30 outubro 2018

Depois da vitória do palmeirense Bolsonaro, domingo, amanhã é o 2º turno do Felipão. Mas tá difícil, muito difícil...

Foto internet: Cesar Greco/Ag. Palmeiras
O Palmeiras acreditava que arrancaria um bom resultado na Bombonera, mas não deu... O Palmeiras viajou até Buenos Aires para perder de 1 a 0 e repetir 1999, contra o River Plate, ano da conquista da Libertadores, quando fez 3 a 0 no Parque Antárctica, com Felipão no banco e Alex em campo. Alex...Mas cadê um Alex no time de hoje? O time é caro e comum, mas se acha! Desta vez, a realidade foi diferente, confundiram a vitória por 2 a 0 da fase de grupos, mas só os palmeirenses acharam o que todo mundo alertou que não era, que, passando para a fase eliminatória, o time seria bem outro nos mata-matas. Na ocasião, havia muita gente contundida do lado argentino, além de contratações permitidas pelo regulamento, tanto que o Boca Juniors é o time mais valioso da Libertadores, mas o Palmeiras tem Gustavo Scarpa valendo 9 milhões de Euros! Pode? Pode. Se o Palmeiras é quem mais gasta, azar. Ingenuidade não é, certamente não é, acho que você entende, são negócios, negócios, amigo. Amor, só a torcida tem. Para situações assim, um título por ano satisfaz o torcedor mais apaixonado, desde que o rosário de desculpas para as demais derrotas seja plausível, e nisso há mestres no Verdão, gente rodada, gente esperta porque aprendeu antes ou agora, não importa. 
Na real? É calça de veludo ou bumbum de fora, tipo um 3 a 0 ou eliminação, não acho isso de ganhar, ir para os pênaltis e seja o que Deus quiser ou que o goleiro é especialista, bobagem. Time campeão a gente conhece nos primeiros toques de bola, no jeito de correr dos jogadores. E o Palmeiras, me perdoe, palmeirense iludido, não é nada disso. Fosse bom, teria vencido o Cruzeiro na Copa do Brasil. Ah, mas ainda está no Brasileiro, 4 pontos à frente do segundo colocado. Tudo bem, mas só se considera o campeonato nacional como sendo busca pelo maldito G-4, que garante vaga na Libertadores. Então, pela lógica, o que conta mesmo é a Libertadores, certo? Até perder do Boca, o Palmeiras era o bicho-papão dos jogos fora de casa, havia vencido todos, nem empate tinha trazido para São Paulo, mas na única oportunidade que tinha que "não perder", perdeu, isso para mim basta para considerar um time médio, nada acima nem nada abaixo do geralzão. Acho que o Boca Juniors, pela tradição e intenção de ganhar a 7ª taça e se igualar ao Independiente, também argentino, joga um jogo em São Paulo contra um time normal e já sai ganhando por 2 gols de diferença. E esses Sul-Americanos, exceto os brasileiros, e dos brasileiros exceto o Grêmio, sabem como conduzir jogos assim, nem que haja um expulso, isso não muda, não aparece cansaço, desgaste, como reclamam os palmeirenses. Desgaste uma ova! Não são dois times, um para o Brasileiro e outro dividido para a Libertadores e a Copa do Brasil? Então? Fora da Copa do Brasil, os caras têm que estar fisicamente bem. Mas o Palmeiras não depende nem de técnica nem de físico, depende da cabeça de Felipe Mello, das reclamações do Dudu ou da estabilidade/instabilidade dos zagueiros nível Série B que comprou caro de outros times, empurrados por empresários espertos que sabem, e como sabem!, onde fazer bons negócios. Para mim, palmeirense desiludido, o maior risco é o de não ganhar nenhum dos 3 títulos almejados, nem a Copa do Brasil - que já foi pro vinagre - nem a Libertadores nem o Brasileiro. Mas vou torcer, vou sofrer. Talvez nem aguente assistir o jogo, tomo logo uns Rivotril da vida e apago. Se houver fogos umas três vezes, acordo, com certeza, e aí saberei que deu. Do contrário, levanto no dia seguinte e nem ligo o computador, nem o celular nem a televisão nem ligo rádio. Nem saio de casa. Porque acho que já era. 
(Opinião, cada um tem a sua. Essa é a minha). 

Nenhum comentário:

Postar um comentário