25 outubro 2015

sem ser a volta da violência, nenhuma novidade: Marlene x Shangai e Ponte x Sport Sorocabana semifinalistas


Vila Marlene x Shangai
Ponte Preta x Sport Sorocabana
Agora, ninguém tem vantagem, tem que ganhar!

É uma pena o que se viu nos jogos de volta das quartas de final neste domingo, que mesmo com a palavra empenhada por dirigentes, volta a acontecer e alguma coisa precisa ser feita, não se pode conceber risco iminente para quem joga, para quem assiste, para quem frequenta ou para quem, por qualquer motivo, simplesmente passa pelos centros esportivos e inocentemente pode ser atingido por objetos arremessados a esmo, bombas ou rojões, que são, também, atirados dentro do gramado dando origem a paralisações, como já havia acontecido na semana passada no Romão de Souza, apenas em proporções menores.    

Maguila: ele não fez nada! Só o gol da classificação.

Jogo de ida - Jamaica 0 x 1 Vila Marlene
2° jogo         - Jamaica 1 x 1 Vila Marlene
Agregado            Jamaica 1 x 2 Vila Marlene class

O único dos 4 primeiros que corria risco era justamente o Vila Marlene contra o Jamaica, mesmo com a enorme a vantagem de poder até poder perder por diferença mínima. O adversário já havia mostrado ótimo futebol no jogo do Romão de Souza, domingo passado. E no Dal Santo, campo maior, facilitava a rapidez e o jogo insinuante do time do Jardim Tamoio. No ano passado, semifinais, o Vila Marlene ganhou por 1x0, e por 3x1 o segundo jogo, o que não se repetiu. Agora, com dois minutos, o Jamaica já havia chegado com perigo duas vezes (Luis Gustavo e Michel), e com 5 minutos, já abriu o placar, com o Mamadeira, depois de um escanteio pelo lado esquerdo em que a bola lhe foi passada em vez do tradicional cruzamento e dali mesmo, perto do córner, colocou no ângulo superior esquerdo (oposto) do goleiro Cristiano, golaço. O Marlene havia optado por Alexandre Silva e Julinho no meio de campo, ótima escolha do técnico Rodrigo. E o time só incomodou o goleiro Kléber aos 16 minutos, sempre nas bolas do camisa 21 Juninho, que parrou para o Caju que jogou para a área para o Itamar. A essa altura, a experiência contava muito e o jogo já havia equilibrado. E foi assim até o final do primeiro tempo. No 2° tempo, também aos 5 minutos, escanteio a ser cobrado pelo Juninho...Na cabeça do Maguila e...gol de empate. Ato contínuo, começou o festival de fogos, bombas e objetos atirados no gramado, dando origem à paralisação da partida e invasão de campo num tumulto geral. O jogo só recomeçou 20 minutos depois e foi tenso até o fim, com reforço policial.   Cristiano, Diego, Cléber (Maguila), Alex Rava, Caio, Alexandre Silva, Juninho, Julinho, Itamar, Bahia e Caju começaram pelo Marlene e pelo Jamaica, Kleber, Baroni, Gui, Renan, Andrew, Fábio Gomes, Luis Gustavo, Felipe, Michel, Camilo e Mamadeira. 

"Show", a classificação do Shangai passou por ele.  

Jogo de ida - Estrela da Ponte 1 x 2 Shangai
2° jogo         - Estrela da Ponte 1 x 1 Shangai
Agregado            Estrela da Ponte 2 x 3 Shangai class


O Shangai já começou o jogo classificado, bastava "não ter jogo", o que não interessava, de jeito nenhum, ao Estrela, que propunha o jogo principalmente pelas laterais, com Eric ou com o Fernandinho pelo meio. Lá atrás, Maranhão dava conta de cobrir as duas laterais. E o time foi para cima do adversário aos 4 minutos com muito perigo, numa cobrança de falta feita à perfeição pelo Eric. Aos 10 minutos, numa enfiada de bola o camisa 11 Alex perde gol incrível. Mas aos 16, depois de uma troca de passes na entrada da área do Shangai, um calcanhar do Fernandinho, deixou Alex na cara do gol para abrir o placar: 1x0 para o Estrela da Ponte. No intervalo, o técnico do Shangai reuniu a rapaziada ali mesmo no banco de reservas e o tom da conversa foram as bolas que o adversário ganhava em todas as divididas, a determinação, e ressaltar que não era possível fazer gol no momento em que o Shangai quisesse, havia um time a ser respeitado do outro lado que se fizesse dois a zero, mandava a vaga para o vinagre. E foi com esse novo espírito que o time retornou, valendo-se sempre de Mosquito por um lado e Duílio do outro em jogadas rápidas e tecnicamente bem feitas. E um jogador que entrara, Emerson Show, aos 10 minutos, depois de uma jogada dos dois, bola jogada para dentro da área, passou pelo centro da muvuca e quando parecia perdida na direção da linha de fundo, "Show" conseguiu alcançá-la e bateu de um jeito que só ele sabe explicar e decretou o empate, que caiu como uma ducha nas pretensões do time da Ponte São João. 


Jogo de ida - 9 de Julho 2 x 2 Sport Sorocabana
2° jogo         - 9 de Julho 0 x 3 Sport Sorocabana
Agregado            9 de Julho 2 x 5 Sport Sorocabana class


O Nove tem dado azar nos cruzamentos, como no ano passado, quando perdeu do Vila Marlene por 1x0 e ganhou por 2x1 do Vila Marlene. O Sport, que no ano passado empatou com o Jamaica por 0x0 e perdeu o segundo jogo por 2x0 e ficou fora, agora deu-se melhor, confronto definido contra a Macaca da Agapeama. O técnico Mauro Peixoto tem um dos melhores elencos à disposição, e se souber usar com parcimônia, vai longe. Mas é bom aguardar o desenrolar dos acontecimentos.  

Jogo de ida - Ponte Preta 3 x 0 GRII
2° jogo         - Ponte Preta 1 x 0 GRII
Agregado                       Ponte Preta 4 x 0 GRII Ponte class

Tendo feito o placar no jogo de ida, a Ponte Preta não desperdiçaria a chance de fazer novamente a final e reescrever aquela história de jeito nenhum! E tudo caminha para isso. O adversário, estreante na Série A, fez muito já chegando às quartas de final, teria que respeitar a hierarquia e os investimentos do adversário. Mas foi pro jogo, dificultou dentro dos seus limites. Complicado mesmo vai ser daqui para frente, contra o Sport Sorocabana, daqui para frente, o que vale é o título, nada menos que isso. Time para isso o jovem técnico Gian tem nas mãos. 

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Arbitragem
Claudemir Caputi ladeado por Inaldo José da Silva e Adilson Ramiro, que apitou o segundo jogo (Vila Marlene e Jamaica). Que teriam duas pedreiras pela frente, todos sabíamos, mas o Claudemir tem rodagem, e mesmo não estando cem por cento fisicamente, conhece o metiê como ninguém. Que teriam que tomar decisões tão delicadas, como no segundo jogo, depois dos acontecimentos lamentáveis das bombas e rojões, em que o Adilson Ramiro, o Ling, teve que se recolher e pensar no vestiário, ninguém imaginava tanto. E a decisão de seguir o jogo, então, mais difícil ainda. Mas deram conta do recado.   

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