11 novembro 2018

A natureza tirou Flamengo e São Paulo do caminho ontem. Antes, o Grêmio. Tira hoje você, Verdão, o Galo.

Treino sábado na Academia. Foto internet Cesar Greco/Ag.Palmeiras
Nunca, mas nunca mesmo, as forças da natureza se uniram tanto para dar um título a um time como o empate do São Paulo com o Corinthians por 1 a 1, roubado ou não, com erro da arbitragem ou não, e com o resultado desastroso do Flamengo diante do Botafogo, ao ser derrotado por 2 a 1. Resta o Interenacional contra o Ceará, mas o jogo é lá? Xi, sei não, sei não... Mas, independentemente do resultado deste jogo aí, com uma vitória do Colorado sendo perfeitamente possível, levaria o time gaúcho a 64 pontos, 2 a menos do que já tem o Palmeiras, antes do jogo contra o Galo. E a questão é exatamente essa, o próprio jogo. O Palmeiras precisa repetir o Corinthians nas últimas conquistas, vencer de qualquer jeito, por meio a zero, se for o caso, gol nos acréscimos, se precisar, como convém a um campeão: o Fortaleza não ganhou os dois últimos jogos, um que lhe garantiu o acesso aos 49 do segundo tempo e o outro, de ontem, que assegurou o título, também já no final dos minutos de acréscimo? Isso é o que se chama sorte de campeão. E o Palmeiras tem tido, pelo menos até agora, essa sorte de campeão, vide os resultados dos concorrentes, caindo um a um pelo caminho, como o Flamengo, que perdeu de um time que tinha no cangote a zona de rebaixamento e que alivia um pouco e tira muito do ânimo do Rubro-Negro carioca. O São Paulo, esquece... Era o tal cavalo paraguaio de que tanto se fala no futebol. O Grêmio focou na Libertadores, achando que repetiria o ano passado e ficou pelo caminho, dançou bonito, perdendo a classificação em casa. Resta o adversário do Tricolor gaúcho, um time "de segunda", que veio da Série B, pegou um momento psicológico bom e taí, brigando pelo título ainda, levado mais pela igualdade na ruindade dos vinte concorrentes, deixando na frente quem tivesse o maior retão de motivação a mil. O Verdão está, desde a chegada do Felipão. Já são 13 vitórias e 4 empates sem perder, isso resume tudo. Azar dos outros com outras motivações! 
Hoje, em B.H., é ganhar ou ganhar! Jogando bonito ou jogando feio, tanto faz. Goleando ou com um golzinho chorado no finzinho do jogo, também não importa. Não precisa é ser gol irregular, roubado, isso é coisa de paixão de torcedor à antiga, precisa ser limpo, coisa de campeão legítimo, a ser reconhecido por todo mundo. Erro sempre vai haver, o árbitro está em campo para tentar acertar. E errar... E erra, não rouba. Hoje, palmeirense iludido, é a grande chance de mostrar competências: técnica, física, psicológica. O resto, a natureza já contribuiu com a parte dela, mais da metade! Hoje, palmeirense, é dia de se ligar cem por cento na tevê, no rádio, no radinho de pilha, para os que ainda têm, no rádio do celular, para os que já têm, e fazer uma corrente pela única comemoração possível no ano, depois das perdas dos títulos prometidos (pela imprensa aliada) do Paulistão, da Copa do Brasil e da Libertadores, torneios que o Palmeiras entrava como favorito à disputa do troféu maior em todos. Eu nunca caí nessa, nunca! Mas me chamam de corintiano, fazer o quê? Então, palmeirense iludido, é hoje ou não é mais! O jogo promete muitas dificuldades, inclusive porque tem essa conversinha de 17 jogos de invencibilidade. Só falta perder hoje, quando não pode, só falta...


(Opinião, cada um tem a sua. Essa é a minha).

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