25 outubro 2018

"Tomamos dois gols de desatenção"(Dudu), "Não tem nada perdido"(Moisés): já era! "É difícil"(Gómez): impossível.

Foto internet: Marcod Brindicci/Reuters

Nos Jogos Olímpicos de Los Angeles, o vôlei do Brasil ganhou na primeira fase dos Estados Unidos de 3 sets a 0 e na final, tomou o troco: se achando, com o resultado que valia apenas a passagem de fase em primeiro, foi pro jogo final, que é outra coisa, como é outra coisa enfrentar o Boca Juniors na Bombonera, e deu no que deu, nos dois casos. No vôlei o Brasil não tinha mesmo cacife para vencer os americanos, não naquela altura do estágio que viria a atingir depois. No futebol, o Palmeiras está empolgado com a campanha que faz com o Felipão no comando, mas, peraí, gente! E os dirigentes top de linha que só sabem torrar dinheiro com jogadores de nível médio, vindos de toda parte, como esse Deyverson, que só jogou em time grande, tipo o Mangaratiba, do Rio de Janeiro, mas tem bom empresário, que o empurra pra algum time "de passagem" na Europa e o empurrou ao Palmeiras por cinco milhões, sei lá se de dólares, de euros ou de reais, dá no mesmo. É o clube que tem o melhor elenco: é nada! Se fosse o melhor, teria vencido a sexta fora de casa na Libertadores! Ganhou cinco antes contra umas babas, inclusive aquele time do Boca da primeira fase. Ali, todo mundo contundido, já se dizia que, se passasse, o time argentino seria outro, bem outro. E é mesmo! É o time mais valioso da Libertadores, viu, palmeirense desavisado. Mas o tal Roger Machado, que com o Atlético-MG já havia conseguido também o primeiro lugar geral da Libertadores e caído na primeira partida mata-mata seguinte, não enxergou um palmo à frente do nariz e achou que era genial, ele era o máximo e que a história seria outra e decidindo em casa todas as partidas decisivas, seria campeão: é nada disso. Agora, contra o Boca, deu pra ver que os sucessivos times montados nos últimos três anos pelos dirigentes que têm um talão de cheques assinado em branco no campo do valor não é tudo isso, basta procurar em Sport, Vitória, Goiás, Paraná, Curitiba, Chapecoense e outros nesse nível que estão lá quase todos os contratados, salvo os top dos empresários, que trazem um desejado e empurram dois ou três de contrapeso. Mas o Palmeiras gasta com salário dessa turminha toda, e contratos de longo prazo. Lembram do Ricardo Gareca, técnico que trouxe Tobio, Allionne e mais dois, todos com contratos de cinco anos, ganhando bem? Lembram dele? Pois é assim que a banda toca. Perdesse do time colombiano, caramaba! Não daria nem na cara que tinha entregado o jogo, o time B do Verdão equivale ao time de Barranquilla... Muitas vezes, no mundo da competição em geral, é preciso dar um passo atrás para dar os necessários à frente em futuro próximo, estamos cansados de ver, até em Copa do Mundo. Bastava ter colocado o "pior" que houvesse à mão no jogo contra o Junior Barranquilla, mesmo jogando em casa, e não ter vencido que estaria livre, agora, desses argentinos danados e da Bombonera. E essa derrota por 2 a 0, que praticamente sepulta qualquer chance de ir à final da Libertadores, contra o Grêmio. O Grêmio, sim, é macho! No Verdão, Felipe Mello é o cara! Confunsãozinha entre estupidez e força atlética. Mas eu tô mesmo é P da via!  
(Opinião, cada um tem a sua. Essa é a minha). 

Nenhum comentário:

Postar um comentário