03 abril 2014

Ok, Paulista, relaxa!, o pior já passou. Era previsível? Sim. Inevitável? Sim. E agora?

Agora é mexer-se, agir rápido com os pés no chão

Rebaixamento à Série A-2 do Paulistão com a pior campanha, sem uma única vitória, veio justamente quando se completam 10 anos do vice-campeonato paulista de 2004, início de um período glorioso do Paulista. Depois, foram altos e baixos e, nos títulos da Copa Paulista de 2010 e 2011 até se chegou a acreditar que ressurgisse, mas não deu. Agora, é juntar os cacos, trabalhar firme porque o trem espera na curva.

Em 2004, antes das finais (3x1 e 2x0 para o timaço do São Caetano, dirigido pelo Muricy), empatou duas vezes com o Palmeiras (1x1 no Pacaembu e 3x3 no Hermínio Ometto) e venceu nos pênaltis (4x3) e se garantiu na final. No ano seguinte, 2005, ganhou a Copa do Brasil, jogando contra times de 1ª Divisão, e em 2006 participou da primeira Libertadores. No ano seguinte começou o inferno astral com o rebaixamento à Série C do Brasileiro. Os títulos da Copa Paulista de 2010 e 2011 deram a impressão de ressurgimento, mas ficou na impressão.

E agora? É trabalhar! Trabalhar duro e profissionalmente, não adianta sonhar nem tergiversar a verdade: a realidade é dura. É concentrar energia nas pessoas certas nos cargos certos e num organograma enxuto, devidamente encaixado nos objetivos de longo prazo e no orçamento: os objetivos têm que ter o tamanho da receita, essa tem que ser a filosofia. Continuar fazendo futebol como todo mundo faz acaba por perpetuar o modelo perverso que condena os pequenos a não saírem mais da A-2 nem da A-3, e se sobem, são os candidatos certos ao rebaixamento imediato. Esse modelo transformou em sonho impossível a volta e a permanência na elite para Juventus, Noroeste, Inter de Limeira e América de Rio Preto, da Série A-3, e para Marília, Santo André, Ferroviária, Guarani e São Caetano, da Série A-2. Esses todos tradicionais!
Os clubes grandes e ricos querem isso mesmo, inverter o celeiro que eram os times do interior e empurrar eles seus refugos para os pequenos. Estes, enganados e sem outra saída, caem no conto de vigário. E como fazer futebol pagando os tubos para todo mundo quando nos 150 jogos do Paulistão 2014, por exemplo, em 54 deles a receita não conseguiu cobrir os custos? Isso aumenta o rombo financeiro e conduz times a fecharem as portas, e NÃO É ISSO QUE QUEREMOS PARA O PAULISTA: time limpo, associado ao nome da cidade, conhecido como Paulista de Jundiaí, que não pode ir ladeira abaixo. E não vamos deixar isso acontecer! Se a batalha for esse, Galo, pode contar conosco para o que der e para o que vier, estamos juntos, e juntos somos mais!

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