30 dezembro 2013

times pequenos, "sigam seus mestres"!


 
Exatamente quem não deveria se preocupar com nada e de quem se esperaria saísse investindo a torto e a direito para apagar o fraco desempenho do ano passado e calar a boca da torcida, a maior e mais apaixonada, e para quem, teoricamente, o clube trabalha e os jogadores jogam, vai fazer o que a razão determina: economizar.
Gastou por volta de R$ 10 milhões por mês em 2013 com salários e os tais direitos de imagem (direito de imagem é artifício usado por quem ganha muito para sonegar imposto de renda), estabeleceu teto de R$ 7,5 milhões para 2014, vai disputar o Paulistão e a primeira fase da Copa do Brasil. Cadê a Libertadores? Daria R$ 1,5 milhão de lucro por jogo em casa, quantia que também perdeu ao ser eliminado já este ano. Junte-se a isso R$ 5 milhões perdidos pelas bobagens que os torcedores fizeram e o Timão perdeu os mandos de jogo. 
 
Homem rico e sério, o presidente Paulo Nobre viu que do jeito que é conduzido o futebol, a falência é o fim onde vai dar e montou um time de segunda categoria apropriado à Série B e, uma vez terminada, tentou implantar os contrato por produtividade, coisa comum entre jogadores em fim de carreira e de alto risco de desempenho, mais ou menos com os JOVENS que o Alviverde conseguiu mas que não são nenhuma garantia de nada. Acha que colou? Não, né?! O técnico Gilson Kleina ficou porque não tem vitrine melhor para ele, e ganhar menos do que ganhava já é muito! (Quá-quá-quá!). Provavelmente vencido pelo cartel de empresários, intermediários, pais, parentes e noivas e Marias-chuteiras que ganham - todos - comissão sobre negociação dos jogadores,  vai, pouco a pouco, cedendo e caindo na vala comum da qual é refém o futebol. Óbvio que se não tivesse ocorrido isso não iria atrás de dinheiro para Diogo, da Portuguesa, nem para Leandro, que custa quase o que o Santos recebeu pelo Neymar, um absurdo!
Já é norma em Santos não estourar orçamento, ainda que tente fazer uma loucura vez ou outra. Agora, está se valendo da Doyen Sports para trazer Leandro Damião (vai ser uma piada!) e da Teisa como parceiros investidores. O alvo é Lucas Lima, que tem mais nome de cantor sertanejo. Imagine o pedido do empresário de Rildo, da Ponte Preta, José Luiz Galante, de R$ 10 milhões! Mesmo que os parceiros trouxessem, caberia ao time pagar os salários e direitos de imagem altos porque é daí que saem as "gorjetas" de todo mundo envolvido, e nem Deus sabe quantas são.
Useiro e vezeiro em apresentar pacote de jogadores todo início de temporada, parece não vai ser assim este ano no Morumbi. Mesmo com os R$ 7 milhões na mão pela saída do Aloísio para o futebol chinês, a ordem é não exagerar, não fazer bobagem e, quem sabe, concretizar a permanência de algum jogador que já faz parte desse elenco, boa parte da base e outros tantos em caráter de empréstimo. Não espere nada diferente, são-paulino!
Quem não tem exposição de mídia dos grandes nem bilheteria corintiana, não pode, por nenhum motivo, pagar os tubos para técnico milagreiro nem para "ex-jogador" em fim de carreira sob pena de falir o futebol que administra. Quem quiser, que faça, mas saiba desde já, se é que já não sabe e tenta encobrir o sol com a peneira, que não leva a lugar nenhum. Melhor andar com as próprias pernas, e daí que seja rebaixado? Pior é responder com nome e bens pessoais, como vai passar a acontecer, olho vivo!   
 
 
  

 

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