10 dezembro 2017

0 a 0 Ponte Preta e Palmeiras, decisão aberta

Esse rapaz, Caju, da Ponte Preta, está jogando muita bola, meu Deus! 

Ele não reclama, não levando cartão amarelo bobo por isso, não contesta colegas jogadores nem treinador, coisas que um bom sujeito não faz, mas joga, joga muito! Independentemente do placar de empate sem gols no primeiro jogo final, ele tem desequilibrado em favor do time da Agapeama, está jogando muita bola. Do outro lado, Alex, outro camisa 10 à antiga, meia desse nível, que ainda no primeiro tempo, ele enfiou uma bola açucarada, ninguém nem sabe como, para o centroavante Itamar, dentro da área, sozinho, cara a cara com o goleiro Limão, e não saiu gol porque não deu, mas deveria, de tão espetacular que foi o lance. Mas o Alex fisicamente ficou devendo, tanto que foi substituído. Parabéns, Caju, você é dez! Não porque use a 10...

No último jogo da fase de classificação deu empate por 0x0  Palmeiras e Ponte Preta. Depois disso, 5 jogos, e o Palmeiras só venceu o União Sorocabana por 1 a 0 nas quartas e empatou os demais (1 a 1 segundo jogo das Quartas de Final contra o União Sorocabana e 1 a 1 os dois jogos da Semifinal contra o Fut Rap), mas foi o suficiente para ir à final, jogando como se costuma dizer com o regulamento debaixo do braço. A Ponte Preta não fica muito distante disso: empatou com o  Real 12 por 2 a 2 e venceu por 4 a 2; perdeu por 2 a 0 do Estrela da Ponte e venceu por 3 a 0, completando 7 pontos em 15 disputados (o Palmeiras fez 6 dos 15 possíveis). 

A final, marcada para 9 da manhã deste domingo, começou 9 e 52, quase uma hora de atraso, mas final é assim mesmo, é amadorismo puro. E o primeiro tempo ficou marcado por uma ou outra arrancada em contra-ataques ou bolas passadas para os atacantes desperdiçarem gols, principal marca do jogo, gols perdidos. Não houve nenhum lance mais trabalhado, e nada a ver com respeito ao adversário ou coisa assim, deveu-se mais o 0x0 à pontaria exagerada em finalizações de muito longe ou erro em finalizações de perto. 
Faltas ora do lado da torcida da Macaca, ora no lado da torcida palmeirense...

O título está aberto, nem a vantagem do Palmeiras é muito segura, é terrível jogar pelo empate quando o adversário faz um gol e é igualmente ruim jogar com a obrigação de vencer ou vencer, como resta à Ponte Preta da Agapeama. Para eles, é menos complicado do que vencer um adversário por 2 a 0, como reverteram pra cima do Estrela da Ponte. Enfim, é aguardar domingo. 

Arbitragem

Albert Cosmo, ladeado por André Cosmo e por Alex Amaral, combinaram no vestiário a arbitragem que trouxeram a campo, de deixar correr quando era possível e de aplicar cartão quando se fizesse necessário, independentemente do tempo de jogo, independentemente da cor da camisa, independentemente do número da camisa, do jogador enfim. Fizeram isso muito bem. E tecnicamente foram bem, restando apenas a reclamação do Palmeiras, ainda no primeiro tempo, de bola na mão de jogador adversário, mas o árbitro, ato contínuo ao lance, de frente, convicto, mandou continuar, sinal de que viu o ocorrido e não interpretou como necessidade de marcação da falta. Excelentes! Parabéns.    










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