10 janeiro 2018

Ponte Preta demitiu o técnico Rodrigo, vice-campeão?

Um pelo outro...
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Não vem, não! Assim que terminou o jogo final, título do Palmeiras em cima da Ponte Preta, começou a circular notícia de que o técnico ponte-pretano não se sustentaria no cargo, em virtude dos investimentos feitos para o título, exclusivamente para ser campeão. E mais, que foram feitos trabalhos de bastidores que, em tese, ajudariam muito a vir o segundo título para o time da Agapeama. Não duvido de nada! ("Obrigado ponte Rodrigo já era": isso, constou em comentário no facebook de compartilhamento de matéria, já no dia do jogo).

Evidentemente, a nova diretoria, que assumiu esta semana, tem todo direito de reorientar os destinos da Macaca, inclusive trocando o técnico. Mas o Rodrigo não costuma dar título no primeiro ano de trabalho, ele forma o grupo dele, mesmo carregando a base que o acompanha, e junta outros valores que garantem, se o orçamento for mantido, título em seguida. De auxiliar técnico no começo do campeonato de 1997, título do Caxambu em cima do Bandeirante da Ermida, no Dal Santo, gol do Joel, foi ganhar o primeiro título em 2004, com o Cruzeiro, contra o União da Vila, no mesmo Dal Santo, gol do Gil Baiano, aos 43 do segundo tempo (o primeiro jogo havia terminado 0 a 0). Ali, o último título do time da Vila Maringá, prometeu dar um título ao time da Vila Rio Branco, e cumpriu a promessa em 2009, contra o Vila Marlene. Parece sina! Em cima de quem ele ganha título, acaba indo (e dando título). E foi para o Vila Marlene, não ganhou também no primeiro ano, mas deu dois títulos em três anos de trabalho, os títulos de 2014 e 2016. (Para manter a escrita, em 2014 ganhou em cima da Macaca da Agapeama, para onde foi nesta temporada). E o Jean, o jovem Jean? Ganhou o improvável único título da Macaca, em 2015, com a diretoria que assumiu agora e que o trouxe de volta para ser campeão outra vez? Uai, por que não? Ter sido campeão com o Palmeiras, ainda que leve toda a rapaziada com ele, não garante nada em 2018, o perfil exigido pelo torcedor da Ponte Preta é diferente do padrão médio de comportamento do grupo palmeirense deste ano, mas... Vai saber?  O Rodrigo tem mercado, só não trabalha se não quiser, por que não no próprio Palmeiras, numa troca um pelo outro, Rodrigo x Jean? Por que não?  

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