17 junho 2018

Neymar = Messi, Gabriel Jesus = Cristiano Ronaldo: apostem, senhores!

Imagem de internet (dá pra ver o logo da Band...)

Esta Copa do Mundo está pendente para um lado, o dos goleadores, assim como as últimas premiações de melhor jogador do mundo, dividas entre Messi e Cristiano Ronaldo. Mais decisivo, o português tem levado a melhor. Na estreia do time português, contra a temida Espanha, fez o primeiro, tomou a virada, empatou, ficou atrás de novo, e num lampejo de gênio, numa falta, a última ação do jogo, colocou no ângulo e deixou empatado o confronto. Sai premiado melhor do jogo e candidato a melhor do mundo de novo. Messi, ao contrário, perdeu pênalti... Mas a Argentina tem um time, vai muito longe! Já Portugal, nem tanto, tem o goleador e só. E o Brasil, hein? Por que só se fala em Neymar? Porque ele faz por onde, ora? Mas o time recuperou o moral por causa do técnico Tite, não foi? E ele é, sim, candidato a herói também! Com ele, a ciência, finalmente, toma a frente da intuição, o que é muito bom e nos iguala aos melhores do mundo de novo e não nos deixar dependentes da condição psicológica favorável ou desfavorável de quem quer que seja, inclusive do Neymar. O gaúcho, aliás, já no Corinthians, e apesar do Corinthians, era admirado por muita gente não afeita somente à paixão clubística, mas críticos racionais, eu, por exemplo, me incluo nessa leva. Só não gosto do nepotismo de empregar o filho, com bom salário, coisa que criticamos em outras esferas da administração pública, ou vai dizer que técnico de um time como a Seleção não equivale mais ou menos a isso, mesmo não tendo dinheiro público na jogada, sendo entidade privada? Bom que se diga também que ter substituído o conterrâneo Dunga e ter elevado o status do capenga 6º colocado nas Eliminatórias Sul-Americanas na ocasião, não foi nada do outro mundo, foi tão somente um técnico formado, estudado, um treinador, contra um ex-jogador que fez parte de uma ação entre amigos por ser durão e por acharem os incautos e corruptos dirigentes da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) que o Felipão perdera a mão da coisa. Felipão, o durão, o grosseirão, o roceiro, outro gauchão? Que coisa, né? Felipão, último campeão do mundo com o time brasileiro, passou a ser espinafrado porque o time perdeu da Alemanha por 7 a 1: e perderia de qualquer jeito, fosse por 2 a 0 não repercutiria muito, que bobagem... Perdesse por 3 a 1 seria trista, e só. Mas foi grave, que de tão sério nos fez esquecer o 2 a 1 para o Uruguai no Maracanã na Copa de 1950, dizem alguns. Eu não acho. Foi acidente. Assim como a vitória recente sobre o time B da Alemanha, na casa deles, era mais ou menos lógico que viesse a acontecer, para selar o acordo de não piorar ainda mais as coisas, depois do intervalo no Mineirão. Ninguém sabia se eles "deixariam" ganhar, mas que não se esforçariam, eram favas contadas. Aos incautos, serviu. Aos críticos, não. E a estreia de hoje, contra a Suíça, é só uma estreia do Brasil, que já compareceu a 21 Copas do Mundo de 21 realizadas, e só perdeu as estreias nas duas primeiras edições do torneio, em 1930 (2 a 1 para a Iuguslávia) e em 1934 (3 a 1 para a Espanha). Então, assim como a Argentina não venceu, mas vai se classificar e vai muito longe no torneio da Rússia, é assistir essa estreia com a certeza de quem Neymar = Messi e Gabriel Jesus = Cristiano Ronaldo. Me cobrem. 
(Opinião, cada um tem a sua. Essa é a minha). 

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