03 novembro 2015

se a Prefeitura "deixar", o Amador de Jundiaí volta (ao normal). Quem duvida?


(A partir de notícia publicada no Jornal de Jundiaí "Delação premiada" termina só com a doação de 30 cestas básicas).

Meu Deus! A que ponto chegamos! Se a punição açodada não era mesmo a medida mais acertada, foi imatura, voltar atrás em algo tão sério muito menos, depõe - ainda mais - contra a competência jurídica das medidas tomadas três dias antes num dos principais campeonatos de futebol semiprofissional de São Paulo, o de Jundiaí. Ninguém pune 3 filiados com exclusão à toa, isso não é pouca coisa, não, não é coisa para se brincar. Evidentemente, qualquer que fossem as medidas tomadas -ou não tomadas - seriam bombardeadas de todo lado, mais uma razão a recomendar que somente se divulgasse em papel com timbre oficial depois de muito se pensar e repensar, de sopesar as consequências favoráveis e desfavoráveis à Liga, quanto à governabilidade do campeonato, e à viabilidade dos afiliados excluídos, que, em último caso, são, junto com os demais afiliados, a razão de ser da entidade. Assim feito, voltar atrás, nunca! (Mas, na prática, voltou-se atrás). E não sou nenhum tapado a defender burramente bater o pé nas punições, não é o que estou dizendo, apenas prego, como preguei quando foram divulgadas as medidas disciplinares duras, que não se sai atirando se não se tem munição para o tiroteio. 

Em se tratando de campeonato de caráter amador sem nenhuma vinculação oficial a nenhuma confederação, o que vale é unicamente o escrito no regulamento da competição. Então, por que excluir do próximo campeonato Sport Sorocabana, 9 de Julho e Jamaica? Por que o jogador que supostamente deu origem aos fatos que levaram à exclusão do adversário dele foi punido com suspensão de quatro e não a quarenta jogos? Ok, 3, 2 ou 1 único jogo como, no acordo posterior, jogadores de dois times acabaram sendo punidos? E vão cumprir quando?. 

Na várzea, todo saber não conta, não vale, pode ir para o cesto de lixo quando o que importa é descer ao nível rasteiro que é onde se joga, se paga e se administram os times, no informal mesmo, na palavra, olho no olho, cara a cara, sem medo nem presunção nem soberba. Não precisa ser douto para punir e absolver, nem de tribunal (ninguém sem ser esses que poderiam pagar dez advogados, como disseram, tem nem dinheiro para o ônibus nem para lanche do elenco, se liga!). O que vai acontecer eu não sei, mas posso supor a volta dos campos para os jogos com o compromisso dos times envolvidos de controlar suas torcidas, promessa que sempre fizeram e que nunca cumpriram nem vão nunca cumprir a partir do momento em que o resultado não lhes for favorável, como aconteceu nas confusões de 2015, ou não foi? Quem estava presente viu isso, e quem sempre esteve, na hora, sem ser adivinho, sabia aonde ia acabar, como está posto. Mas, compromisso assumido (Quá-quá-quá!), a bola volta a rolar, a Prefeitura libera geral (condicionalmente), como se espera mesmo venha a acontecer e, como se nada mesmo tivesse acontecido, a não ser a paralisação, que é ruim para todo mundo, a bola rola. Ou alguém duvida que seja assim que a roda gira? Ou que alguém tem peito para barrar o futebol amador? Nem a incompetência consegue fazer isso, nem. 

(Opinião, cada um tem a sua, e eu respeito, mas essa é a minha).

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