Agapeama (2015), tenta dar o 7° ao Alviverde do Medeiros e torná-lo o maior vencedor entre os times ativos, até agora empatado com o Estrela da Ponte com 6 títulos cada um. O elenco é bom, reforçado com o atacante Itamar, que vai à terceira final seguida, contando com sua excelente defesa, desfalcado pela expulsão do Elivélton. Falta vibrar mais, falta sangue nos olhos, como se diz, falta mais espírito, elementos que faltaram ao adversário da final no jogo de ida da semifinal, quando perdeu por 2 a 0 do Estrela da Ponte. A esperança é que a diretoria técnica consiga extrair dessa rapaziada sua melhor condição técnica e sua motivação máxima, o adversário tem outro nível, diferente, muito diferente do Fut Rap. Então, teremos o jogo do primeiro (Palmeiras) contra o segundo (Ponte Preta), o que garante justiça na disputa. 

Arbitragem
Luciana, Marco Aurélio e Ricardo: excelentes!

Mesmo trio da semana passada, com excepcional desempenho nos dois jogos. Acho que os jogadores começam a aprender a respeitar mais suas senhorias, que estão ali para arbitrar, não para favorecer nenhuma cor de camisa. E em duas excelentes aribitragens, Ricardo, Marco Aurélio e Luciana passaram nesta manhã pelo Dal Santo garantindo que os melhores em campo vencessem, e foi o que aconteceu, sem num um tantinho assim, ó, de influência nos resultados. Uma reclamação, depois da cera feita pelo Estrela da Ponte no primeiro tempo e pela Ponte Preta no segundo tempo: o técnico Rodrigo achou 7 minutos de acréscimos muito (vencia por 3 a 0) e o adversário, pouco, mas alguém achou que seria outra coisa a reclamar? Então, passaram discretos e perfeitos técnica e disciplinarmente, como convém a árbitros centrais e assistentes. Valeu!








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