Isso aí é gente séria, como não tem igual no futebol, ok? Claro que a brincadeira da banana não passa de brincadeira oportunista, para chamar a atenção mesmo. Quem ouve o discurso dele agora vê coerência com o discurso do candidato a presidente do Palmeiras, voltado para deixar financeiramente administrável, como não fizeram nos últimos 10 ou 20 anos. E não abre mão disso e não engana quem é torcedor, como ele próprio é e como eu sou. E agrada a quem não deixa a paixão louca tomar conta, como eu, por exemplo.
O que realmente pegou? Com a entrada do São Paulo na jogada, elevando a oferta de 4 para 4,5 milhões de euros, forçou o Palmeiras a igualar a oferta ao Benfica e tudo caminhava bem. No salários do jogador (cerca de R$ 220 mil por mês + outros valores variáveis certos com o Verdão) tudo também estava acertadinho até o presidente reduzir para R$ 200 mil, aí o bicho pegou! (Os R$ 1,2 milhão para os intermediários estava aceito, não tem outro jeito de fazer negócio no futebol. E, pior, eles mordem de quem compra, no caso o Palmeiras, e outro tanto de quem vende, o Benfica. E quando você, torcedor, vir seu diretor muito interessado num negócio, saiba que é praxe metade dessa comissão paga por fora, vir para o diretor encarregado do negócio, ok? No caso, o Brunoro...)
Os empresários cresceram os olhos no salário oferecido pelo São Paulo, cerca de R$ 400 mil (parte variável, mais ou menos 20% vai para empresários!) e nos R$ 2,2 milhões de comissão! Aí, até eu! E pagos à vista pelo São Paulo! O pai do jogador bateu pé e avisou que não negociaria mais com o Palmeiras, foi quando ele teve "gastrite" (quá-quá-quá!) e não pôde nem treinar nem ir pro jogo contra o Fluminense.
Agora, segue pro São Paulo, ele que até outro dia mesmo o Benfica dava de graça, valorizado no Verdão, vai embora. Vá mesmo ser feliz em outro lugar, Alan Kardec, vai com Deus.
O Palmeiras vai seguir sua política de se tornar viável, com Paulo Nobre: dou o maior apoio!
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